WRC, em 2011 na Citroën: Quando Sébastien Loeb e Ogier ‘chocaram’ pela última vez

Por a 4 Dezembro 2024 14:35

Já os vamos vendo cada vez menos no WRC, Sébastien Loeb nem sequer pode, devido ao contrato com a Dacia, fazê-lo, mas quando coabitar na Citroën, a ‘coisa’ depressa começou a ‘pegar fogo’. E o ‘fim’ foi épico! É o que dá quando se juntos dois Machos Alfa na mesma equipa, mas o Mundial de Ralis agradeceu. Tal como a F1 quando Senna e Prost entraram em ‘guerra’…

Por vezes, quem tudo quer tudo perde. Podemos dar como exemplo o que sucedeu na McLaren no Mundial de Fórmula 1 de 2007, em que dois pilotos da McLaren, Fernando Alonso e Lewis Hamilton chegam à derradeira corrida com fortes aspirações de ser campeões e como a equipa, durante todo o ano, nunca ‘apostou’ num ‘cavalo’, quem venceu foram Kimi Raikkonen e a Ferrari.

Isto a propósito do ano de 2011 no WRC, em que se assistiu a uma série de controvérsias decorrentes da rivalidade com Sébastien Ogier, numa ‘contenda’ que já vinha de 2010: “O problema não foi o facto de eu ter concorrência dentro da equipa. O problema foi que, desde o início da temporada, a principal rivalidade veio de dentro da equipa, o que fez com que não tivesse o mesmo apoio, dentro da equipa, com que sempre contei.

E, finalmente, no final da temporada, vimos que estávamos perto de perder o título por essa razão. Ogier foi competitivo e a situação foi incomum para nós por causa disso. Eu não o consegui dominar como dominei o meu antigo colega de equipa e essa foi a diferença. A dada altura, houve alguns passos de estratégia da equipa que eu não gostei esta época. Mas, por fim, ganhámos os dois títulos e tudo foi perfeito”, disse Loeb, que admitiu que não ter dado a certeza que iria correr em 2012, fez ‘tremer’ Olivier Quesnel (Diretor desportivo da Citroën), que chegou a sugerir que a tensão dentro da equipa adveio do facto de ele próprio ter feito promessas a ‘Seb 2’ (Ogier) porque Loeb ainda ainda não tinha decidido se queria ficar ou não no Mundial em 2012: “Eu nunca sabia o que queria fazer no ano seguinte até que concluía que queria guiar. Todos os anos, a meio da época, havia uma altura em que pensava ‘já chega’. Depois quando as coisas corriam bem, pensava ‘hummmm’… ainda me divirto! Não nego que tenha dito ao Olivier durante a época que havia a possibilidade de me retirar no ano seguinte e, assim, ele só fez o seu trabalho”.

A meio de 2012, Loeb disse: “no próximo ano, pararei!”, e dessa vez não decidiu continuar. Parou mesmo…

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