Fórmula E: Robin Frijns faz a pole para a corrida 2, Mercedes e Venturi com dores de cabeça
Robin Frijns (Virgin), fez a pole para a corrida 2 em Diriyah. O piloto holandês que foi o mais rápido no terceiro treino, brilhou na qualificação.
Logo no começo da qualificação, tivemos a notícia que poderá afetar o resto do dia. A Mercedes e a Venturi não foram autorizadas a ir para a pista, com a Fórmula E a investigar os motivos da falha dos travões de Edoardo Mortara (saída de pista no final da sessão, no ensaio para a largada) que foi para o hospital, apenas por precaução. Nyck de Vries, Stoffel Vandoorne (Mercedes) e Norman Nato (Venturi) não foram autorizados a ir para a qualificação e aguardamos mais informações sobre se poderão ir para a pista mais logo, sendo praticamente certo que largarão do Pit Lane, por não terem feito qualquer volta. O monolugar de Mortara estava demasiado danificado para seguir para a qualificação.
O grupo 1 apenas deu um potencial candidato a Superpole, pois Mitch Evans (Jaguar) e René Rast (Audi), quando iniciaram a sua volta rápida já tinham visto a bandeira de xadrez, depois de uma volta de preparação demasiado lenta (as equipas arriscaram muito e os carros foram muito tarde para a pista). Oliver Rowland (Nissan) que liderava este “comboio”, passou a tempo, por uma nesga, e fez o melhor tempo, enquanto Pascal Wehrlein (Porsche), sem volta de preparação, não fez um tempo suficientemente competitivo.
No Grupo 2, onde estava António Félix da Costa (DS Techeetah), tudo decorreu dentro da normalidade. Oliver Turvey (NIO) surpreendeu e fez o melhor registo, seguido de Félix da Costa, que errou no fim da volta, perdendo algum tempo. Alex Sims (Mahindra), Lucas di Grassi (Audi), também garantiram lugar no top6 enquanto Jack Dennis (BMW) ficou fora do top6.
Quando o Grupo 3 foi para a pista tivemos a confirmação que André Lotterer (Porsche) também não faria a qualificação, depois de ele também ter tido um acidente que danificou em demasia o seu Porsche. Sebastien Buemi (Nissan), Jean-Éric Vergne (DS Techeetah) , Robin Frijns (Virgin) e Tom Blomqvist (NIO) conseguiram lugares no top6, numa altura em que Félix da Costa ainda tinha vaga para a superpole, mas seria difícil manter o lugar.
Do Grupo 4 apenas três piloto subiram ao top 6. Max Gunther (BMW) não conseguiu fazer um bom tempo, tal como Nick Cassidy (Virgin) e Alex Lynn (Mahindra) enquanto Sérgio Sette Câmara (Dragon), Nico Muller (Dragon) e Sam Bird (Jaguar) garantiram a lugar na Superpole.
Os seis melhores que passaram à próxima fase foram Turvey, Muller, Bird, Blomqvist, Sette Câmara e Frijns. Félix da Costa ficava com o décimo lugar para a corrida 2.
.@RFrijns with a magical lap around the #DiriyahEPrix track to secure his first-ever pole position in Formula E.
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— ABB FIA Formula E World Championship (@FIAFormulaE) February 27, 2021
Na Superpole Muller ficou cedo fora das contas, com um erro a custar muito tempo, Bird também errou no setor 2 e não fez o tempo que gostaria. A discussão foi entre Sette Câmara e Frijns, com o homem da Virgin a levar a melhor e a ficar com a pole para a corrida das 17h, hora portuguesa.
Destaque para a NIO que fez uma excelente prestação, com Turvey a brilhar, tal como a Dragon Penske, com as duas duplas de pilotos na Superpole. Frijns foi o mais forte e Bird desperdiçou uma boa oportunidade. Félix da Costa já começa nos pontos e se fizer uma recuperação como ontem, poderá até sonhar com o pódio.
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