GP Portugal F1: Tudo para uma grande corrida
Uma das questões que mais se coloca é que tipo de corrida pode ter o AIA. Claro que com o favoritismo da Mercedes e sabendo-se que os W11 são quase perfeitos, ainda mais quando comparados a todos os outros, o facto deste ser um traçado muito exigente, pode redundar numa corrida muito interessante. A curva 1 não é um local de ultrapassagem, será como a primeira curva do Red Bull Ring, rápida e com muita gente a sair da trajetória, como George Russell já alertou, mas a travagem para o gancho, sim, vai haver ali muita confusão.
Depois começa o ‘carrossel’ e aí desconfiamos que pilotos como Max Verstappen ou Daniel Ricciardo são bem capazes de encontrar pontos de ultrapassagem onde menos se espera. Podíamos aqui inclui Lewis Hamilton, mas o mais provável é não ter ninguém à frente para ultrapassar, caso se mantenha a tendência.
O gancho à esquerda da Torre VIP é um ponto de ultrapassagem para todos, mas a curva 12, Portimão, nem tanto, exceção feita a pilotos audazes como os referidos. A curva 12 é cega e por isso muito difícil. O facto de se dever posicionar o carro no centro da pista pode permitir trajetórias diferentes a outros pilotos e apesar de ser um ponto de ultrapassagem pouco evidente, pode haver ali surpresas.
Depois, a curva Galp, que dá acesso à longa parabólica antes da reta da meta, vai ser decisiva, pois o ponto certo para a trajetória é por fora, para obter a melhor linha, e ganhar velocidade cedo, mas ao fazê-lo os pilotos podem estar a abrir a porta a outros que venham colados. Por tudo isto, aliado ao desconhecimento que os pilotos têm da pista nos atuais F1 é mesmo a melhor incógnita para a corrida. George Russell, piloto da Williams, está entusiasmado: “Estou muito animado. É um circuito espetacular, muito ondulado, com muitas curvas cegas o que adiciona muito carácter. Obviamente que agora temos de esperar para poder pilotar com estes carros, mas vamos ver”, disse. Apesar dos elogios, Russell falou da primeira curva do traçado: “estou surpreendido porque não vamos fazer o loop. Seria melhor ter uma curva lenta depois da longa reta”, disse Russell. Simples, foi a FIA que escolheu.
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Espero estar errado mas duvido que o AIA dê grandes ultrapassagens com excepção da longa recta da meta onde irão usar DRS. Digo isto porque é um circuito que exige muito apoio aerodinâmico e como se sabe estes carros não conseguem rodar muito colados de forma a tentar ultrapassagens nas travagens.
Também concordo com a opinião do George Russel, se usassem a curva lenta no fim da recta da meta talvez abrisse mais hipóteses de ultrapassagem nas curvas seguintes.
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