Todo-o-Terreno com caminho para ‘baixas emissões’ totalmente delineado até 2030
A FIA está contente com o seu primeiro Mundial de Todo o Terreno. Andrew Wheatley (Diretor Ralis da FIA) congratula-se com a diversidade de carros, que ainda assim devolveu muito equilíbrio, a ponto de se ter chegado às últimas provas com um ponto a separar os dois primeiros do campeonato.
Paralelamente a num mundo em que a indústria automóvel ainda não sabe muito bem “para onde vai”, o TT em geral, Dakar em particular já tem neste momento uma grande variedade em termos dos carros e das fontes de energia que os alimentam.
Por exemplo, na classe T1, há carros a gasolina, os Toyota, por exemplo, gasóleo, biocombustível, os BRX com o seu Hunter com o Prodrive ECOpower, um combustível com uma composição em que apresenta biocombustível de segunda geração fabricado a partir de resíduos agrícolas e de combustíveis criados a partir da captura de carbono que oferece uma redução de 80% nas emissões de gases com efeito de estufa em comparação com a gasolina tradicional.
Para além disso, há híbridos, elétricos, tração às duas rodas, tração às quatro rodas, buggies, SUV e protótipos. Como se percebe, tudo isto resultou num campeonato dinâmico.
Paralelamente, os organizadores do Dakar apresentaram a sua visão para o futuro e pretende caminhar para um futuro 100 % sustentável em 2030.
Para isso, este ano já houve a nova categoria elétrica T1-E, no próximo Dakar, 2023, os veículos a hidrogénio já podem ser inseridos nesta categoria T1-E, em 2024 e 2025 espera-se um grande aumento de protótipos nesta categoria, para 2026 o Dakar pretende ter a sua ‘elite’ todos em protótipos de baixas emissões, para, finalmente, em 2030, todos os concorrentes participarem com veículos de baixas emissões.