Campeões 2022, WEC: Félix da Costa trouxe o título para casa
O WEC é a casa de alguns dos melhores talentos nacionais e a sua qualidade ficou mais uma vez novamente patente. Filipe Albuquerque e Henrique Chaves estiveram muito bem mas Félix da Costa esteve um furo acima e conquistou o título em LMP2.
A época de Félix da Costa até nem começou de forma muito brilhante com um sexto lugar em Sebring, mas a partir daí a tripulação do Oreca #38 da JOTA nunca mais terminou fora do pódio. Félix da Costa apenas festejou uma vitória, mas era a que todos queriam conquistar. O piloto português conquistou a vitória nas 24h de Le Mans e juntou a isso o título, tal como tinha feito Albuquerque em 2020, e juntou este título ao que conquistou na Fórmula E em 2020. Foi uma época tremenda do piloto português e dos seus colegas Will Stevens e Roberto González. Félix da Costa terá feito a melhor época no WEC, com rapidez, consistência e regularidade.
Nos LMP2 Pro Am também tivemos a bandeira portuguesa em destaque com a Algarve Pro Racing (James Allen, René Binder e Steven Thomas) a lutar pelo título nesta classe até ao fim mas foi mesmo a tripulação da AF Corse (Alessio Rovera, François Perrodo e Nicklas Nielsen) a levar a melhor.
Henrique Chaves também merece destaque, pois ajudou Ben Keating e Marco Sørensen a conquistarem o título em LMGTE AM, numa estreia tremenda do piloto português que conquistou Le Mans na sua primeira tentativa. Ficou em terceiro classificado no final e se não tivesse estado ausente da primeira corrida, poderíamos ter mais um português a festejar um título. A TF Sport (Aston Martin) venceu o título por equipas.
Em LMGTE Pro, no último ano dos GTE em pista (em 2023 já teremos apenas GT3 em pista) voltamos a ter uma luta Ferrari vs Porsche, com os mesmos protagonistas da luta de 2021. Alessandro Pier Guidi e James Calado, da Ferrari repetiram o triunfo do ano passado, mas sem a polémica da última corrida do ano passado. Mas a luta com a dupla da Porsche Kevin Éstre e Michael Christensen. A diferença foi de apenas de três pontos mas sorriu aos homens da Ferrari e, por conseguinte, à Ferrari, que conquistou o último título GTE e a última vitória em Le Mans com este tipo de máquinas, numa era que nos deu corridas fantásticas.
No segundo ano dos Hypercar, a Toyota voltou a vencer. Mas desta vez a concorrência deu luta. A Alpine começou bem o ano e venceu a primeira corrida e foi-se mantendo em posição de ameaçar o título, apesar da mais-valia dos Toyota. André Negrão, Nicolas Lapierre e Matthieu Vaxivière deram o melhor de si, mas foi mesmo a Toyota com Brendon Hartley, Ryō Hirakawa e Sébastien Buemi a conquistarem o título de campeões do mundo. Foi um segundo um pouco mais intenso, com uma bela despedida do LMP1 da Alpine, mas em 2023, começa de facto a era Hypercar, com a Peugeot (que já se estreou este ano com alguns apontamentos positivos), Ferrari, Porsche e Cadillac a juntarem-se a Toyota e Glickenhaus (ainda sem confirmação).
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