WRC: Sébastien Ogier vence Rali Monte Carlo por 2.2s
Sétima vitória! Seis de seguida! Três carros diferentes. Sébastien Ogier venceu o Rali de Monte Carlo depois de entrar para a última especial com apenas 0.4s de avanço para Thierry Neuville.
Ambos os pilotos deram tudo, mas foi Ogier, apesar de um pequeno problema com o acelerador do seu Citroën C3 WRC a vencer, com esta diferença a cotar-se como a mais pequena de sempre na história do Rali de Monte Carlo.
Thierry Neuville realizou um grande rali, mas não foi capaz de acabar com a era Sebastiânica do Monte Carlo, que se estende desde 2007.
Para Ogier, venceu aqui com o Volkswagen Polo R WRC entre 2014 e 2016, com o Ford Fiesta RS WRC em 2017 e 2018 e agora com o Citroën C3 WRC. Para a Citroën, que vem de dois anos difíceis, a maré pode estar a começar a mudar…
A luta entre Ogier e Neuville foi fantástica, na PE5, já depois de Tanak se atrasar, a margem era 3.4s, esteve em 1.4s logo de seguida, passou para 14.0s, na primeira vez que o francês passou para a frente do rali, Neuville recuperou para 2.0s logo a seguir, e foi assim que terminou o primeiro dia (5ª+6ª feira).
No sábado, Ogier passou-a para 4.3s no final de mais quatro troços, e hoje, Neuville baixou-a para 3.3s, depois para 3.2, 0.4s na penúltima especial, e tudo se decidiu na PE16, em que Ogier ganhou 1.8s ao seu adversário.
O ano passado, na Sardenha, Neuville foi mais forte e venceu por curta margem agora foi a vez de Ogier, em ‘casa’ , bater o belga. Grande começo de campeonato”
Ott Tanak terminou no terceiro lugar, numa prova que liderou na sua fase inicial até que um furo o fez perder mais de dois minutos, isto quando já tinha perdido 28 para os dois homens da frente. Desde aí venceu troços atrás de troços e do sétimo lugar recuperou até ao lugar mais baixo do pódio.
Grande regresso de Sébastien Loeb, que apenas com um dia de testes num carro e equipa novos, assegurou o quarto lugar depois de uma boa luta com Jari-Matti Latvala. O francês mostrou que a Hyundai pode contar com ele para a luta dos Construtores, e com testes e maior adaptação ao carro, pode esperar muito mais do francês.
Jari-Matti Latvala terminou o rali em quinto, não conseguindo bater Loeb. Ficou apenas a 1.7s segundos, ficando claro que o Toyota Yaris WRC está muito forte, já que apesar dos problemas de Tanak e Kris Meeke, todos os três carros terminaram no top 6 da prova.
Sétimo lugar para Gus Greensmith, o que mostra bem a razia entre os WRC. Teemu suninen começou muito mal a prova com uma saída que o atirou para a 78ª posição, voltou no dia seguinte, andou a fazer 4º e 5º tempos nos troços, não terminou apenas, naturalmente, na 11ª posição da geral.
Pontus Tidemand terminou em 20º, depois de ter danificado uma suspensão com um corte numa berma, que o levou a parar por ali. Naquela que foi a sua estreia com esta geração de WRC, nunca fez melhor que oitavo nos troços, chegando mesmo a perder troços para vários R5. Muito caminho pela frente…
O dia
de ontem foi uma autêntica razia entre os WRC, com Esapekka Lappi a
ficar pelo caminho logo no arranque do dia, com problemas de motor,
no seu C3 WRC.
Elfyn
Evans despistou-se violentamente na PE10, ao apanhar gelo negro que o
atirou contra as árvores a uma velocidade considerável.
Por
fim, Andreas Mikkelsen, que estava a fazer um ótimo rali, cometeu um
erro com grandes consequências, já que arrancou a roda traseira
esquerda do seu Hyundai i20 Coupe WRC devido a um toque a alta
velocidade.
Thierry Neuville: “Foi uma luta muito renhida, mas nós demos um grande presente na sexta-feira, quando cometemos um erro e lhes demos a liderança. Continua a ser um bom fim de semana e não vamos ser os primeiros na estrada na Suécia. Podemos tirar coisas positivas deste fim de semana e olhar já para a próxima ronda”.
Sébastien Ogier: “Todos sabem que este é o rali que mais quero vencer em toda a temporada, é por isso que estou tão feliz agora. Tivemos um problema do acelerador, o que fez com que tivéssemos problemas com os travões, tornando as coisas mais difíceis. Estou muito feliz. Seis vitórias consecutivas e com três carros diferentes”.
Ott Tanak: “Esta manhã quis atingir o terceiro posto e depois foi só gerir o andamento para manter a posição. Foi um bom fim de semana, com a excepção de uma única coisa que não conseguimos controlar”.
Sébastien Loeb: “Não fomos tão rápidos como queríamos. Não posso dizer que estou feliz com os meus tempos. Estava a dar o meu melhor mas os tempos não apareciam. Terminámos em quarto no nosso primeiro rali com a Hyundai, por isso, também não é assim tão mau”.
Jari-Matti Latvala: “O sentimento não foi o mesmo que tive o ano passado. Tudo foi culpa minha, fiz um erro no teste e bati e depois reconstruí o carro de forma errada. Foi um erro meu”
Kris Meeke: “Mudei algumas notas na primeira passagem e consegui fazer uma segunda totalmente limpa e nem fui muito agressivo. Talvez tenha perdido um segundo aqui ou ali, mas foi o meu primeiro rali com este carro e pareceu-me bem”.
Teemu Suninen: “Tudo foi melhor que o início, em que, infelizmente, saí de estrada logo na primeira especial. Foi muito bom poder fazer Monte Carlo com um WRC”.
Kalle Rovanpera: “Penso que existiu uma grande curva de crescimento desde o ano passado e continuei a aprender ao longo de todo o fim de semana. Foi um bom rali para nós, se não contarmos com a primeira especial”.
Gus Greensmith: “Parecia que nunca mais acabava. Existem tantas pessoas a quem tenho que agradecer, todos na M-Sport, o meu pai, a minha mãe, mas existe uma pessoa que tenho mesmo de agradecer, o meu navegador Craig Parry. Estamos a por todo o nosso trabalho neste ano”.
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