Os pilotos de F1 depois da ‘reforma’: Praia, não ter horários, Le Mans, Ralis…

Agora que se ficou a saber que Sebastian Vettel se vai retirar da F1 no final deste ano, há a curiosidade de saber se alguns dos restantes pilotos alguma vez pensaram em como seria a vida depois da Fórmula 1. Correr noutra disciplina? Ir para a praia com as crianças, ou o que quer que seja?

Daniel Ricciardo ‘confirma’ a praia: “Eu vou, de certeza. A primeira coisa que pensei foi que a vida seria menos caótica. Mas ainda não pensei muito nisso. Penso que o que nos habituamos mais é ao horário, sempre a trabalhar de acordo com um horário e uma hora.

E penso que essa seria a maior mudança, imagino eu.

Tenho a certeza que a vida para todos ainda seria ocupada, quer fosse começar uma família ou o que quer que seja, mas sim, não ia ter saudades nenhumas do horário da F1, os fins-de-semana, imensas corridas, outros eventos e aparições. Penso que essa seja a maior mudança. E acho que sentiria muito se abrandasse bastante…”, disse Ricciardo.

Já Alex Albon, naturalmente, ainda não pensou muito nisso: “não estou ainda a olhar muito para o futuro, para a reforma. Mas tenho a certeza de que tem de se olhar um pouco para isso. Mas não neste momento. Mas sim, vou procurar, não sei, uma casa de campo em Cotswolds ou algo assim? Isso seria muito agradável…”

Esteban Ocon também sente que isso ainda vem longe: “Não pensei nisso, ainda é demasiado longe para mim, espero. Sim, de momento não quero pensar na reforma. Mas depois da Fórmula 1, acho que há várias outras boas disciplinas para tentar.

Tantos carros diferentes para experimentar. Vejo por exemplo que Le Mans está a moldar-se de forma bastante impressionante neste momento, com muitas marcas boas que se estão a juntar. Claro que não estou a olhar para isso de forma alguma. Estou completamente focado na Fórmula 1, mas parece ser uma série bastante fixe, não sei, daqui a 10 ou 15 anos para tentar.

Kevin Magnussen esteve um ano fora da f1 e por isso sabe alguma coisa quanto a este assunto: “no ano passado fiquei a saber como é essa vida. Foi muito boa! Acho que mostrou que se sai da Fórmula 1 e há ainda muitas coisas a acontecer.

Fiquei muito feliz por ter mantido uma vida fora da Fórmula 1 enquanto estive na Fórmula 1 da última vez. Continuei a correr, fiz Le Mans com o meu pai como companheiro de equipa, isso foi muito divertido, corri num IndyCar, corri em Daytona em SportsCar e diverti-me muito. Isso de certeza. E eu não sentia que estava a perder a Fórmula 1.

Mas quando assistia às corridas doía um pouco saber que não ia voltar a fazer isso.

Por isso, acho que uma vez que me reforme para sempre, vou ter sempre saudades de conduzir estes carros e de correr nestes carros.

Penso que é realmente um enorme privilégio e, no ano passado, mostrou ou realçou o quão grande é esse privilégio. Depois de o perder e recuperá-lo, é muito fixe ser um piloto de Fórmula 1.”

Valtteri Bottas entreteve-se recentemente a dar água a ciclistas enquanto correm, claro, a ver uma prova da sua namorada ciclista: “Também é cedo ainda para mim, mas tenho a certeza que há tantas coisas fixes para fazer, os ralis são uma boa diversão, depois de F1 vou continuar a conduzir algo, isso é certo. Porque eu adoro conduzir. Mas para já não penso muito sobre isso…”