Vencer na F1 tem que ser “quem gasta melhor e não quem gasta mais”

Por a 3 Junho 2020 09:53

A introdução de um teto orçamental na Fórmula 1 tem sido uma batalha de longa data para a Liberty Media, e dentro do problema que tem sido esta pandemia de coronavírus, esse foi um fator que acelerou decisões e tirou o tapete a quem estava contra. Como se percebe, o limite de custos faz parte de um plano de médio prazo para encurtamento das diferenças entre as 10 equipas do plantel da F1, mas embora se saiba que isso nunca irá acontecer a 100%, pelo menos será bastante mais equitativo.

Inicialmente, o limite de custos foi fixado em 175 milhões de dólares por equipa a partir de 2021, mas este valor foi reduzido para 145 milhões de dólares na sequência do acordo de todas as equipas. Baixará para 140 milhões de dólares em 2022 e 135 milhões de dólares no ano seguinte.

Ao fazê-lo, reduzirá significativamente a diferença de gastos entre as equipas e Chase Carey, diretor executivo da F1 explica porque isso é vital: “É extremamente importante para o desporto ter realmente competitividade e a ação na pista que queremos. Não é por acaso que as três equipas que ganharam todas as corridas e colocaram os seus pilotos em quase todos os pódios nos últimos cinco anos sejam as três equipas que gastaram significativamente mais do que qualquer outra.

Por isso, queremos garantir que a F1 continue a ser o auge do automobilismo. Penso que as equipas de F1 gastam 10 vezes mais do que as equipas em qualquer outra competição do desporto motorizado, por isso não se trata de falta de recursos.

Gostaríamos de fazer com que fosse muito mais sobre a forma como se gasta o dinheiro, e não sobre quanto se gasta e, na verdade, pensamos que, embora compreendamos certamente que há desafios em conseguir esse limite de custos para algumas destas equipas, que isso tornará o desporto um negócio mais saudável a longo prazo, algo e que é extremamente importante para que o desporto tenha um futuro saudável.

Não creio que se possa ter um desporto que a longo prazo possa ter três, em dez equipas que estão realmente a competir por vitórias ou pelo campeonato. Não estamos a falar de um ‘terreno de jogo’ que vá ficar completamente nivelado, mas vai certamente ser mais um ‘terreno de jogo’ onde os mais desfavorecidos têm uma hipótese de vencer”.

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