WRC, Rali de Portugal: PRIMEIRO DIA DIFÍCIL
Sabendo bem o trabalho que foi feito pelas Câmaras Municipais, Lousã, Góis e Arganil, os primeiros carros na estrada, precisamente, Sébastien Ogier, Ott Tanak e Thierry Neuville vão sofrer bastante para limpar os troços, pois ao que sabemos, as suas características foram substancialmente modificadas, tantos têm sido os arranjos nas estradas. No passado, Arganil era sobejamente conhecido por ter um traçado muito duro, e embora essa característica se mantenha, essa dureza foi muito aligeirada. Portanto, mais terra para ‘limpar’. É neste contexto que as peças do puzzle competitivo desta edição do Vodafone Rally de Portugal se irão encaixar e por isso em nada estranharemos que no final do primeiro dia do rali, a classificação do campeonato seja quase um espelho invertido da classificação atual.
Na generalidade, as apreciações dos troços foram bastante positivas, deixando entender que a primeira etapa, na próxima sexta-feira, poderá cavar diferenças importantes, e tanto a dureza do piso como o pó, face à previsão de tempo seco, não deixaram de ser referidas como fatores relevantes.
Elfyn Evans, o galês que assume o estatuto de número um da equipa M-Sport Ford World Rally Team, gostou do que viu: “As novas classificativas parecem ser bastante boas e será interessante ver como vai ser o desenvolvimento em prova. Podem ser um pouco duras em algumas secções, mas, no geral, são bastante agradáveis. Não são uma surpresa, são muito típicas de Portugal”.
O recente vencedor do Rali do Chile e agora segundo classificado no Mundial, Ott Tanak, reconhece que as novas classificativas superam em dureza as anteriores disputadas na região do Minho: “De um modo geral, gostei muito das classificativas do primeiro dia, embora as disputadas antes no Norte fossem um pouco mais macias, pois estas agora são um pouco mais duras. A região de Arganil tem troços que nos obrigam a outro ritmo, para conseguirmos ‘sobreviver’ e sair de lá”, disse o piloto da Toyota.
Já recuperado das contusões resultantes do espetacular acidente sofrido no Rali do Chile, que deixou o Hyundai i20 parcialmente destruído [“fisicamente já estou a 100% e não podia esperar encontrar-me mais forte”], Thierry Neuville revela otimismo: “Vamos tentar vencer o Rally. No primeiro dia andaremos a limpar a estrada, pois somos os terceiros a passar. Será um pouco melhor em relação ao Ogier e ao Tanak, mas a questão é que lá para trás há muitos pilotos bons. Não vai ser fácil, mas espero que corra tudo bem. As ‘especiais’ de Arganil são bonitas, um pouco diferentes das anteriores, na região Norte, mas pelo menos são algo de novo que nos obrigam a ter boas ‘notas’.
Kris Meeke alerta para o pó na primeira etapa: “As classificativas em Arganil parecem muito secas e poeirentas. Há muita terra solta, pelo que vai ser difícil para os carros da frente. É bom haver novidades, mas é necessário haver um grande intervalo de tempo entre concorrentes, porque vai haver muita poeira a pairar durante a manhã”.
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