Indy: Stoffel Vandoorne e Nyck de Vries vão testar do outro lado do atlântico

Os testes na Indy estão-se a tornar numa moda para os pilotos europeus, com o campeonato americano de monolugares a despertar cada vez mais interesse, depois da mudança bem sucedida de Romain Grosjean. Stoffel Vandoorne e Nyck De Vries são os próximos a experimentarem as sensações da Indy.

A dupla de piloto da Mercedes na Fórmula E irá para os “States” com o objetivo de entender a nova realidade e as exigências das máquinas. No dia 6 de Dezembro, Vandoorne terá a oportunidade de testar um Arrow McLaren SP, como sugeriu o CEO da McLaren, Zak Brown, em Setembro, porque a equipa planeia expandir-se para três inscrições até 2023. Será assim o regresso de Vandoorne ao “mundo McLaren” depois de uma passagem sem gloria na F1.

Nesse mesmo dia em Sebring, De Vries terá a oportunidade de testar , cortesia da equipa Meyer Shank Racing, vencedora das 500 Milhas de Indianápolis em 2021, depois de Mike Shank, proprietário da equipa ter elogiado o neerlandês.

Mike Shank disse ao autosport.com: “Estamos sempre a olhar para o futuro, não importa qual seja a nossa situação actual de pilotos. Estamos sempre atentos a quem está lá fora, a quem está a ter um bom desempenho e a pensar no que vão ser as necessidades. Estamos continuamente a construir e a evoluir a nossa equipa e, pelo menos na minha perspetiva, Nyck é um tipo que realmente se destaca, uma estrela. Campeão da Fórmula 2, campeão da Fórmula E… Será uma potencial mudança para nós? Não sei, mas vou certificar-me de que à medida que avançamos temos opções. Ele pode estar num protótipo, pode estar num IndyCar – só queremos ver do que se trata, e por isso já temos este teste agendado há algum tempo. Vai ser interessante ver como ele se compara com o Vandoorne por serem companheiros de equipa da Mercedes na Fórmula E, mas sabemos que ambos são muito bons pilotos. E é estranha coincidência que o tipo que anunciámos hoje para a nossa equipa IMSA, Tom Blomqvist, seja companheiro de equipa da Vandoorne no WEC. Está tudo entrelaçado”.