CPV Clássicos – Macedo Silva e Mora dividiram triunfos

Por a 1 Novembro 2021 15:11

A derradeira prova do Campeonato Nacional de Velocidades Clássicos aconteceu no Autódromo Internacional do Algarve, com a meteorologia a pregar algumas partidas.

A primeira prova ficou marcada pelos muitos lençóis de água que surgiram sobre o asfalto da pista algarvia a dificultar as prestações a pilotos e máquinas.

No arranque, João Macedo Silva (Porsche 911 RSR) largou melhor e fez a primeira curva em primeiro lugar, mas poucas curvas depois, Francisco Mora  (Porsche 911 RSR)  passou para a frente da corrida. No entanto, um pião de Mora atirou o piloto para o segundo lugar, com Macedo Silva na frente do pelotão. Rui Alves, Joaquim Jorge e João Cruz, todos em Ford Escort RS 1600 seguiam a alguma distância do duo da frente.

Mora dominou corrida 1

Na segunda volta, Joaquim Jorge tratou de agarrar o terceiro lugar à geral, passando Alves, enquanto Mora se aproximava de Macedo Silva, um ataque que se revelou bem sucedido na volta 4, com Mora a recuperar a liderança. Na volta 7, bandeiras amarelas, por desistência de Mico Mineiro (Ford Escort RS 1600), interrompendo de forma inglória a boa recuperação que estava a fazer, enquanto Joaquim Jorge e Rui Alves proporcionavam uma boa luta pelo último lugar do pódio. Na frente, Mora afastou-se de Macedo Silva e tinha a vitória praticamente garantida. Mora conseguiu rapidamente superiorizar-se ao seu opositor, que a contas com a necessidade de poupar o único jogo de pneus de chuva que tinha, tentou apenas ficar na frente do grupo dos Ford Escort. Como Mora não contava para o campeonato, o segundo lugar de Macedo Silva soube a vitória.

Joaquim Jorge fechou as contas do pódio, terminando atrás de si, Rui Alves e João Cruz, este último em Grupo 5, sendo os anteriores referentes à classe H75.

Nas demais categorias, Luís Liberal (Ford Escort RS 2000) venceu no Grupo 1 e foi 7º à geral, enquanto que Jorge Cruz (BMW 323i) terminou na frente entre os H81 com um 9º lugar à geral. João Cruz venceu em Gr.5, João Paulo Lima em H71 (Alfa Romeo Gt am), e Richard Bateman (Ford Cortina Lotus), único piloto em pista da classe H65, terminou a corrida em 17º à geral.

Macedo Silva carimbou título com vitória

Na segunda corrida, João Macedo Silva apanhou pista seca no início da prova e não deu chances a Francisco Mora. O piloto do Porsche 911 RSR já não tinha o constrangimento da poupança de pneus e pôde elevar a fasquia em termos de ritmo. Mora viu o seu adversário fugir e seria bafejado pelo azar quando desistiu com problemas técnicos, 

A vitória parecia no bolso de Macedo Silva que ainda teve de enfrentar a chuva que caiu no final da prova. Porém, a diferença para os Ford Escort RS que o perseguiam era grande e deu para o piloto do Porsche gerir o andamento até à bandeira de xadrez.

Entre os Ford Escort RS, a luta foi feroz entre Joaquim Jorge, António Soares e Rui Alves. Soares, ao volante de um carro do grupo 5, superiorizou-se a Alves, e ainda rodou na frente de Joaquim Jorge, que usou toda a sua experiência e na parte final aproveitou a pista húmida para reclamar o segundo lugar após o abandono de Francisco Mora. Rui Alves (Ford Escort RS) e Mico Mineiro (Ford Escort RS) fecharam os cinco primeiros classificados.

Ricardo Pereira no seu Ford Escort RS 2000 levou a melhor sobre Luís Liberal, em carro idêntico, na luta pelo Gr.1. O regressado Jorge Correa, com o seu Ford Capri 3000 GT, também esteve nesta luta até a pista começar a ficar mais escorregadia e acabou a corrida numa escaramuça com o Alfa Romeo GTAm de João Paulo Lima e Pedro Poças e no seu Porsche 924. A máquina alemã acabou por claudicar e quem levou a melhor foi o Ford. 

Contas feitas, João Macedo Silva venceu nos H75, António Soares no Grupo 5, Jorge Cruz (BMW 323i) foi o melhor nos H81, João Paulo Lima (Alfa Romeo GTAm) conquistou os H71 e Richard Bateman (Ford Cortina Lotus) foi o vencedor dos H65.

Nas contas dos títulos (que terão de ser confirmadas pela FPAK), Macedo Silva festejou a conquista nos H75, no Grupo 5 o título deverá ser entregue a António Soares beneficiando da majoração de pontos na última prova dos campeonatos nacionais (coeficiente de 1.5 aplicado) e em H81, foi Jorge Cruz a levar o troféu para casa. Nas restantes categorias por não haver mais de três inscritos não pôde ser atribuído o título de campeão, mas João Paulo Lima foi o vencedor nos H71. As tabelas classificativas da FPAK do Grupo 1 e Grupo 3 estão desatualizadas, o que não permitiu o calculo final do vencedor desta categoria.

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