MOMENTOS DO ANO 2020: Julho
O arranque da Fórmula 1 e CPR
Finalmente o fim e semana tão esperado, chegou. Na Áustria, os motores dos Fórmula 1 em competição voltaram a ouvir-se e em Castelo Branco regressou o Campeonato de Portugal de Ralis. Na F1, Valtteri Bottas venceu e foi a figura do fim-de-semana. Foi o mais rápido quando contava e não cometeu erros, ao contrário do seu colega de equipa que se colocou em desvantagem logo na qualificação. O Rali de Castelo Branco foi a prova que marcou o regresso do CPR, após quatro meses de interregno, e também da retoma das vitórias de Armindo Araújo, que já tinha vencido a prova de Fafe. Bruno Magalhães lutou muito e foi segundo, na frente de Ricardo Teodósio num pódio exatamente igual a Fafe…
Ferrari de mal a pior
Charles Leclerc e Sebastian Vettel abandonaram o GP da Estíria depois do monegasco ter colidido no seu colega de equipa. A culpa foi de Laclerc que foi demasiado otimista na manobra. Já não bastava a fraca competitividade do Ferrari SF1000 neste arranque de Mundial de F1, ainda por cima os seus dois pilotos auto excluíram-se da corrida depois de Charles Leclerc ter abalroado Sebastian Vettel. Mas este nem sequer era o principal problema da Ferrari pois bastou o primeiro GP do ano para perceber que a Ferrari ratava em maus lençóis. Em termos de performance pura, na qualificação percebe-se que a Ferrari estava em quinto lugar, atrás da Mercedes, Red Bull, McLaren e Racing Point. E assim ficou…
Pedro Antunes ‘batizou’ 208 rally 4
Dois dos novos Peugeot 208 Rally 4 marcaram presença em Castelo Branco, o de Pedro Almeida e Pedro Antunes. O primeiro, uma ligeira saída de estrada deixou-o fora de prova, mas Pedro Antunes mostrou bem o que pode andar o novo carro francês: “Gostei de tudo no carro, não houve pontos negativos. Comparativamente ao que estava habituado é sem dúvida um grande passo por parte da Peugeot e é definitivamente um carro mais competitivo”, disse Pedro Antunes.
WRC com 8 ou 9 provas e estreia da Estónia
A FIA e o Promotor do WRC pensaram ter encontrado um caminho para o Mundial de Ralis: recomeçar em setembro com o Rali da Estónia, num calendário de mais cinco (ou seis) provas que nesta altura estava longe de ser finalizado. Pendente estavam as hipótese Ypres e Croácia. Certo era que a Estónia iria acolher o recomeço, naquela que seria a estreia para o país de Ott Tanak, mas daí para a frente nem tudo correu como previsto com os cancelamentos definitivos dos ralis da Alemanha, Ypres e Japão.
Renault protestou Racing Point
A ameaça pairou após os testes de Barcelona, desapareceu quando a F1 não pôde arrancar em Melbourne, a meio de março, mas à segunda corrida do ano a Renault decidiu apresentar um protesto formal relativo à legalidade do Racing Point RP20/Mercedes, que como se sabe era chamado de Mercedes cor-de-rosa. Depois de Sergio Perez e Lance Stroll terminarem em 6º e 7º no GP da Estíria, depois duma boa recuperação do 17º e 13º lugar, a equipa francesa decidiu apresentar um protesto formal, questionando a legalidade do Racing Point RP20.
Alonso confirmado na Renault
Foi confirmado que Fernando Alonso iria regressar à F1 em 2021, à Renault, equipa com que obteve os seus dois títulos de Campeão do Mundo. Foi esta a forma encontrada pela Renault para tentar voltar ao pináculo da modalidade e para o conseguir nada melhor do que o fazer com o espanhol.
Arranque da velocidade
Depois dos ralis também a velocidade arrancou, no Algarve, com o Open de Velocidade, Clássicos, Legends, Historic Endurance, Group1, Troféu Mini, Kia GT Cup e Super Seven by Toyo Tires. Um programa de luxo, sendo que nos autódromos as condições para criar bolhas eram bem mais fáceis. E assim foi…
Os sete trabalhos da Red Bull na Hungria
Mais do que o triunfo de Lewis Hamilton, a expetativas da Red Bull baixavam dramaticamente no sábado à tarde, uma vez que, a arrancar de sétimo num circuito como o de Hungaroring, dificilmente o pódio poderia estar na mente da equipa. Mas a equipa ainda cairia mais fundo antes de se reerguer: Com a pista húmida da chuva que tinha caído, Verstappen não conseguiu evitar uma saída de pista quando se dirigia para a pré-grelha, danificando a asa dianteira e a suspensão anterior esquerda. Os extensos danos no RB16 apontavam para o abandono, mas a equipa mostrou que não queria ver o seu carro desistir antes da corrida começar e, num grande esforço, os mecânicos de Milton Keynes conseguiram em vinte minutos recuperar o monolugar, permitindo a Verstappen alinhar para a corrida de domingo, por vinte e cinco segundos.
F1 regressa a Portugal: Sonho tornado realidade
Tornou-se realidade, a F1 veio mesmo para Portugal, no que foi o produto do sonho de várias pessoas que viram nascer uma oportunidade, foram atrás dela e concretizaram esse sonho. Um dia, em fevereiro deste ano, quando se ficou a saber do cancelamento do GP da China, Eduardo Freitas telefonou a Paulo Pinheiro que por sua vez falou com Ni Amorim. O líder do AIA de imediato começou a fazer contactos ‘exploratórios’, Ni Amorim mandou uma carta para a FIA e a partir daí só lhes restava esperar e darem as melhores respostas possível às questões que viessem do “outro lado da linha”. O processo avançou, a Liberty Media e a FIA entraram numa espiral de avanços e recuos, e todo este processo teve o seu epílogo com a confirmação da realização do Grande Prémio de Portugal Heineken de Fórmula 1, no fim de semana de 23 a 25 de outubro no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão.
Confusão com o Azores Rallye
O diretor regional da Saúde revelou que as declarações de Rui Moniz, presidente do Grupo Desportivo Comercial, ao Açoriano Oriental, em que este referia que o Azores Rallye já tinha luz verde da Autoridade de Saúde Regional (ASR) para a sua realização no próximo mês de setembro, não eram verdadeiras, mas o Grupo Desportivo Comercial reagiu, mostrando-se surpreendido com declarações da Autoridade Regional de Saúde, através de Tiago Lopes, da ARS, e interlocutor do Governo dos Açores. Uma enorme confusão, que se esclareceu. Era maus sinais, e no fim não houve mesmo Azores Rallye…