Fórmula E: António Félix da Costa fica com a DS em 2022
António Félix da Costa irá manter-se na Fórmula E para a época 2021/2022 com a DS Techeetah, mesmo depois da instabilidade financeira que a equipa viveu na época passada.
Já há muito que se falava dos problemas da Techeetah, que colocaram em causa a continuidade de Félix da Costa na equipa, assim como a própria continuidade da equipa no campeonato. Foi noticiado que Sheng Li, o chefe executivo por detrás do proprietário da equipa Seca, e um investidor no Extreme E, estava à procura de investimento ou de uma possível venda da Techeetah, para solucionar o problema.
Félix da Costa nunca escondeu que pretendia manter-se com a equipa e chegou a dizer o seguinte em relação a isso:
“Eu estou a divertir-me muito aqui na Fórmula E e estou a lutar contra vencedores de Le Mans, campeões do DTM, campeões da Fórmula E, ex-pilotos de Fórmula 1. A qualidade nesta grelha é espantosa. E eu adoro isto. O meu plano é estar aqui e ajudar este campeonato a continuar a crescer, continuar a ter sucesso, fazer parte dele, fazer parte da mensagem de sustentabilidade. Portanto, se eu não estiver aqui no próximo ano, é porque alguém realmente fo*** tudo”.
A instabilidade que a situação da Techeetah trouxe na época anterior refletiu-se um pouco na performance da equipa, com alguns erros e com uma performance que permitiu ao piloto luso lutar pelo título, mas não com os argumentos do passado. Agora, com a Techeetah fora de cena e com a DS a assumir 100% da equipa, o ambiente deverá melhorar e a equipa poderá voltar a ter o ambiente necessário para voltar aos sucessos.
Félix da Costa vai para a sua sétima época na competição 100% elétrica, mas fez questão de assinar apenas por um ano. O AutoSport sabe que o piloto pretende manter todas as opções em aberto, pois 2023 será um ano de definição para o piloto. Com propostas concretas já recebidas do outro lado do Atlântico e com um lote de marcas prontas a entrar no endurance, quer pela via dos LMH, quer pela via dos LMDh, Félix da Costa está, neste momento, numa posição muito confortável. É indubitavelmente um dos melhores pilotos de endurance da atualidade e a performance em Le Mans, com 11 horas de condução e stints de grande qualidade, foram apenas a confirmação da qualidade do piloto, que já mostrou que se consegue adaptar com facilidade a novos desafios, que tem o talento para ser bem sucedido e que é um piloto que traz bom ambiente à equipa, atributos que qualquer equipa pretende. Além disso, com trinta anos, Félix da Costa tem agora a experiência de vários campeonatos e a maturidade de quem já passou por muito e quem já conquistou muito também. Assim, 2022 será um ano de “espera”, em que tentará voltar a ser campeão na Fórmula E, mas ao mesmo tempo tentará acertar as agulhas para o seu futuro a médio prazo, seja qual for o destino.
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Esperemos que a Fórmula E ponha regras para a qualificação, consiga conter exageros em pista e acabar com gremlins regulamentares para voltar a valer a pena ver.
A qualificação já está decidida e agora será justa: https://www.autosport.pt/velocidade/formula-e/formula-e-novo-formato-de-qualificacao-e-calendario-da-epoca-8/