F1, Christian Horner: “Colton Herta é um talento entusiasmante”
Christian Horner, chefe de equipa da Red Bull, descreveu Colton Herta como um “talento entusiasmante em destaque”, enquanto aguarda por uma decisão oficial da FIA relativamente à superlicença do piloto americano que lhe permite pilotar na AlphaTauri já na próxima época.
O conselheiro da Red Bull, Helmut Marko, revelou no domingo à noite que tinha sido feito o acordo para que Colton Herta se juntasse à grelha em 2023, se a FIA lhe concedesse uma superlicença que lhe permita competir na maior prova do desporto motorizado do mundo. O americano também terá acertado a rescisão com a McLaren, que detinha os seus direitos como piloto para as próximas temporadas.
O jovem de 22 anos venceu várias corridas em cada uma das suas quatro épocas na IndyCar até à data e Horner diz que o piloto tem um enorme potencial que interessa à Red Bull.
“Penso que ele é um talento entusiasmante”, disse Horner. “Ele é um jovem americano, um rapaz que tem sido um talento notável nos EUA, por isso será muito interessante ver como ele se apresenta na Fórmula 1”.
“A Fórmula 1 tem obviamente uma popularidade crescente no mercado americano, neste momento, e ter um piloto americano bem-sucedido pode ser interessante para nós a longo prazo”.
“Temos contratos com os nossos atuais pilotos. A AlphaTauri e a Toro Rosso produziram um grande leque de pilotos para nós, quer seja o Sebastian [Vettel] ou o Max [Verstappen] ou o Daniel [Ricciardo], ao longo dos anos”.
Alguns chefes de equipa já se opuseram à aprovação da superlicença de Herta, até mesmo o CEO da F1, Stefano Domenicalli, tem demonstrado estar contra essa decisão, no entanto, segundo o RACER uma decisão sobre o assunto poderá ser tomada já este fim-de-semana, em Monza, e Horner diz que terá um grande impacto na forma como o resto do mercado de pilotos na F1 se desenrola.
“Essa é uma questão da FIA. Só precisamos de clareza sobre qual é a situação no que diz respeito aos pontos na superlicença. Isso desempenha obviamente um papel fundamental no carrossel do mercado de pilotos”.
Se Herta não receber uma superlicença da FIA, Horner diz que há uma hipótese de Pierre Gasly permanecer na AlphaTauri na próxima época, em vez de ser libertado para a Alpine, que tem demonstrado o seu interesse em contratar o piloto francês da academia da Red Bull para substituir Fernando Alonso.
“O Pierre [Gasly] está a fazer um bom trabalho na AlphaTauri, por isso não creio que haja vontade de mudar se não houvesse uma opção interessante disponível”, acrescentou.
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Herta na F1? Só se for para vender latas de Red Bull nos states…
Mais depressa lá colocava a Chadwick do que este, que de vez em quando lá ganha uma “corridita”, mas campeonatos nem vê-los…
Como já escrevi antes, nunca vi Herta correr, pelo que não posso falar das suas qualidades, ou falta delas, mas…
Para que servem então as fórmulas de promoção? Muitos pilotos da F2 e F3 também ganharam corridas, mas nunca chegaram à F1, porque nunca conseguiram os pontos necessários. Porquê abrir excepções, só porque o Herta é americano? Se ele fosse neozelandês, por exemplo, será que o entusiasmo seria o mesmo?
Diga um, sim basta um, piloto que tenha ficado de fora da F1 por não ter pontos suficientes. Um piloto que tivesse uma equipa realmente interessada em lhe dar um lugar na F1 mas tenha ficado de fora por causa dos pontos da licença. Fico a aguardar.
Não se “enxofre”, que não é preciso. Não sei se alguma equipa esteve interessada nalgum piloto que não tivesse os pontos necessários, o que sei é que nenhuma fez escarcéu por causa disso e, o que eu disse, inspirando-me no comentário do Miguel Costa, foi que muitos pilotos das fórmulas de promoção, apesar de vencerem corridas, nunca tiveram pontos suficientes para a F1.
E, já agora, acrescento que é uma vergonha que a equipa que mais pilotos forma, tenha de ir “pescar” fora, mais uma vez.
Entre a red bull e a McLaren não sei quem forma mais. A ex equipa de Senna e Prost até na indycar tem gente e mesmo assim foi buscar um piloto à Renault e o ano passado teve o litígio que teve para “roubar” mais um piloto. E considerando então as oportunidades que são dadas na F1 penso que a Red Bull tem um melhor histórico que a equipa laranja.
Conheço um Neozelandês adequado para a F1, até tem pontos para a super Licença, um tal de Scott Dixon, tem 41 anos mas é como o Alonso com mais garra que muitos jovens. Ver a Indycar é fácil basta ir à programação da Sport TV 4 às 20h de Domingo e ver o GP de Portland, não vai é ver grande coisa do Herta, podem vir com a desculpa da Andretti quando anda o mesmo que o Rossi na mesma equipa de certeza que não é assim tão bom.
Eu sei que é fácil ver a Indy, mas não me atrai, nem por andar lá o Grosjean.
Vi duas corridas, no tempo em que o Mansell por lá andou (e por causa dele). Sinceramente, não me despertou interesse nenhum. Os carros dão diferentes dos dessa época, com certeza, mas mesmo assim…
Sabe o que eu me lembro dessa “experiência”? Da cultura geográfica do comentador da SIC, que era quem transmitia as provas. Uma corrida foi na Peninsilvânia e a outra foi no Ôio (foi assim que ele pronunciou) 🙂
Eu recomendo canal cultura na TV, os comentadores brasileiros são excelentes, nem é preciso VPN. Eu também não suporto os comentadores da Sport Tv da Indycar ou do WRC, a Indycar ouço a Radio Indycar ou a tv na cultura sincronizado com a imagem da sptv.
O da Sport TV também não é muito melhor… na última corrida que vi não parava de dizer que quem comandava o campeonato era um Australiano ou Neozelandês de nome “Maglota”. Ainda pensei que com aquele nome fosse um piloto de ascendência aborígene ou maori, depois lá descobri que era o Scott Mclaughlin…
Alguém com 4 anos de experiência na indy e ainda por cima com apenas 22 anos não faz sentido nenhum não conseguir a super licença. A única razão de não lhe ser concedida é política visto a indy estar fora da fia e esta atribuir mais pontos as suas fórmulas inferiores. Com isso pilotos menos experientes ficam com uma fera de F1 nas mãos e depois não sabem o que fazer com ela, exemplo o canadiano da williams.
Não podia concordar mais.
Outra vez arroz? Só a F2 atribui mais pontos (e ligeiramente) do que a Indycar. Todas as outras modalidades da FIA estão ABAIXO da Indycar nos pontos para a Superlicença.
Ou seja, deu-me razão, obrigado. A fórmula secundária da FIA dá mais pontos do que uma principal que não pertence à FIA mas que está acima da F2. Obrigado.
E não concordo com o João Carlos Costa quando diz que a Indycar é um campeonato nacional, porque existem pilotos de várias nacionalidades e os dos Estados Unidos são uma minoria (são 8) o que realmente importa é a rapidez dos carros e o nível competitivo, o Grosjean não foi para lá e começou a ganhar corridas, até está ao mesmo nível que tinha na F1. A superfórmula tem os melhores carros logo a seguir à F1, mas a maioria dos pilotos são Japoneses esse sim é um campeonato nacional. Um desperdício porque a superfórmula podia ser uma boa alternativa… Ler mais »
Já nem me recordava essa do Grosjean, obrigado por recordar.
De facto, sem politiquices, poderíamos ter uma boa alternativa (ou até complemento e uma verdadeira fórmula de preparação) à F1.
Campeonato nacional, porque se disputa, na quase totalidade, dentro do mesmo país.
E só mesmo para concluir. Essa do ligeiramente abaixo não concordo nada. O 1º classificado recebe os 40 pontos da licença, sim. Mas já o 2º e o 3º apenas recebem 30 e 20 respetivamente. A partir daí já recebem como se fossem F3. Em comparação qualquer piloto da F2 colocado nas 3 primeiras posições recebe tanto como o 1º da Indycar, mesmo sendo uma categoria inferior à Indy. Volto a referir, para mim, isto é apenas política devido à Indy não ser FIA. Porque não consigo entender que um piloto com apenas 1 ano de F2 ficando nos 3… Ler mais »
O sistema de Super Licenças é completamente errado, como já ficou provado um rookie de F3 pode ganhar corridas na F1, o talento não depende dos pontos, pilotos que ganham corridas principais da F2, F3, Indycar, digamos 3 a 5 deviam ter acesso à SL de F1.
Correto, estou plenamente de acordo. Depois já era escolha das equipas (fossem elas desportivas, económicas ou estratégias de marketing).
A minha observação era baseada no processo atual, que é injusto valorizar mais a F2 e a F3 que a Indycar. Faz sentido algum que do 4º ao 10º da Indy se receba menos pontos do que os mesmos classificados da F3?
De onde vêm a maior parte dos pilotos da F1? Da F2 (e F3 antes). São as competições mais parecidas com a F1, mesmo ambiente, os pilotos trabalham com as equipas. Além disso na Indycar não faltam pilotos que andaram nas fórmulas europeias. Na Indycar geralmente os candidatos são veteranos. Na F2 e F3 muitas vezes são rookies ou no seu 2º ano. Claro que faz muito mais sentido apostar na F2 e F3 (senão para que servem?) mas deixar a porta aberta a outros. Situação está bem. Agora o Herta dentro da Indycar não fez nada relevante
Posso estar errada, mas penso que o sistema de pontos serve para evitar exageros… monetários, digamos assim. Mesmo o tão odiado Latifi conseguiu esse feito. Já o Mazepin, só entrou devido ao desconto do “cupão” covid.
Dei dois exemplos do lado mau, mas os pontos evitam que pilotos com dinheiro, mas sem resultados, cheguem à F1, como acontecia antigamente. Hoje, mesmo com dinheiro, têm de conseguir os mínimos “olímpicos”.
Eu não sou contra o sistema de pontos. Sou sim da forma como eles são atribuídos.
Vocês seriam sempre contra qualquer sistema porque é sempre impossível agradar a gregos e troianos e porque nenhum sistema é perfeito. Poderia sempre surgir um talento numa categoria inferior que por razões monetárias não pudesse ir para categorias superiores e obter pontos.
Completamente de acordo. Será uma aposta de risco, mas a Alpha Tauri foi criada para isso. Lançar Max com 17 anos foi um risco também, há riscos que compensam todas as outras falhas. O Herta tem um percurso muito interessante nas categorias de desenvolvimento, chegou ao universo da Indycar muito jovem e tem demonstrado estar à altura. Para lá das pistas é também uma aposta muito interessante, certamente que os responsáveis da RB também estão a pensar nisso, mas o Herta é bem mais do que um simples produto de marketing na minha opinião. Gostava muito de o ver na… Ler mais »