WRC, Craig Breen: “Oportunidade para mostrar o que posso fazer”

Craig Breen regressa ao Mundial de Ralis este fim de semana no Rali da Finlândia. O piloto contratado pela Hyundai revelou como surgiu esta possibilidade, e o quanto tem vindo a sentir a falta do WRC desde o passado Rali da Austrália.

Qual é a sensação de estar de volta?

CB: “É fantástico. Honestamente, eu tenho tido muitas saudades…”

Mas tens estado ocupado, competiste em oito ralis, ganhaste seis…

CB: “Quando as coisas não correram bem, tal como tinha planeado no final do ano passado, o Paul [Nagle, co-piloto] e eu decidimos que faríamos o máximo de ralis possível. Nós chamamos isso de nosso calendário de rali ‘social’, fazendo alguns eventos que nos era possível. Fizemos alguns ralis em casa na Irlanda, conduzimos um Metro 6R4 e, mais recentemente, vencemos o Rali de Ypres”.

Mas agora estás de volta…

CG: “Precisamente. Sempre disse que o calendário de ralis ‘sociais’ era isso mesmo. No minuto em que soubemos que algo poderia ser possível para a Finlândia, fui direto ao assunto. Começámos a falar muito a sério por volta do Rali da Sardenha e tudo se encaixou. É uma oportunidade fantástica de trabalhar com a Hyundai, uma equipa com grandes ambições no WRC”.

Qual é a tua função no Rali da Finlândia?

CG: “Simplesmente estar lá e tentar conseguir pontos para o campeonato dos fabricantes”.

Nunca guiaste o i20 Coupe WRC antes do Rali da Estónia, mas vais fazer testes antes do Rali da Finlândia?

CG: “Tive bons testes. Um dia na Finlândia e depois o Rali da Estónia. Não podia pedir mais do que isso. Como disse, este tipo de preparação é um reflexo da ambição que a Hyundai tem e a forma como está a lidar com as coisas esta época. Estão a fazer todos os esforços para chegar aos dois títulos mundiais”.

E depois do Rali da Finlândia?

CG: “Por enquanto, pediram-me para fazer estes dois eventos, e é só nisso que estou concentrado. Tenho um trabalho a fazer para a equipa e vou fazer esse trabalho. Mas, ao mesmo tempo, sei que esta é uma oportunidade para mostrar o que posso fazer, para seguir em frente”.

Estiveste na fábrica da Hyundai em Alzenau, como foi?

CG: “Fantástico. Conheci alguns dos engenheiros e a maioria da equipa, e eles não poderiam ter feito o Paul e eu sermos mais bem-vindos. E isso começou no topo com o Andrea [ndr, Adamo, diretor da equipa]. Como sabem, eu gosto um pouco do lado histórico do desporto, então a chance de conversar com um espírito ‘parente’ – especialmente um com tanto conhecimento da Lancia, foi fantástico!”