F1: Ferrari mantém silêncio perante rumores sobre pilotos
Surgem sempre mais rumores e teorias sobre uma equipa com a história da Ferrari do que com qualquer outra do pelotão da Fórmula 1. Em Itália há sempre quem não esteja satisfeito com o rumo das coisas quando a Scuderia não vence e de outros países surgem sempre “notícias” que tentam desestabilizar ou criar mais dificuldades à estrutura.
Neste momento, a Ferrari mantém o seu silêncio desde que surgiram os primeiros rumores vindos de Espanha sobre o interesse da Sauber/Audi em contar com Carlos Sainz, aproveitando o facto da equipa italiana não dar condições para que o espanhol vença e o piloto já ter trabalhado com Andreas Seidl, CEO da Sauber. Ganhou fulgor com os ecos no Blick da Suíça e levou aos comentários do consultor da Red Bull Helmut Marko, que por um lado disse não fazer sentido esse rumor, mas alimentou os boatos sobre o outro piloto da Ferrari.
Marko afirmou que Charles Leclerc tinha uma cláusula no seu contrato que poderia permitir a sua saída da Ferrari no final desta temporada, apesar do acordo ser válido até ao final da época de 2024. Isto conjugado com outros rumores sobre o interesse da Mercedes em ter o monegasco a fazer dupla com George Russell – deixando de parte um novo contrato com Lewis Hamilton – deu mais força a esta hipótese durante as últimas semanas da pausa da competição entre o GP da Austrália e o GP do Azerbaijão. Segundo Marko, Leclerc tem uma cláusula no seu contrato em que especifica que o piloto “tem que ter um certo número de pontos num determinado momento da temporada, geralmente no final do verão, para que o contrato seja renovado automaticamente”. O austríaco deu o exemplo da saída de Sebastian Vettel da Red Bull para a Ferrari, que teria ocorrido pelo mesmo motivo.
A especulação cresce sobre a Ferrari. Umas vezes é sobre a falta de mudanças de pessoal dentro da estrutura, outras é porque Charles Leclerc foi falar diretamente com o presidente e ultrapassou o chefe de equipa, e ainda que o desentendimento de Nicolas Todt, ‘manager’ de Leclerc, com Frédéric Vasseur por causa da equipa fundada por ambos – a ART – pode influenciar o futuro do piloto monegasco na Fórmula 1. No entanto, excetuando uma ou outra situação até ao GP da Austrália, faz-se silêncio na Ferrari.