Dakar, Etapa 1: Carlos Sainz em modo ‘El Matador’, vence e lidera prova
Apesar do domínio na maior parte da etapa por parte de Mattias Ekstrom (Audi) foram Carlos Sainz/Lucas Cruz (Audi RS Q E-Tron E2) os vencedores da primeira etapa do Dakar 2023, depois de baterem Sebastien Loeb/Fabian Lurquin (BRX Hunter T1+) por 23s. A Audi esteve de novo mais forte neste Dakar, mas foi um ataque final da dupla espanhola que lhes permitiu chegar à frente da classificação, depois de maior parte da distância ter sido liderada por Mattias Ekstrom/Emil Bergkvist (Audi RS Q E-Tron E2), que terminaram apenas em terceiro a 47.0s da frente.
Yazeed Al Rajhi/Dirk Von Zitzewitz (Toyota Hilux T1+ Overdrive) foram quartos a 1m59s da frente, com Guerlain Chicherit/Alex Winocq (BRX Hunter T1+/GCK Motorsport) logo a seguir a 2m04s.
Vaidotas Zala/Paulo Fiuza (BRX Hunter T1+) Teltonika Racing foram sextos a 5m28s, na frente de
Orlando Terranova/Alex Haro Bravo (BRX Hunter T1+), com Nasser Al-Attiyah/Mathieu Baumel (Toyota
GR DKR Hilux T1+) a começar a prova de forma cautelosa e mais lenta, ao cederem 7m19s, sendo apenas oitavos classificados.
Brian Baragwanath/Leonard Cremer colocaram o seu Century CR6-T/Century Racing Factory Team na nona posição, e são os melhores duas rodas motrizes da prova.
Jakub Przygonski/Armand Monleon (Mini John Cooper Works Plus X-Raid) fecham o top 10.
Stéphane Peterhansel/Edouard Boulanger (Audi RS Q E-Tron E2) cederam quase nove minutos e
Apesar do terceiro lugar, e depois de ter ganho o prólogo Mattias Ekstron, caiu muito na classificação porque falhou um waypoint e viu-lhe averbada uma penalização de 15 minutos, passando de terceiro a 33s da frente, 13º posto a 15m33s de Carlos Sainz.
Filme da etapa
Yazeed Al Rajhi, foi o primeiro líder na frente de Orlando Terranova e Jakub Przygoński no Km37, mas depressa o vencedor de ontem, Mattias Ekström, passou para a frente, no caso seguido por Nasser Al Attiyah. Carlos “El Matador” Sainz passou de conceder mais de 2m40s ao líder, Mattias Ekström, no km 37, para ficar a mais de 3 minutos do seu companheiro de equipa no posto de controlo seguinte. Aí o ritmo do sueco permitiu-lhe aumentar a sua vantagem para mais de um minuto sobre Guerlain Chicherit e cerca de um minuto e meio sobre Stéphane Peterhansel e Yazeed Al Rajhi.
Pouco depois, Mattias Ekstrom mantinha a dupla dos BRX Hunter, Sébastien Loeb (a mais de 2 minutos) e Guérlain Chicherit (mais de 3 minutos) afastados no km 168. Yazeed Al Rajhi rodava em quarto, 11 segundos atrás do francês, com Carlos Sainz em quinto a 3m42s. Nasser Al Attiyah estava a 3m45s e Stéphane Peterhansel a 4m47s. A Audi ocupava o primeiro, quinto e sétimo lugares na estrada, enquanto apenas 5 minutos separavam os 7 primeiros nesta fase da etapa, ao Km 168.
Pouco depois, Mattias Ekström entrava nos últimos 100 km do especial ainda e sempre na liderança, mas a margem do sueco sobre Sébastien Loeb diminuiu para 58 segundos. Guerlain Chicherit era terceiro a pouco menos de dois minutos da frente. Já Carlos Sainz colocou o pé na tábua e em dado momento estava empatado com Guerlain Chicherit no quarto lugar.
Mattias Ekström acabou por ceder nos últimos quilómetros, perdendo para Carlos Sainz e Sébastien Loeb, que atacaram no final. O sueco teve de se contentar com o terceiro lugar, atrás do francês, que impediu uma dobradinha da Audi. Carlos Sainz começou o especial com o ‘pé esquerdo’, que não o de Messi ou Bernardo Silva, mas a sua atitude de nunca ‘desistir’ fez-lhe ganhar o dia com o seu 42º triunfo em etapas no Dakar.
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