F1, Günther Steiner: “Há apenas risco, não há benefício” na entrada de uma nova equipa
A FIA abriu recentemente o processo de candidaturas a novas equipas de Fórmula 1, mas isto não quer dizer que isso se suceda, apesar de existir pelo menos uma estrutura interessada. A Andretti Autosport/Cadillac pode vir a tornar-se a tão desejada 11ª equipa de Michael e Mario Andretti, sabendo de antemão que têm várias equipas contra a sua pretensão, contando com pouco apoiantes da sua causa. Se o facto da General Motors se ter juntado à Andretti, através da Cadillac, pode reforçar a candidatura, ainda há muitos protagonistas das atuais 10 equipas que pensam que não vale a pena uma nova entrada para a grelha, como acontece com Günther Steiner.
Em declarações à Sky, o responsável da Haas afirmou que “há cinco anos atrás podia-se adquirir uma equipa quase de graça […] agora, de repente, todos querem uma equipa”. Steiner explicou que as 10 equipas atuais estão neste momento com uma boa saúde financeira e que se “colocarmos uma 11ª equipa e se houver uma queda na economia ou algo parecido, de repente, tudo muda. Talvez tenhamos que lutar para sobreviver. Então, porquê correr esse risco se não há nada de positivo?”. O processo de candidatura da FIA declara que quaisquer candidatos aprovados exigirão a aprovação tanto da entidade federativa como da gestão da Fórmula 1. No entanto, Steiner continua cético que o aumento da grelha beneficiaria os concorrentes presentes neste momento. “Uma 11ª equipa, que vantagem traz? Não me cabe a mim decidir, cabe à FOM decidir […], mas não há nenhuma vantagem neste momento para uma 11ª equipa […], há apenas risco, nenhum benefício”.
Anteriormente, Christian Horner da Red Bull tinha dito que apesar de todos serem bem-vindos à F1, “tudo se resume ao dinheiro”.
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Bullshit! “Uma 11ª equipa, que vantagem traz?” Mais dois carros, mais dois pilotos… como adepto é o que me interessa! Se o problema é dinheiro, façam carros mais simples e mais baratos (mais pequenos e mais leves já agora). Vejo F1 porque gosto da competição, tanto se me dá se fazem uma volta em 1:20.000 com carros muito complicados ou em 1:25:000 com carros mais simples!
Ou uma volta 1:20:00 com carros simples como em 2004, muito mais simples que os híbridos, invistam em combustíveis 100% sintéticos, capturem CO2 e façam n-octano sintético, baseiam a F1 na Europa e evitem viagens de longo curso. melhor que 11 equipas são 12, quanto mais se queixam mais perdem em apoio dos adeptos de F1.
Mas se a F1 for só na Europa, deixa de ser um campeonato mundial, para passar a ser regional, não vejo ser essa uma solução a seguir; já no que diz a combustíveis sintéticos, e adiciono eu, ou motores a hidrogénio, aí sim estamos a falar e bem!
Existe o risco de uma equipa como a que representa e que tem um fraco desenvolvimento do carro ao longo do ano terminar e último e perder 💶 .