Nova ‘estrela’ da Lancia estreou-se na lista de vencedores com um majestoso triunfo. Inverno Amaral foi o melhor português
Assistia-se a um claro domÃnio da Lancia no Mundial de Ralis. O Delta era claramente o melhor dos Grupo A e, no Rali de Portugal de 88, o modelo italiano estreou uma nova versão: o HF Integrale, ainda mais competiÂtivo que o anterior Delta HF 4WD, que mesÂmo assim chegou para vencer facilmente o campeonato anterior. No capÃtulo dos pilotos, Miki Biasion era agora a estrela da companÂhia, ele que conseguira destronar Markku Alen da posição de ponta de lança da equipa.
Aproveitando bem um problema mecânico com a transmissão no carro de Alen, logo na especial de abertura no Autódromo do Estoril, perdendo vinte minutos, tantos quantos a peÂnalização averbada, Biasion dominou a prova a seu bel-prazer, oferecendo ao navegador de ocasião, Carlo Cassina a única vitória no Mundial, já que o seu habitual navegador, Tiziano Siviero, se encontrava em recuperação após um acidente nos treinos para o Safari. No segundo lugar terminou, distante, Alex Fiorio, ainda no Delta HF 4WD, com Yves Loubet em carro igual a completar o pódio.
Alen ainda recuperou até ao sexto lugar. Para que se perceba a falta de competitividade dos Mazda 323 4WD, Hannu Mikkola foi apenas quarto e Stig Blomqvist, com um Ford Sierra Cosworth de tração traseira, quinto. Pelo caminho ficÂaram nomes como Michael Ericsson (Lancia Delta Integrale), Didier Auriol e Carlos (Ford Sierra Cosworth) e Ingvar Carlsson (Mazda 323 4WD), o que justifica uma classificação com nomes menos sonantes. Também a nÃvel nacional, o Delta dominava os acontecimenÂtos, mas em 1988 ainda foi o Renault 11 Turbo de Inverno Amaral a terminar em primeiro, vingando-se assim dos problemas sofriÂdos no ano anterior. Pelo caminho, ficaram também Joaquim Santos, António Coutinho e José Miguel Leite Faria.