WRC: Temperatura no cockpit ‘controladas’, mas…
Os novos carros trouxeram também novos problemas às equipas do WRC. Nada de novo, é habitual que só depois da competição se iniciar se vão descobrindo problemas que necessitam ser resolvidos e desta feita, o novo sistema híbrido, que levou a que o sistema de escape deixasse de passar pelo centro do carro, tivesse que se deslocado para a direita.
Esse calor passa agora exatamente debaixo do banco dos navegadores, e no Rali de Portugal já houve quem ficasse quase com as botas ‘derretidas’.
Para além disso, a temperatura dentro dos carros chegou a valores inaceitáveis em termos de segurança, e por isso a FIA e as equipas não perderam tempo a intervir.
Curiosamente o problema colocou-se em Portugal, mas a preocupação foi ainda maior na Sardenha, pois as temperaturas do ar chegaram quase a atingir os 40º, o que levava a que dentro dos carros as coisas fossem ainda piores que em Portugal com temperaturas, por vezes de 70º dentro dos carros.
Por isso, e com os efeitos do calor a poderem potencialmente levar à desidratação da equipa, a FIA e as equipas avaliaram de imediato o que fazer, descobriram cinco medidas que atenuam a questão e mais três que careciam de homologação.
Várias medidas foram tomadas pelas equipas, desde modificar as aberturas do tejadilho, adicionar orifícios de ventilação das janelas, colocar película refletora nas janelas e tejadilho, melhor isolamento do compartimento do motor e especialmente do escape, neste caso através de revestimentos cerâmicos.
Deste modo a FIA conseguiu medidas que reduziram a temperatura do cockpit em cerca de 5º. Mas isso foram paliativos, agora falta uma solução permanente.
Fala-se em ar condicionado, mas tendo em conta que o problema foi agora atenuado, as equipas preferem ser cuidadosas quanto ao que fazer, por causa de gastos exagerados, até porque a questão de calor não se coloca muitas vezes durante o ano. Resumidamente, chegou ao ponto em que até uma questão deste calibre preocupa as equipas quanto aos gastos.
WRC,