Fórmula E: António Félix da Costa e DS preparam assalto ao título
António Félix da Costa esteve na luta pela revalidação do título da Fórmula E até à última na época passada. Não conseguiu atingir os seus objetivos, mas mantém o objetivo de recuperar o cetro conquistado em 2019/2020 e para isso continua a contar com a ajuda da DS Automobiles Techeetah.
A DS Automobiles e a Techeetah apresentaram a mais recente evolução do DS E-Tense FE21, monolugar com que irá disputar a Temporada 8 do Campeonato FIA de Fórmula E. Jean-Eric Vergne (campeão nas temporadas 4 e 5) e António Félix da Costa, o campeão da Temporada 6, mantêm-se como pilotos oficiais da equipa, que passou por alguns momentos conturbados durante a época passada a nível financeiro. No entanto, continuam a contar com os dois pilotos – e logo dois pesos pesados da disciplina – sendo um sinal claro de confiança naquilo que a equipa pode fazer na época que já se iniciou.
Após a conquista de dois duplos títulos (Pilotos e Equipas) nas épocas 2018/2019 e 2019/2020 do Campeonato do Mundo FIA de Fórmula E, a DS Automobiles e a Techeetah prosseguem com a sua parceria para a Temporada 8, agora assente numa nova estrutura. Mark Preston foi nomeado Diretor Executivo da Techeetah enquanto Thomas Chevaucher, Diretor da DS Performance, passa a acumular o papel de Diretor da Equipa: “Esta nova organização não afeta minimamente o nosso principal objetivo de conquistar mais títulos. Graças a esta nova estrutura, vamos estar mais concentrados do que nunca na competição, ou seja, aquilo que é realmente importante para a DS Techeetah e para a DS Automobiles”, disse Thomas Chevaucher, no momento da apresentação da equipa para a nova temporada, enquanto que para Mark Preston, CEO da Techeetah, “o desporto automóvel não se limita a aspetos técnicos. De modo a criar um futuro duradouro para a Techeetah, acredito que este é o momento certo para concentrar os meus esforços no crescimento futuro da equipa e da Fórmula E”. Para António Félix da Costa, Campeão de Fórmula E na Temporada 6, a equipa DS Automobiles Techeetah é “onde me sinto totalmente em família”, depois de três anos a trabalhar com a estrutura.
Primeiros sinais são positivos
No teste de pré-temporada, realizado em Valência na semana passada, os homens da DS estiveram em boa forma e saíram de Espanha com muitos dados para trabalhar nestas próximas semanas antes da primeira prova na Arábia Saudita.
Nas cinco sessões de teste durante os três dias programados, António Félix da Costa foi o mais rápido na sessão três (no segundo dia) e apenas na última sessão terminou fora do top 10. Já Jean-Eric Vergne, completou os três dias de testes de forma mais singela, mas ainda assim, foi o segundo mais rápido em duas das 5 sessões.
António Félix da Costa aparentava estar satisfeito após os três dias de preparação. “Até agora, tudo bem”, disse o português, sobre os testes em Valência. “Temos estado a fazer muitos testes e coisas em que temos estado a trabalhar desde o ano passado que precisavam de ser melhoradas. Este é um grupo de pessoas que trabalha sempre com ambição. Não estamos aqui para participar, estamos aqui para vencer. Estamos a enfrentar muitas coisas, por isso este campeonato vai exigir os nossos melhores esforços para o conseguir. O Jean-Eric Vergne ainda está lá e o JEV é ótimo. Damo-nos muito bem. Apesar de termos passado por uma fase de reestruturação, 95% das pessoas são as mesmas – ainda mais. Sabemos exatamente o que precisamos de trabalhar e tudo está a correr bem”.
O mais importante foi testar as novas soluções encontradas pela equipa, que não pôde fazer alterações à unidade motriz, já homologada anteriormente. Thomas Chevaucher afirmou antes do teste de Valência, que “com a unidade motriz homologada não podemos fazer melhorias nessa área. Melhoramos o software do carro e esperamos ter evoluído. Os pilotos pediram durante a época passada se podíamos melhorar algumas áreas do carro e estivemos a trabalhar no que nos foi pedido”.
Algumas das melhorias no DS E-Tense FE21 podem passar por solucionar problemas de degradação de pneus que os pilotos sentiram na época anterior. Vergne, afirmou que “o nosso maior problema foi o grupo onde ficávamos na qualificação. Ficamos constantemente no grupo 1 e isso já não vai acontecer no próximo ano. Em corrida, é verdade que perdemos algum desempenho. Isso devia-se à grande degradação de pneus, que algumas das equipas não tinham. Tentamos perceber o que se passava e acho que conseguimos, em conjunto, encontrar soluções para esse problema. Não digo que não possa ocorrer, mas sempre que tivemos problemas nesta equipa conseguimos dar a volta e tenho confiança que agora aconteça novamente.”
Ultrapassar a concorrência
A DS está confiante que serão mais rápidos e que com a alteração do formato de qualificação, consigam suplantar os adversários diretos. Thomas Chevaucher sobressaiu isso mesmo em conversa com o AutoSport e outros meios de comunicação social. “Esperamos ser mais rápidos em qualificação com este novo formato e encurtar a diferença de andamento para outras equipas. Estamos muito confiantes que conseguimos encontrar as melhores soluções e temos dois bons pilotos”.
Mas quais são os principais adversários da DS na nova época? Para o piloto português são “a Mercedes obviamente. Temos de prestar atenção à Venturi, porque pilotam um carro exatamente igual à Mercedes. Mas diria que são a Mercedes, Jaguar, Venturi, Envision, que conseguiram uma sólida campanha na época passada. Todas estas equipas têm bons pilotos que podem facilmente vencer corridas”.
Existe um sentimento generalizado, que fruto do novo formato de qualificação, a época 2021/2022 não chegará à última ronda com 9 ou 10 pilotos no limbo para conquistar o título. Vai continuar a ser renhido, mas deveremos ter dois ou três pilotos na disputa do mundial de Fórmula E.
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