WEC: Quatro Porsche 963 no centenário de Le Mans
A Porsche escolheu o Autódromo Internacional do Algarve para o primeiro teste do projeto no Campeonato do Mundo de Resistência da FIA (WEC), confirmando que no ano de centenário de Le Mans os germânicos vão colocar quatro Porsche 963 LMDh em pista na mítica prova de 24 horas. Serão três Porsche 963 operados pela equipa oficial Porsche Penske Motorsport no traçado francês e um carro operado por uma equipa privada. A Hertz Team JOTA terá a seu cargo uma das máquinas LMDh da marca alemã, sendo António Félix da Costa um dos pilotos ao volante do carro privado na edição centenária de Le Mans. Na Porsche Penske Motorsport, juntamente com os dois LMDh farão o restante rondas do WEC, a equipa competirá também com um protótipo híbrido do WeatherTech SportsCar Championship da IMSA.
A Porsche está determinada a maximizar as suas hipóteses de conquistar a sua 20ª vitória nas 24 Horas de Le Mans. Para o efeito, a equipa oficial da Porsche Penske Motorsport inscreveu um terceiro Porsche 963, depois do Automobile Club de l’Ouest (ACO) ter dado luz verde para o protótipo híbrido adicional. O carro terá o número 75, visto que 2023 marca o 75º aniversário do fabricante de automóveis germânico.
“Le Mans é o ponto alto de cada época da resistência, ainda mais este ano à luz do 100º aniversário da prova de 24 horas”, resumiu Thomas Laudenbach. O vice-presidente da Porsche Motorsport acrescentou que, “para nós, trata-se de maximizar as nossas hipóteses de conseguir a nossa 20ª vitória à geral em Le Mans no 75º aniversário da marca Porsche. É por isso que estamos a colocar em pista um terceiro carro. A história da corrida tem mostrado que os carros adicionais utilizados são muitas vezes o fator que, em última análise, faz a balança pender. Não temos de olhar muito para trás na história da Porsche Motorsport para ver provas disso: em 2015, o terceiro Porsche 919 Hybrid deu-nos a vitória em Le Mans”.
Aos comandos do Porsche 963 #5 estarão Dane Cameron, Michael Christensen e o Frédéric Makowiecki, enquanto no #6 vão estar Kévin Estre, Laurens Vanthoor e o três vezes vencedor de Le Mans André Lotterer. Felipe Nasr fará parte da tripulação para o carro #75. com os restantes pilotos a serem anunciados numa data posterior, mas com a certeza que vêm das tripulações que competem no IMSA. Para o Porsche #38 privado, estará António Félix da Cost, Will Stevens e Yifei Ye.
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O facto da Porsche ter preferido o Lotterer em vez do Antônio, é algo que não se entende. “Ah e tal mas o primeiro já venceu Le Mans”, também o Ickx venceu e não é por isso que o chamaram. Neste momento, na Europa, o Antônio é dos MELHORES pilotos fora da F1. É certo que vai estar num 963, mas será num projeto privado da JOTA, mas todos sabemos que não é a mesma coisa. Também me pergunto como é que o Albuquerque, um dos melhores e mais bem sucedidos pilotos de resistência nos últimos anos a competir nos… Ler mais »
O Lotterer foi contratado especificamente para este projecto, sendo o único piloto alemão do alinhamento que a Porsche apresentou. Claro que partilho do desapontamento, de ver o AFC relegado para uma equipa privada. Nunca é fácil para nós portugueses, aceitar que a escolha de pilotos obedece a vários critérios, além dos óbvios: talento e experiência. Para um construtor, a nacionalidade dos seus pilotos e os mercados que representam, têm também uma importância fulcral. Os programas desportivos estão apoiados no marketing e as vitórias estão tão intimamente ligadas ao prestígio, como ao inerente impacto comercial. A JOTA, no entanto, não é… Ler mais »
Entendo, partilho o seu pensamento e concordo com o que escreveu na íntegra. Neste momento, a JOTA é provavelmente a melhor estrutura privada do mundo, a par da muito bem financiada e muito estruturada United. Mas apesar de acreditar a 100% na JOTA, é uma bofetada de luva branca que nos dão. Acredito que as lágrimas do Antônio na Cidade do Cabo também reflitam isso mesmo. O Antônio merecia a estrutura oficial, se por um lado o carro e as soluções técnicas são as mesmas que a JOTA irá usar, a realidade é que a Porsche tem mais dinheiro para… Ler mais »
O António é piloto da Porsche na Fórmula E.
A Porsche optou por só ter este vínculo com o António para em caso de conflito de datas nos dois campeonatos não ter de escolher em qual competir, será sempre a Fórmula E.
Também não entendo, sobretudo o Filipe Albuquerque.
O Félix da Costa é muito estranho. Trocou (imagino) a DS pela Porsche a pensar na Resistência… e foi deixado de lado. Mas o Pascal Wehrlein também ficou de fora (se bem que a sua experiência neste campo não exista). O Filipe Nasr fazer parte da tripulação do 3º carro também é algo estranho – embora ele seja um bom piloto e tenha experiência neste tipo de carros.