F1, Nicholas Latifi justifica-se: “O nosso carro nunca foi bom para ultrapassar”
Nyck de Vries aproveitou a sua oportunidade de estreia na Fórmula 1 com a Williams ao máximo, terminando o Grande Prémio de Itália em nono lugar. Contudo a narrativa no lado oposto da garagem foi muito menos alegre.
Nicholas Latifi ainda não conseguiu assegurar um novo contrato com a Williams para 2023 e parece cada vez menos provável que o garanta, após a corrida em Monza.
Apesar da sua experiência com a equipa, Latifi foi amplamente superado em todos os aspetos pelo colega de equipa Alex Albon, que chegou à Williams após uma ausência de um ano na F1.
Uma coisa é ser constantemente batido por Albon, mas o fracasso de Latifi em qualificar-se ou terminar à frente de Nyck de Vries é quase imperdoável.
Em declarações à Viaplay, após a corrida em Monza, Latifi explicou que o seu carro não está apto para fazer ultrapassagens:
“Penso que é aí que o carro deveria ter terminado [referindo-se a De Vries]. Perdemos seis, sete posições no início. Penso que se estivéssemos na frente [após o arranque], o carro tinha o potencial de permanecer na frente”.
“Mas o nosso carro nunca foi um carro para atacar e ultrapassar. É bom para manter a posição em que estamos e usar a nossa velocidade em linha reta para nos defender”.
Já era evidente muito antes do GP de Itália que Latifi não tem tido o desempenho exigido, mas ao garantir pontos na estreia, Nyck de Vries deixou inequivocamente claro que a Williams deve procurar um substituto para o canadiano.
O Autosport já não existe em versão papel, apenas na versão online.
E por essa razão, não é mais possível o Autosport continuar a disponibilizar todos os seus artigos gratuitamente.
Para que os leitores possam contribuir para a existência e evolução da qualidade do seu site preferido, criámos o Clube Autosport com inúmeras vantagens e descontos que permitirá a cada membro aceder a todos os artigos do site Autosport e ainda recuperar (varias vezes) o custo de ser membro.
Os membros do Clube Autosport receberão um cartão de membro com validade de 1 ano, que apresentarão junto das empresas parceiras como identificação.
Lista de Vantagens:
-Acesso a todos os conteúdos no site Autosport sem ter que ver a publicidade
-Desconto nos combustíveis Repsol
-Acesso a seguros especialmente desenvolvidos pela Vitorinos seguros a preços imbatíveis
-Descontos em oficinas, lojas e serviços auto
-Acesso exclusivo a eventos especialmente organizados para membros
Saiba mais AQUI
Se o carro é bom para manter posição, porque é que ele perdeu seis ou sete lugares na largada?
Provavelmente pelo Jet lag, o rapaz vem do Canada e tem problemas de concentração nos momentos chave.
Deve ser isso… 😀
Bem visto. E olhe, lido há pouco o seu comentário sobre o optimismo do Gui ( como é que ainda não viu que é o fan nº1, 2 e 3 do HAM?) ao colocar o 7 X campeão no 3º lugar final, relembre este que foi do 25º ao 3º. Sem DRS.
https://www.youtube.com/watch?v=1ZUfwjHMNrw
Outros tempos, outros carros e uma grelha com muito menos qualidade do que a actual.
Sim, outros carros, bem mais difíceis de pilotar do que os actuais como bem vimos com o estreante de Vries que até facilmente pontuou.
Mas o ponto era o nível de condução do Schumacher, mas pronto, hoje já não se liga a esse detalhe
Não sei se os carros eram mais difíceis de pilotar… eram diferentes, e o De Vries era um estreante na F1, mas com muita quilometragem em simulador e treinos livres.
Hoje também há pilotos com grande nível de condução, talvez mais do que em 92. Hoje temos um Latifi, naquele ano tínhamos uns dez “Latifis”
Nessa corrida, Berger largou das boxes e chegou em 4º… mais de metade da grelha abandonou.
Se o carro é dos mais rápidos na reta é difícil de compreender esse de argumento.
É pena o carro não poder responder… era uma daquelas “novelas” que eu ia gostar de seguir…