WRC: Adeus Petter, bem-vindo Oliver…

As emoções estarão bem presentes na família Solberg no Rali da Grã-Bretanha, que se realiza no próximo fim-de-semana, com Petter, Oliver e Henning a competir juntos na categoria WRC2, e cruzando o palanque da cerimónia de abertura do rali na quinta-feira à tarde.

Petter, quatro vezes vencedor do Rali da Grã-Bretanha, despede-se da sua carreira de piloto profissional, na prova inglesa, aos 44 anos de idade. Será a sua 190ª participação no Campeonato do Mundo de Ralis, o que o coloca em terceiro lugar na lista de pilotos com mais ralis na história da competição. Pelo meio, treze triunfos…

No outro extremo, o seu filho de 18 anos, Oliver, faz sua estreia no WRC. Ambos irão guiar os Volkswagen Polo GTI R5 enquanto o irmão de Petter, e o tio de Oliver, Henning Solberg, estará num Skoda Fabia R5.

Petter, que registou a sua primeira vitória no WRC, precisamente na Grã-Bretanha, em 2002, e selou o seu título mundial de 2003 com uma segunda vitória, disse: “Vai ser um evento muito emocionante. Há muita história desta família neste rali. É o lugar perfeito para fazermos esta passagem de testemunho para o Oliver”.

Já Oliver Solberg, de 18 anos, vai começar o rali um lugar à frente do seu pai: “É bom estar muito perto dele na estrada”, disse Petter. “Isso significa que podemos conversar entre os troços e eu posso ajudar o Oliver, se ele precisar pensar na afinação pois eu sei que as condições neste rali podem mudar muito rapidamente.

Oliver inicia os reconhecimentos para o evento em Llandudno na terça-feira, apenas seis dias depois de passar o seu teste de condução em casa, na Suécia. O elemento de condução do teste não foi um problema para o mais jovem vencedor de sempre de uma ronda do Campeonato da Europa de Ralis… mas ele falhou o teste teórico na sua primeira tentativa! Voltou a fazer o teste escrito um dia depois, e passou. Solberg Jr. admitiu que foi um momento preocupante: “Dei uma resposta errada”, disse. “Honestamente, eu fiquei pior que estragado! O meu mundo inteiro desmoronou-se. Mas em 24 horas voltei a tentar e passei. Achava que o meu sonho estava acabado e de repente, estava no topo do mundo um dia depois: “Fiz muita condução este ano e ganhei algumas coisas, mas quando a pressão chegou, foi enorme. Mas fi-lo, e agora posso concentrar-me num rali em que tenho sonhado competir durante toda a minha vida”.