F1: Equipas a favor do adiamento das novas regulamentações
As discussões sobre os novos regulamentos não decorrem de forma tão célere quanto os responsáveis gostariam, especialmente quando se fala da questão dos novos motores para 2021. Ross Brawn admitiu esta semana que um adiamento da entrada em vigor de um novo motor para depois de 2021 seria benéfico para dar tempo para limar todas as arestas e, acima de tudo, para dar tempo a possíveis interessados, para montarem projectos e ganharem interesse.
Como seria de esperar, a opinião dos chefes de equipa não tardou e é claramente a favor dessa solução. Cyril Abiteboul defende que há assuntos mais importantes para tratar antes de avançar para uma mudança nas unidades motrizes:
“Pode haver o risco de tentar fazer demais e não conseguirmos fazer nada de relevante. A nossa visão é um pouco mais pragmática e passa por focar no que é a principal preocupação na Fórmula 1, como o espectáculo, a disparidade entre as equipas e a disparidade na receita. Pensamos que esta é realmente a principal prioridade. Acho que necessitamos de alguma clareza no tecto orçamental, porque os custos são muito altos. Não achamos que os regulamentos do motor sejam uma prioridade tão grande quanto estas.”
Christian Horner foi ainda mais pragmático e usou a falta de interessados para justificar uma reflexão mais profunda sobre o tema:
“Não há novos fabricantes com vontade de entrar, estes regulamentos são impossíveis para um novo fabricante, caso queiram entrar na F1. Acho que em vez de uma meia mudança com resultados meio-positivos, é melhor pensar um pouco mais e considerar qual é o motor certo para a Fórmula 1 seguir em frente. Se isso requer um pouco mais de tempo, ou mais alguns anos para conseguir isso, então essa é a abordagem sensata. Não acredito em mudanças antes da temporada de 2023.”
Fréderic Vasseur alinhou pelo mesmo discurso e defende um adiamento significativo para não prejudicar as equipas.
“Seria um erro adiar por um ano apenas. Não faz absolutamente nenhum sentido desenhar um carro completamente novo, e depois de um ano temos de desenhar um novo chassis porque o motor é diferente. Penso que o melhor é adiamos por duas ou três temporadas e conseguimos um novo motor em 2023 ou 2024. [Acho] 2022 não faz sentido.”
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