F1, O que precisa de fazer Max Verstappen para carimbar o título?

Depois de voar até à vitória partindo do 14º lugar na grelha em Spa-Francorchamps, Max Verstappen está cada vez mais perto do título.

O chefe de equipa da Mercedes, Toto Wolff, sugeriu que “estamos numa situação em que o campeonato será concluído na Europa, provavelmente”. Embora tecnicamente não seja possível, uma vez que só restam mais duas corridas na Europa em 2022, Países Baixos e Itália nos próximos dois fins-de-semana, o comentário hiperbólico de Wolff simboliza o quão destrutivo foi o ritmo de Verstappen em 2022.

Com apenas 216 pontos ainda em disputa nas oito corridas finais, incluindo mais um sprint no Brasil, Verstappen detém agora uma vantagem de 93 pontos sobre o concorrente mais próximo Sergio Pérez e 98 sobre Leclerc, tornando uma repetição da batalha pelo título de 2021 praticamente impossível.

Max Verstappen só precisa de mais quatro vitórias nas restantes oito corridas para selar o título.

Mas já é matematicamente possível que Verstappen carimbe o título em Singapura, ronda 17 do campeonato, com cinco corridas ainda para o fim. Para isso, o piloto de 24 anos precisa de vencer as próximas três corridas em Zandvoort, Monza e Singapura, mas Pérez e Leclerc não podiam marcar qualquer ponto, o que será extremamente improvável.

Numa possibilidade mais realista, o piloto neerlandês poderá carimbar o título na corrida seguinte, ronda 18, em Suzuka. Para isso, Verstappen terá de continuar a sua sequência de vitórias, ao passo que Pérez até poderia terminar cada corrida no segundo lugar. Desta forma, Verstappen teria uma vantagem de 125 pontos para o seu colega de equipa, com 112 apenas em jogo, o que daria automaticamente o campeonato a Max.

A fim de prolongar a espera até Austin, Pérez e Leclerc precisam de deixar Suzuka com uma diferença para Verstappen inferior a esses mesmos 112 pontos.

Dado o domínio de Verstappen e da Red Bull, então, a projeção é que Suzuka seja o placo mais provável para a segunda coroação do neerlandês na Fórmula 1.

Se Leclerc e a Ferrari conseguirem encontrar algum ímpeto para inverter a maré, ou se Verstappen se deparar com alguns problemas, então o Circuito das Américas, em Austin, poderá receber a sua primeira decisão do título desde 2015.