GP Hungria F1: 90ª pole de Lewis Hamilton
Sempre que achamos que já vimos o melhor de Lewis Hamilton, o campeão mundial eleva a sua prestação a outro nível. Lewis Hamilton assegurou a 90ª pole-position da sua carreira na Fórmula 1 e vai partir para o Grande Prémio da Hungria da pole position, depois de bater o recorde de Hungaroring por mais de um segundo.
O inglês irá partilhar a primeira fila da grelha com o seu companheiro de equipa Valtteri Bottas. O duo da Racing Point reservou para si a segunda linha da grelha, seguido pelos dois Ferrari, que relegaram o autor da pole do ano passado, Max Verstappen, para o sétimo lugar.
Lewis Hamilton (Mercedes F1 W11) obteve a pole position para o Grande Prémio da Hungria de Fórmula 1 depois de mais uma sessão em que não permitiu veleidades aos seus adversários, especialmente Valtteri Bottas (Mercedes F1 W11) que apesar de ter melhorado substancialmente na sua derradeira volta, não conseguiu bater o seu colega de equipa que fez melhor por 0.107s, isto numa sessão em que os Mercedes voltaram a não dar quaisquer hipóteses a concorrência.
Na terceira e quarta posições ficaram os dois pilotos da Racing Point, com Lance Stroll (Racing Point RP20/Mercedes) a bater o seu colega de equipa Sergio Perez (Racing Point RP20/Mercedes). Recorde-se que este 3º e 4º lugar desta equipa é bem diferente do que fez a Force India, que nunca andou bem no Hungaroring.
Dois Mercedes, dois Racing Point, dois Ferrari. A Scuderia melhorou significativamente face à Áustria, mas Vettel está a 1.3s da frente. Muito em qualificação. Ainda assim Sebastian Vettel (Ferrari SF1000) bateu o seu colega de equipa Charles Leclerc (Ferrari SF1000). Os Ferrari são os primeiros do Top 10 a começar a corrida com as borrachas mais macias.
Este ano, é a primeira vez que ambos os Ferrari conseguem chegar ao Q3.
Os homens da Scuderia ‘prometem’ uma boa luta com a Racing Point na corrida e também com Max Verstappen (Red Bull RB16/Honda), que teve alguns pequenos problemas com o motor nesta qualificação, embora não estivesse em condições de fazer muito melhor. O holandês terminou a quase 1.5 segundos de Hamilton, depois de se queixar da maneabilidade do seu RB16 nas curvas de média velocidade.
Lando Norris (McLaren MCL35/Renault) foi oitavo na frente de Carlos Sainz (McLaren MCL35/Renault) com Pierre Gasly (AlphaTauri AT01/Honda) a fechar o top 10.
Pierre Gasly reportou um “grande problema” com a sua unidade motriz Honda durante a Q1 e as suas preocupações foram levadas para a Q2, com o o francês a dizer que estava preocupado com a “destruição do motor”. Ainda assim, fez o suficiente para passar à Q3.
Q2: Alex Albon e os dois Renault eliminados
Ambos os Renault, os Williams e Alex Albon ficaram na Q2. Alexander Albon (Red Bull RB16/Honda) está a ter um fim de semana terrível e foi apenas 13º depois da sua última volta na Q2 ter sido ‘perdida’ logo no primeiro sector devido ao tráfego em pista: “Desculpem, rapazes, mas eu disse-vos, não me ponham no tráfego”, disse um zangado Albon via rádio à sua equipa no final da sua qualficação.
Na Renault, Daniel Ricciardo foi o melhor com o 11º tempo, ficando a 0.153s de Pierre Gasly, que com problemas de motor passou à Q3. Esteban Ocon ficou-se pela 14º posição. O australiano não conseguiu melhorar o seu registo na Q2, enquanto os ganhos com pneus macios de Esteban Ocon só foram suficientemente bons para fortalecer a sua posição no 14º lugar.
George Russell vai partir na 12º posição para o Grande Prémio da Hungria, enquanto Nicholas Latifi arrecadou o 16º tempo nesta sessão.
Uma semana depois de ter quebrado a sua série de eliminações na Q1 que durou mais de um ano, a Williams conseguiu que ambos os seus carros passassem à Q2 no Hungaroring.
Q1: Dois Williams na Q2
Ambos os Alfa Romeo, Haas e Daniil Kvyat ficaram-se pela Q1. Antonio Giovinazzi viu a sua primeira tentativa ser eliminada devido ao italiano ter ultrapassado os limites da pista, mas na segunda tentativa foi 19º Na última posição ficou o seu colega de equipa Kimi Räikkönen.
Na frente dos Alfa Romeo ficou Romain Grosjean (18º), a 0.302s do tempo de Nicholas Latifi, que passa à Q2 pela primeira vez na sua carreira da Fórmula 1. Daniil Kvyat foi 17º e Kevin Magnussen foi 16º. Na frente, Sergio Pérez e Lance Stroll fizeram os tempos mais rápidos, com o mexicano a colocar 1:14.681s na tabela. Stroll ficou a 0.214s do seu companheiro de equipa.
Eis os resultados da qualificação: 1º Mercedes W11; 2º Mercedes W11; 3º Mercedes W10; 4º Mercedes W10. A Ferrari se não mostrar à FIA onde devem procurar “fugas de óleo controladas” nos Mercedes…nunca mais lá chegam. E continuamos assim na FMercedes com total apoio da FIA. Mais de 1 segundo à concorrência! Até o Mercedes da temporada passada bate o restante grid. Aquele Racing Point continua a impressionar…e nas mãos do Vettel ou Ricciardo, não admiraria estarem a lutar pela pole e vitórias, em ocasiões que os Mercedes tenham problemas. Albon começa a sentir o lugar ameaçado, e este Red… Ler mais »
Que grande chapadão, investigue-se, alguém tem que mandar uma carta a FIA para informar que os Mercedes estão a queimar anti-congelante e urina pois os pilotos correm argaliados e no momento certo urinam para o motor o que provoca uma explosão maior……. não te trates que eu não quero.
Copy/paste…
https://m.youtube.com/watch?v=iyLdoQGBchQ
E foi mesmo uma lambada daquelas !🕺💃
Os meus parabéns a Mercedes
Nem precisão dos pneus mais macios!
Conspirações á parte, há que dar mérito ao trabalho deles…
O Bottas bem tenta,mas é dificil bater o Hamilton em velocidade pura. O campeonato pode virar mais para um ou outro,caso haja uma desistência dado que o nº de corridas não vai ser muito grande. O Stroll muito bem. O Racing Point é um grande carro polémicas à parte. O Vestappen não tem motor …nem carro!A Ferrari melhorzinha nesta pista. A menos que haja pancada na largada, a Mercedes parece que vai correr sózinha, novamente.
Em 2019 o tempo do LH na qualificação deste grande prémio foi de 1:14.769 e em condições de pista mais favoráveis do que aquelas em que se deu esta qualificação. O melhor RP fez 1:17.109, ou seja, para a versão 2020 (ou Mercedes B se preferirem) melhorou quase 3″.
Num ano em que as evoluções estão muito limitadas a Mercedes, do LH, ganha 1,3″ e a RP passa 17º para 3º. Não haja dúvida que o trabalho destas duas equipas é excelente. Tão excelente que terá de ser muito bom escrutinado.