Dobradinha da Toyota e cinco marcas diferentes a ocuparem as sete primeiras posições, no ano em que a ‘TAP’ regressou à prova como patrocinador do evento
Ao fim de quase duas décadas de aliança, o Vinho do Porto deixaÂva de ser o principal patrocinador do rali, dando novamente lugar à companhia aérea portuguesa, que voltou a emprestar o apelido ‘TAP’ à nossa prova. François Delecour partiu disposto a repetir a vitória obtida um ano antes, e na fase iniÂcial do rali teve como principais adversários seu colega de equipa na Ford, Miki Biasion, e Juha Kankkunen, com o Toyota Celica, com o finlandês a surpreender pela sua rapidez no asfalto português da primeira etapa. Carlos Sainz, com o Subaru Impreza, perdia tempo a contas com uma suspensão mal afinada, tendo mais tarde tido problemas de caixa no Subaru. McRae, novamente, dava espetáculo, mas abandonou em Carvalho de Rei com probÂlemas elétricos. No inÃcio da segunda etapa, em Lousada, e tal como acontecera em 1992, o motor do Ford de Delecour calou-se e a deÂsistência foi inevitável, com Kankkunen a ficar na frente de Biasion, que viria a perder o seÂgundo lugar para Didier Auriol, porque com o abandono de Delecour tinha que dar pontos à Ford.
Auriol foi ganhando troços e tempo a Kankkunen, chegando ao final da 3ª Etapa a 41s do seu colega de equipa. Biasion já distaÂva mais de um minuto. Em Arganil, não houve alterações na classificação, embora ainda perÂmanecesse a dúvida quanto ao segundo lugar, que acabou nas mãos de Auriol, que ofereceu à Toyota uma dobradinha, com Kankkunen a vencer e a passar para o comando do Mundial.
Carlos Sainz minimizou as perdas com o terÂceiro lugar. No top 7, cinco marcas diferentes! Fernando Peres, em Escort Cosworth obteve um excelente quinto lugar, logo atrás dos piÂlotos de fábrica e, na sexta posição, ficou José Carlos Macedo, que levou o Clio Williams à vitória na novel categoria F2, com carros até 2 litros e duas rodas motrizes.