F1: Como está a grelha de 2020?

Mercedes

Lewis Hamilton (confirmado). Lewis Hamilton tem contrato com a Mercedes, que o mantém com os Silver Arrows (pelo menos) até 2020, talvez com o objetivo de igualar Michael Schumacher no topo da tabela dos pilotos com mais títulos mundiais.

A grande incógnita é Valtteri Bottas. O finlandês termina contrato este ano, e a opção de renovação não foi exercida. A Mercedes tem Esteban Ocon a espreitar um lugar e quem sabe, não será esta a sua oportunidade.

Ferrari

Sebastian Vettel (confirmado). A Ferrari tem os seus pilotos quase decididos para 2020. Sebastian Vettel tem contrato até 2020, e apesar dos rumores que o ligavam à Red Bull ou a uma possível reforma, Mattia Binotto e o próprio piloto já desmentiram tais opções.

Já a renovação de Charles Leclerc parece apenas uma formalidade, depois das boas exibições que o piloto monegasco tem assinado.

Red Bull

Max Verstappen (confirmado). Max Verstappen tem contrato até 2020 com a Red Bull, e tem elevado a fasquia dentro da equipa, vencendo o Grande Prémio da Áustria.

Em maus lençóis está Pierre Gasly. O

francês tem recebido duras críticas de Helmut Marko, e a sua continuidade pode

estar em risco, caso Gasly não apresente resultados satisfatórios.

Alexander Albon e Daniil Kvyat espreitam a oportunidade de subir um degrau na hierarquia da equipa, e acompanhar Max Verstappen em 2020.

McLaren

Carlos Sainz Jr. (confirmado)

Lando Norris (confirmado)

A McLaren já anunciou a sua lineup para 2020. Os dois pilotos têm sido os melhores do 2º pelotão, e, por isso mereceram a confiança de Zak Brown e Andreas Seidl, que, assim, fecham uma porta a Fernando Alonso.

Renault

Daniel Ricciardo (confirmado)

Apesar dos rumores de uma possível,

Daniel Ricciardo parece certo para 2020 na Renault. O australiano tem contrato

com a equipa e continuará de amarelo e preto.

Já Nico Hülkenberg vê o seu lugar ameaçado por Esteban Ocon. O ano passado o francês era para ter ocupado um lugar em Enstone, mas a chegada surpreendente de Daniel Ricciardo complicou as contas. Cyril Abiteboul já admitiu que a equipa pode olhar para outras opções para além de ‘Hulk’.

Alfa Romeo

Kimi Räikkönen (confirmado)

O finlandês assinou um contrato de dois anos com a Alfa Romeo, pelo que em 2020 continuará na equipa suíça. Já Antonio Giovinazzi não é tão certo, sendo que Marcus Ericsson pode olhar para um retorno à modalidade. O sueco tem testado os pneus de 2020 da Pirelli com o monolugar da Alfa Romeo, e a única esperança de Antonio Giovinazzi parece ser repetir o feito da Áustria mais vezes até ao final do ano, e continuar a pontuar.

Haas

Kevin Magnussen tem, alegadamente,

contrato com a equipa americana até 2020, e parece ser o melhor do pior da

equipa, pelo que o seu lugar parece seguro.

Já Romain Grosjean, tem cometido erros sucessivos, tal como em 2018, e pode ver o seu lugar em risco. Pilotos não faltam, e nomes como os de Sergio Pérez, Nico Hülkenberg e Robert Kubica já foram ligados ao lugar do francês.

Racing Point

Lance Stroll parece ter o seu futuro

assegurado na equipa, desde que o seu pai Lawrence Stroll continue a financiar

a atividade do filho.

Sergio Pérez não está tão seguro. O mexicano vê potencial na equipa, mas nada está seguro. Esteban Ocon pode espreitar um regresso à equipa que já representou.

Toro Rosso

Na equipa secundária da Red Bull,

podem-se esperar mudanças. Raramente esta equipa manteve os dois pilotos duas

épocas consecutivas. Ainda assim, mudanças de pilotos estarão sempre

dependentes das performances de Pierre Gasly.

Se o francês sair da Red Bull, Albon ou

Kvyat podem ocupar o seu lugar e promover a vinda de um júnior da Red Bull para

a Toro Rosso. Patricio O’Ward não terá pontos suficientes para 2020. Lucas Auer

parece estar na mesma posição do mexicano. Nobuharu Matsushita, piloto de

Fórmula 2, é júnior da Honda, e com o sucesso da parceria, o japonês poderia

ser escolhido para entrar na Fórmula 1.

Williams

George Russell parece estar seguro na

Williams para 2020, conseguindo, dentro do que é possível, boas exibições com o

histórico monolugar.

A dúvida permanece sobre Robert Kubica, que insiste que a culpa das más exibições não é da lesão sofrida em 2011. O polaco não pensa em sair da equipa ou retirar-se. Mas, será que a Williams quererá continuar com o polaco, se ele mantiver estes resultados? Nicholas Latifi, piloto da Fórmula 2 e piloto de testes da equipa, já testou o monolugar em duas ocasiões diferentes este ano, e pode estar a preparar-se para substituir o polaco na Williams.