Rali Vinho da Madeira: Tempo de definições no CPR
Realiza-se no próximo fim de semana o Rali Vinho Madeira, prova que conta para o TER, Troféu Europeu de Ralis, Troféu Ibérico de Ralis, Campeonato de Portugal de Ralis, Campeonato da Madeira de Ralis ‘Coral’ e Tour Europeu de Ralis. No que à principal competição nacional de ralis diz respeito, Armindo Araújo chega à Madeira líder do Campeonato de Portugal de Ralis, numa prestação muito alicerçada no facto de ter ganho três ralis de seguida, Mortágua, Portugal e Vidreiro, pontuando bem em Fafe e Castelo Branco. O Piloto do Team Hyundai Portugal tem 28.41 pontos de avanço para Ricardo Teodósio, recente vencedor do Rali de Castelo Branco, piloto que tem sido regular nas suas prestações.
Faltam ainda três provas para o fim do campeonato (Rali Vinho da Madeira, Rali Amarante Baião e Rali Casinos do Algarve), pelo que ainda muita coisa pode suceder.
Na primeira prova da temporada, o Rali Serras de Fafe, o triunfo foi para Ricardo Moura, seguido de Miguel Barbosa e Pedro Meireles. José Pedro Fontes, no seu regresso à competição após lesão, terminou em quarto. Armindo Araújo fechou o top 5 no seu regresso aos ralis com a Hyundai.
Nos Açores, Alexey Lukyanuk foi o vencedor do Azores Airlines Rallye à geral, mas foi o açoriano Ricardo Moura a garantir o segundo lugar da geral e por isso o triunfo entre os concorrentes do CPR. Bruno Magalhães ocupou o terceiro lugar do pódio dando aí início a nova super-campanha no Europeu de Ralis onde ainda luta pela liderança.
Num campeonato que tem sido valorizado com algumas boas presenças internacionais, o japonês Hiroki Arai, num Ford Fiesta R5, ganhou o Rali de Mortágua, com Armindo Araújo (Hyundai i20 R5) a ser o melhor português, ao terminar no segundo lugar a terceira prova do Campeonato de Portugal de Ralis. Katsuta Takamoto, o outro japonês da Tommi Makinen Racing, fechou o pódio, num evento que ficou marcado pelo regresso do bicampeão do Mundo de Produção aos triunfos nacionais.
Já no 52º Vodafone Rali de Portugal, a dupla Armindo Araújo/Luís Ramalho (Hyundai i20) fez novamente a diferença, conquistando a segunda vitória consecutiva e ascendendo nesse momento à liderança do Campeonato de Portugal.
Esta dupla voltou a conquistar nova vitória no Rali Vidreiro, quinta ronda do Campeonato de Portugal de Ralis. O piloto da Hyundai Portugal, que assumiu o comando da prova logo na primeira especial, liderou o rali até ao fim, deixando a segunda posição para Ricardo Teodósio (Skoda Fabia R5). Pedro Meireles foi terceiro.
No último rali, e antes da vinda para a Madeira, o piloto algarvio Ricardo Teodósio (Skoda Fabia R5) venceu o Rali de Castelo Branco, com Armindo Araújo fora do pódio, mas a manter a liderança do Campeonato de Portugal de Ralis. Armindo Araújo não foi além do quarto lugar, mas somou os pontos suficientes para se manter na liderança do campeonato.
Neste LINK – CLIQUE AQUI (www.ewrc-results.com) pode aceder a todas as classificações do CPR, sendo que quando aceder aos ralis dos Açores e Portugal deve clicar no separador Portugal, para lhe ser mostrada a informação apenas relativa ao Campeonato de Portugal de Ralis.
Entretanto, recorde como foi o Campeonato de Portugal de Ralis até aqui:
Rallye Serras de Fafe: Voo do Açor
Ricardo Moura venceu o Rali Serras de Fafe depois duma grande batalha com Miguel Barbosa, em que os dois pilotos se alternaram várias vezes no comando. José Pedro Fontes terminou no pódio, a que foi ‘promovido’ depois de polémica penalização de Pedro Meireles.
Arrancou em beleza o Campeonato de Portugal de Ralis, com o Rallye Serras de Fafe. Troços de nível mundial, bom tempo, muito público, uma lista de inscritos que já não se via há muito tempo nos ralis, e antes de passarmos às questões desportivas, o destaque vai para a chegada aos ralis de uma equipa oficial, o Team Hyundai Portugal, que se fez notar com bastante ênfase em Fafe, já que nunca o CPR foi promovido e divulgado como a Hyundai fez no passado fim de semana utilizando as ferramentas da ‘moda’, essencialmente, mas não só. Para Sérgio Ribeiro, CEO da Hyundai Portugal: “Foi o primeiro contacto dos pilotos com o Hyundai i20 R5 e, tendo em conta o período normal de adaptação, fomos melhorando tempos a cada classificativa. As expetativas para as próximas provas são muito elevadas e, tendo tudo em consideração, foi um excelente começo”, disse. Passatempos, informações, indicações para espetadores ou visitantes do parque de assistência, enfim, uma promoção como nunca vimos no CPR.
À partida, o Rali Serras de Fafe encerrava uma questão muito curiosa, já que ninguém fazia a mais pálida ideia onde se situava face à concorrência e por isso a atmosfera era tensa na Praça das Comunidades em Fafe. Como se pode calcular, para os adeptos ‘isto’ era o melhor que podia suceder, mas infelizmente para a prova os candidatos que responderam à chamada foram menos do que o esperado. Quem se chegou à frente de imediato foram Ricardo Moura e Miguel Barbosa, e por ‘aí’ ficaram até ao fim do rali.
Trigo do joio
Quando terminou a PE1, Barbosa, ficou a 1.10s de Moura, e daí para trás, Meireles ficou a 9.50s, Armindo Araújo, 9.70s, Teodósio, 14.80s, Fontes cedeu de imediato 21.60s, Carlos Vieira começou logo a ter azares. Embora fosse prematuro, foi o primeiro sinal do que aí vinha. No final da PE2, Armindo Araújo era terceiro a 23.90s de Barbosa e aí ficou logo claro quem ia lutar pelo triunfo no rali.
E assim foi, com Moura e Barbosa a trocarem várias vezes de posição, levando a questão até ao derradeiro troço e aí, a balança pendeu por 1.7s para Moura, mas se fosse Barbosa também não ficava mal. Só a penalização de Barbosa por falsa partida na SE, conhecida quase 20h depois, levou a diferença final para 11.7s. Grande começo de campeonato para Miguel Barbosa, já que se for confirmado que Moura não corre mais depois dos Açores, o piloto do Skoda… ganhou em Fafe.
José Pedro Fontes foi terceiro – promovido depois da penalização de Meireles – depois duma prova em crescendo, em que não entrou com o ritmo que pensava poder ter. Foi ganhando confiança e ultrapassou com distinção um período difícil da sua carreira, e podem contar com ele para as lutas que se avizinham.
Pedro Meireles cedo percebeu que não tinha ritmo para chegar mais à frente, porque testou pouco, mas ainda assim fez o suficiente para ser terceiro. Foi pena a ‘falsa partida’ que o penalizou, mas esta história não deve acabar aqui…
Estreia atribulada
Os dois pilotos do Team Hyundai Portugal tiveram uma prova difícil, mas quando foi possível ver os dois carros coreanos a andar sem problemas ficou a certeza de que quando tudo normalizar, o CPR tem ali dois candidatos aos triunfos.
Armindo Araújo colocou termo a cinco anos de ausência, mas isso não se notou muito. Foram pena os múltiplos problemas que teve no carro, válvula do motor, por duas vezes, por exemplo, que lhe condicionou por completo o resultado na prova. Neste contexto, um 5º lugar é mais do que positivo, e que ninguém duvide que Araújo vai andar na luta pelos triunfos.
O mesmo se aplica a Carlos Vieira, que terminou em sexto. Começou a perder tempo logo que o rali arrancou e só no segundo dia mostrou melhor o que fez dele campeão em 2017. Se contasse só a 2ª etapa, teria sido terceiro no rali.
A estreia do Team Hyundai Portugal foi, pelo que se percebe, atribulada, mas quando as peças do xadrez se juntarem, estão ali claramente dois candidatos às lutas que se anteveem para este CPR.
Se não melhorar, quem não deverá fazer parte dessas lutas é João Barros (7º), que já revelou que só irá fazer uma ou outra prova. As coisas não lhe correram de feição em Fafe, e o melhor que conseguiu em troços ‘normais’ foi um 5º posto na Lameirinha. Já não competia há meio ano e isso refletiu-se na sua confiança. Quando a isso se junta um CPR em que o nível está mais alto…
Paulo Meireles teve uma prova complicada, pois ainda não se conseguiu entender com o Hyundai da mesma forma que fazia com o Skoda. Terminou em nono. A fechar o top 10, ficou Harry Hunt.
Das duas rodas motrizes falamos em texto à parte e neste rali foi pena o azar de Ricardo Teodósio na PE2, que o atirou para os confins da classificação depois duma saída após ter ficado sem direção no Skoda Fabia R5. No segundo dia regressou e foi ‘sexto’ se contarmos só a 2ª etapa. Provavelmente, vamos tê-lo também nas lutas do top 5.
Altos e baixos
Entre os RC2, destaque para a boa estreia de Pedro Almeida no CPR, com o açoriano Ruben Rodrigues a começar a sua aprendizagem das provas do continente pois foi esta a primeira vez que saiu dos Açores para competir.
José Carlos Macedo teve um regresso complicado, já que capotou logo na PE1, numa zona estreita e lenta. Regressou no dia seguinte, mas caiu mal no segundo salto de Fafe e lesionou-se. Após 19 anos sem competir, um duplo azar no regresso. Joaquim Alves teve a mesma ‘sorte’, já que depois da longa recuperação que fez, voltou a desistir depois de sair de estrada. Enquanto andou, este ao nível que já nos habituou, regular.
Elias Barros esteve azarado ao aterrar mal do salto da Pedra Sentada, danificando a direção do seu Fiesta. Diogo Salvi também ficou pelo caminho perto do fim, e na lista de abandonos ficaram também Rúben Moura, Nuno Cardoso e Manuel Castro, que voltou a ter azar, pois ficou sem direção assistida na Lameirinha 2 e depois capotou em Luílhas, perdendo aí as chances de conseguir um bom resultado.
Muita coisa aconteceu neste arranque de CPR, ficando a certeza que estão reunidos todos os ingredientes para um excelente campeonato. De Moura e Barbosa já sabemos, o Team Hyundai Portugal vai melhorar, José Pedro Fontes também, Pedro Meireles vai querer vingar a ‘raiva’ de perder um 2º lugar desta forma, Teodósio, adaptado, vai andar bem. Tudo isto significa que está tudo a juntar para mais um grande campeonato. A próxima prova realiza-se dentro de um mês nos Açores.
Azores Airlines Rallye: Ricardo Moura soma e segue
Ricardo Moura aproveitou o balanço e venceu a segunda prova do CPR, que se realizou na ‘sua’ ilha. Sendo um dos favoritos ao triunfo à geral, não se esperava menos do que vencer a prova reservada ao CPR. Bruno Magalhães foi segundo e Ricardo Teodósio terminou no pódio nacional.
O Campeonato de Portugal de Ralis prosseguiu nos Açores, uma prova em que já se esperava a supremacia de Ricardo Moura e Bruno Magalhães, pilotos com outros interesses que não a prova do ‘nacional’, pelo que, em condições normais, as pontuações relativas aos dois primeiros lugares estavam ‘reservadas’ e por isso, na prática, o melhor que os restantes concorrentes do CPR poderiam almejar era o terceiro lugar.
Tendo em conta esse facto, não foi de estranhar as ausências sonantes de Miguel Barbosa, Pedro Meireles, Armindo Araújo e João Barros, que só fará uma prova ou outra.
Apesar de presente nos Açores, Zé Pedro Fontes decidiu não nomear esta prova para pontuar, pois se não for em Mortágua, na pior das hipóteses no Rali de Portugal já terá o Citroën C3 R5 e com isso, abrem-se outras perspetivas, que o DS3 R5 já tem mais dificuldade em dar-lhe.
Passando da teoria à prática, Ricardo Moura e Bruno Magalhães deixaram claro que seriam eles os dois melhores do CPR, e assim foi, numa luta bem mais à frente dos restantes.
Ao cabo de três troços, o terceiro melhor do CPR, Carlos Vieira na altura, já estava a 45s, e no final do segundo dia, a 2m17s, confirmando-se o que se antevia. um rali à parte para Moura e Magalhães, com o triunfo a sorrir a Ricardo Moura, numa luta que só terminou quando no início do derradeiro dia de prova, Bruno Magalhães teve problemas com o diferencial traseiro do seu Skoda Fabia R5.
Quanto a Ricardo Moura, as incidências da prova na sua luta pelo triunfo à geral, levaram a que sempre tivesse olhado mais para a frente do que para trás, e por isso foi com alguma naturalidade que assegurou a segunda vitória em outras tantas provas do CPR 2018.
Desde antes do arranque do campeonato que o açoriano diz que só tem previsto fazer o CRA para além de Fafe a Açores no CPR. Portanto, se isso se confirmar, o piloto que neste momento tem mais do dobro dos pontos do segundo classificado no campeonato, fica de fora a ver.
Mas até que Moura deixe de aparecer, a esperança que volte mantém-se acesa.
Boa luta
Atrás de Moura e Magalhães desenrolou-se uma interessante luta entre Ricardo Teodósio, Carlos Vieira e com José Pedro Fontes assistir de perto, mas sem se ‘meter’, já que não nomeou esta prova para pontuar. Vieira terminou o primeiro dia 2.4s na frente de Teodósio, a margem cresceu no final da manhã do segundo dia para 15.2s, mas no final dessa etapa estavam ambos separados por 4.3s, favoráveis ao campeão nacional em título.
Mas tudo ficaria alinhavado favoravelmente para Teodósio quando Vieira deu um toque com a traseira esquerda do seu Hyundai i20 R5 numa barreira, danificando um braço de suspensão. O piloto de Fafe só ficou a 17.6s do algarvio, mas faltavam dois troços para a assistência, e com a Tronqueira pela frente, Vieira perdeu 6m31s, e com isso quase todas as hipóteses de chegar novamente a Teodósio.
A partir daqui, e porque Vieira só caiu uma posição em termos de CPR, ambos se limitaram a assegurar que chegavam ao final da prova, o que fizeram, assegurando o terceiro e quarto lugares do CPR.
Diogo Salvi foi quinto, mas esteve muito apagado nos Açores, terminando a 10 minutos de Teodósio. Apesar da extensão da prova, já não parece dele, pois já o vimos fazer bem melhor.
Pedro Almeida estreou-se com o seu novo Ford Fiesta R5 e tudo o que se tem visto do jovem piloto – de carros de ralis e aviões – é muito interessante, já que apesar de alguns pequenos contratempos, naturais numa prova desta extensão, mostrou bom andamento, e já começa a dar nas vistas.
Num rali de estreias, Aloísio Monteiro largou os 2WD e estreou-se com com o seu novo Skoda Fabia R5, ficando claro que há agora muito caminho a desbravar, ainda mais para quem vai continuar não no CPR, mas sim no ERC. Precisa de quilómetros, e já fez muitos nos Açores.
António Dias continua a sua evolução nesta nova realidade dos ralis, e esteve melhor que em Fafe, chegando mesmo a vencer um troço entre os concorrentes do CPR.
O azar de Manuel Castro começou logo na assistência quando o seu Hyundai I20 R5 não queria pegar, e quando tudo normalizou, fez vários sextos tempos, até nova avaria o deixar fora de prova, com a correia do alternador partida.
Voltou em super rali, andou a fazer 3º e 4º tempos, e aproveitou para fazer quilómetros. Chega de azares, Manel!
Outro azarado nesta prova foi Joaquim Alves, era sexto até um problema com os travões do Ford Fiesta R5 e um despiste o levarem ao abandono.
Rali de Mortágua: Classe mundial
Hiroki Arai e Armindo Araújo são os dois grandes vencedores do Rali de Mortágua. O japonês triunfou à geral, no seu caminho de preparação para o WRC, e o piloto luso regressou aos triunfos entre portas, no segundo rali após o regresso à competição.
Este Rali de Mortágua serviu perfeitamente para espelhar a realidade da principal competição dos ralis nacionais. Se o ano passado Craig Breen esteve em Mortágua num patamar perfeitamente inacessível aos nossos pilotos, julgava-se que os dois japoneses presentes este ano, pertencentes ao programa de jovens da Toyota Gazoo Racing, pudessem misturar-se com os nossos pilotos e lutar taco a taco com eles, mas não foi isso que se viu, pois um deles, Hiroki Arai, filho do antigo piloto da Subaru, Toshiiro Arai, dominou por completo a prova, mostrando que o ritmo da sua aprendizagem é mais do que suficiente para chegar, ver, e vencer sem grande dificuldade, deixando provado que o andamento do Mundial está a ‘milhas’ do nosso campeonato. Arai chegou a um rali que não conhece, reconheceu-o como no Mundial, com duas passagens, venceu cinco troços, deixando o melhor português a mais de um minuto.
No final da manhã, Arai já tinha 38s de avanço para Pedro Meireles, e sem tirar o pé, porque o seu objetivo era aprender, e isso só sucede se andar sempre no máximo das suas possibilidades, o jovem japonês terminou o rali com 1m02.60s face a Armindo Araújo e Luís Ramalho, que com o seu Hyundai i20 R5 bem mais cooperante do que em Fafe, chegou ao triunfo ‘luso’ duma forma brilhante.
Naquela que foi, recorde-se, apenas a sua segunda prova depois do regresso aos ralis, o piloto do Team Hyundai Portugal ultrapassou o furo que sofreu na primeira especial do segundo dia de prova, chegou a estar a 14.70s de Meireles, foi sempre recuperando, e tudo decidiu no último troço, onde entrou a 2.3s do então líder do CPR. Em quatro especiais, ‘virou’ o resultado, e venceu com todo o merecimento.
A fechar o pódio ficou o outro japonês, Katsuta Takamoto, que com Marko Salminem ao lado, venceu uma especial com o Ford Fiesta R5, mas esteve nesta prova vários degraus abaixo das prestações do seu colega de equipa, acabando mesmo por perder o segundo lugar final no último troço, para Armindo Araújo.
Pedro Meireles e Mário Castro (Skoda Fabia R5) terminaram no quarto lugar da geral, perdendo o pódio por menos de um segundo e o rali ‘luso’ (CPR) por 3.5s. Sempre consistente no seu andamento, foi surpreendido pelo forte ataque de Armindo Araújo, cedendo mesmo no último troço. De qualquer forma, o segundo lugar é um bom resultado em termos de CPR.
Carlos Vieira e Jorge Carvalho terminaram no quinto lugar da geral e terceiro do CPR. O piloto do Hyundai i20 R5 oficial iniciou a manhã do segundo dia na segunda posição absoluta, e na liderança do CPR, mas na terceira PE furou, perdendo mais de 40 segundos . No início da tarde, foi surpreendido pela chuva, que embaciou o para brisas do Hyundai, perdendo mais algum tempo, ficando assim em definitivo fora da luta pela vitória. Ainda assim, o último degrau do pódio permite ao piloto de Fafe manter o segundo lugar nas contas provisórias do CPR.
Altos e baixos
Ricardo Teodósio e José Teixeira (Skoda Fabia R5) foram sextos classificados, mas o algarvio ‘pagou’ o desconhecimento da prova, que nunca tinha disputado. Em alguns locais que os adversários passavam a fundo, Teodósio hesitava e a diferença foi-se acumulando. De tarde foi mais rápido, mas o ‘estrago’ estava feito.
Joaquim Alves foi sétimo, contou com um carro ‘vencedor’, o Skoda Fabia R5 de Ricardo Moura nos Açores, com navegador campeão, António Costa e as coisas correram bem, porque foi fácil a adaptação ao Skoda.
Manuel Castro e Luis Costa levaram o seu Hyundai i20 R5 ao oitavo lugar, numa prova em que finalmente não tiveram contratempos mecânicos, mas a falta de preparação não permitiu fazer melhor: “O carro escorregava de frente e traseira e não me dava a confiança que precisava.”
Miguel Barbosa e Hugo Magalhães (Skoda Fabia R5) tiveram um primeiro dia com altos e baixos, já que depois de terem vencido as duas primeiras super especiais, cometeram um erro na SE de Mortágua, ao darem uma volta a mais numa rotunda, sendo penalizados em três minutos por “erro de percurso”, numa penalização que segue a letra da lei, mas não do bom senso, e que o CCD não conseguiu corrigir, mesmo tendo poderes para o fazer. Um bom juiz, quando julga, tem à sua frente o livro das leis, mas também tem o bom senso de perceber, ou não, se a pena aplicada é correta face ao ocorrido. Falámos com muita gente, não encontrámos uma única que achasse a decisão justa.
Pedro e Nuno Almeida (Ford Fiesta R5) fecharam o top 10, num rali com alguns problemas. António Dias e Daniel Pereira continuam a sua evolução e adaptação à nova realidade, o Skoda Fabia R5, terminando na frente do espanhol Daniel Villaron (Ford Fiesta R5).
Quem esteve em Mortágua muito abaixo das suas possibilidades foram José Pedro Fontes e Paulo Babo, que terminaram o rali na 14ª posição, numa prova com um conjunto de pequenos azares que não permitiram um melhor resultado. Um furo na parte da manhã, e o embaciamento dos vidros do Citroën DS3 R5 à tarde condicionaram muito, e só mesmo no último troço, Fontes deu um ar da sua graça.
Rali de Portugal: Triunfo e liderança de Armindo Araújo
Armindo Araújo e Luís Ramalho venceram a prova do CPR inserida no Rali de Portugal, no que representa o seu segundo triunfo em três provas disputada. Miguel Barbosa foi segundo e levou a luta quase até ao fim…
O Vodafone Rally de Portugal marcou o quarto desafio do ano para os concorrentes do Campeonato de Portugal de Ralis. Tal como já tinha sucedido nos Açores, alguns dos principais protagonistas da competição optaram por deixar esta prova de fora das suas escolhas, mas ainda assim o plantel era rico, ainda que isso não tenha sucedido por muito tempo. A culpa? Contratempos mecânicos, pequenos e grandes azares, rapidamente dizimaram o plantel ao ponto de ter bastado chegar a segunda especial para apenas dois pilotos estarem na luta pela liderança.
As duplas Armindo Araújo/Luís Ramalho, Miguel Barbosa/Hugo Magalhães, levaram até à derradeira especial da prova do CPR (PE12) a sua luta, mas antes disso, cedo ficaram pelo caminho os outros dois principais candidatos à luta pelos lugares cimeiros.
José Pedro Fontes e Paulo Babo estreavam no Rali de Portugal o novo Citroën C3 R5, naquela que era a estreia competitiva em terra do modelo francês. Só que, o carro recusou-se a pegar à saída do Parque Fechado da partida em Guimarães, e por isso o rali da dupla da Citroën Vodafone Team terminou logo ali. Outros dos candidatos à luta pelos lugares cimeiros do CPR, Manuel Castro/Luís Costa viram o seu Hyundai i20 R5
apresentar graves problemas de caixa na ligação para Guimarães, pelo que também eles ficaram imediatamente pelo caminho.
Na super especial de Lousada, Joaquim Alves brilhou com o Skoda Fabia R5 ao vencer o troço, mas também foi Sol de pouca dura, já que na primeira especial do dia seguinte, Viana do Castelo, a um ligeiro toque seguiu-se um enorme capotanço que deixou muito mal tratado o carro.
Por isso e por exclusão de partes, foram Armindo Araújo e Miguel Barbosa a reservar para si as despesas da luta pela dianteira do CPR e a verdade é que houve emoção e incerteza até ao último troço.
Ação e reação
Na manhã da ronda pelos troços de Viana do Castelo, Caminha e Ponte de Lima, Miguel Barbosa errou na afinação do Skoda, com Armindo Araújo a aproveitar para somar, chegando ao final da manhã com 31.9s de avanço. Só que Barbosa alterou as especificações do seu carro e durante a tarde foi recuperando terreno paulatinamente, chegando ao fim do dia apenas a 9.3s do piloto do Team Hyundai Portugal, facto que deixava tudo em aberto para a decisiva manhã de prova. Aí, apostado em não permitir maior aproximação, Araújo foi buscar mais 7.7s, e chegou a Amarante 17.0s na frente.
Os quase 40 Km da especial deixavam tudo em aberto, mas nos parciais cedo se percebeu que algo se passara com Barbosa. O piloto da BP Ultimate Vodafone Skoda Team tinha acumulado terra no radiador do seu carro, e o líquido de refrigeração do motor do Fabia subiu para temperaturas muito altas, o que levou Barbosa a tratar de assegurar “um pássaro na mão”, o segundo lugar, ao invés de “deixar dois no céu a voar”.
Ironicamente, Araújo teve nesse mesmo troço problemas com os travões e pensou que o triunfo estava ‘condenado’. Mas não estava, e a dupla do Team Hyundai Portugal venceu a prova do CPR e ascendeu com isso ao comando do campeonato.
As coisas terminaram ali em termos de CPR, mas tanto Araújo como Barbosa foram até ao fim do rali, onde o piloto do Hyundai i20 R5 se tornou pela oitava vez o melhor português no Rali de Portugal. Portanto ‘venceu duas vezes’.
Quanto a Barbosa, este segundo lugar reaproxima-o da luta pelo título, pois o campeonato só agora chegou a meio.
Lá longe…
Daqui para a frente, ‘outro’ CPR. O lá de trás. Partindo para a estrada bem mais atrás, os restantes pilotos do CPR passaram um calvário de maus pisos. Nada que não esperassem, mas por exemplo Diogo Salvi confessou no final que obteve um pódio no CPR no rali em que mais devagar andou na sua carreira. Terminou a 11m03s de Barbosa, e no quarto lugar ficou Daniel Nunes, que venceu as duas rodas motrizes.
Enquanto andou, António Dias não rodava longe de Salvi, mas na PE5 a quebra de um braço de suspensão do Skoda Fabia R5 levou-o ao abandono. Assim, e apesar de muitos problemas durante o rali, Alfredo Barros foi quinto, terminando na frente do segundo melhor ‘sobrevivente’ nas duas rodas motrizes, Gil Antunes.
Rallye Vidreiro Centro de Portugal/Marinha Grande: Hyundai a preto e branco
Armindo Araújo e Luis Ramalho venceram pela terceira vez consecutiva no CPR, numa prova claramente marcada pelo horrível acidente que sofreram os seus colegas de equipa do Team Hyundai Portugal, Carlos Vieira e Jorge Carvalho. Num contexto destes, nada mais importa que a plena recuperação do Campeão de Portugal em título…
Sabemos que os desportos motorizados são perigosos, tanto pilotos, como família, equipas, adeptos, sabem que o risco faz parte da profissão destes autênticos heróis, que alimentam a sua e a nossa paixão duma forma muito mais intensa que o comum dos mortais. O prazer e o divertimento que pilotos e navegadores retiram da sua atividade, as sensações que vivem, são muito fortes, mas como bem sabemos, isso tem um preço, e esse preço é o risco que correm.
Acidentes nos ralis ou nas corridas são normais, e em 99% das vezes são apenas sustos, e histórias que ficam para contar. Desta vez foi muito mais do que isso. não só porque sucedeu ao Campeão Nacional de Ralis de 2017, mas principalmente porque se tratou de um acidente com uma violência incomum, e também com consequências muito complicadas. O detalhe explicamos noutro lado, mas este acidente marcou severamente todos os pilotos, uns mais do que outros, e os semblantes não enganavam ninguém.
Mas a vida continua, e os pilotos não viraram a cara à luta. Se o Hyundai com o #1 ficou cedo imobilizado num recanto do Pinhal do Rei, o #46 depressa começou a dar cartas, e Armindo Araújo e Luís Ramalho colocaram o seu Hyundai I20 R5 na frente do rali donde já não viriam a sair. Na manhã de sábado, com o tempo incerto, enquanto alguns dos adversários se enganavam nas escolhas de pneus, pois pensaram que chovia, Araújo levou pneus que garantiam que mesmo não tendo os pneus ideais também não estaria totalmente errado e a juntar à classe natural do piloto, foi fazendo a diferença, a pouco e pouco, terminando a manhã com 15.90s de avanço face a Ricardo Teodósio, não permitindo à tarde qualquer reação aos adversários, que valha a verdade também não o tentaram. Com isso, venceu com toda a naturalidade, naquela que é a sua terceira vitória consecutiva no CPR este ano, distanciando-se no campeonato, criando uma margem que permite que não precise de arriscar tudo nas próximas provas ‘dando’ a palavra aos adversários.
Grande Teodósio
Ricardo Teodósio e José Teixeira, com pouco ou nenhum conhecimento do Skoda Fabia R5 no asfalto, estiveram a um nível muito alto, o que deixa antever que, com mais ‘rodagem’ podem finalmente passar a lutar nos lugares da frente como fizeram na Marinha Grande. Teodósio não quis arriscar mais, mas provavelmente em Castelo Branco estará com maior confiança. Terminaram num merecido segundo lugar.
Pedro Meireles e Mário Castro completaram o pódio, num rali muito difícil para ambos, pois foram quem mais depressa chegou ao local do acidente de Carlos Vieira, e o que viram afeta qualquer um. Foi difícil continuar, mas fizeram-no, com dignidade, e terminaram num bom terceiro lugar. Má escolha de pneus condicionou, mas também não havia vontade para muito mais…
José Pedro Fontes e Paulo Babo tiveram que utilizar novamente o Citroën DS3 R5, o C3 R5 só em Castelo Branco, mas o pião da PE2 e o estado anímico não deram para mais. A juntar a isso, também escolheram mal os pneus para a manhã de sábado e tudo junto redundou apenas num quarto lugar. Provavelmente, em Castelo Branco, ou quando passar o período de adaptação ao C3, outro galo cantará.
Um Porsche e muita classe
Adruzilo Lopes e Jorge Henriques, no belo Porsche 997 GT3 foram quintos da geral e venceram entre os GT, em mais uma bela prestação do piloto de Caldas de Vizela. Miguel Barbosa e Hugo Magalhães voltaram a estar azarados, e o problema começou logo no… Rali de Portugal. O motor do Skoda teve que ir para a República Checa, Barbosa correu com um alugado, mas ficou sem tempo para testar como queria. A juntar a isso, esteve do lado dos que erram nos pneus. Ainda assim, foi, na prática, quinto no CPR e subiu a segundo no campeonato.
Bela prova fez o jovem Pedro Almeida, que com Nuno Almeida ao lado está a andar cada vez melhor com o Ford Fiesta R5.
Manuel Castro e Luis Costa tiveram finalmente uma prova ‘limpa’ com o Hyundai I20 R5, e chegou ao fim cheio de confiança em fazer melhor no próximo.
Rali de Castelo Branco: A primeira de Ricardo Teodósio
Depois de longos anos de espera, Ricardo Teodósio e José Teixeira concretizaram, no Rali de Castelo Branco, um sonho antigo, vencer um rali na geral. Numa prova muito equilibrada nos lugares da frente, ganhou quem tomou as melhores decisões.
Se há um piloto que reúne consenso entre os muitos milhares de adeptos do Campeonato de Portugal de Ralis é Ricardo Teodósio. O ‘showman’ algarvio deverá ser o piloto mais altruísta que existe, já que, em pleno troço, quando percebe que os aplausos são ‘especiais’, ele responde com uma atravessadela para lá da medida certa, e tal como Colin McRae, não é preciso um piloto ganhar campeonatos atrás de campeonatos para ser idolatrado muito para lá do que seria normal. Teodósio tem esse efeito nos adeptos, e o que disseram os seus adversários quando se confirmou a sua vitória também diz muito: “Se há um piloto que há muito merecia vencer, é o Ricardo Teodósio, por tudo o que tem feito pelos ralis”. Nada mais acertado.
Quis o destino que o seu primeiro triunfo resultasse de um rali super equilibrado e cheio de incidências. Foi exatamente o que aconteceu e para percebermos um pouco melhor o que foi esta prova exemplarmente organizada – como é seu apanágio – pela Escuderia Castelo Branco, apenas 9.5s separaram no final os quatro primeiros classificados. E isto
também diz muito do nível a que se roda nos ralis em Portugal.
A prova teve vários pontos de interesse, um deles a presença do espanhol Pepe Lopez. Depois de Craig Breen o ano passado em Mortágua e Hiroki Arai este ano na mesma prova, o CPR tem tido a oportunidade de receber pilotos com outro tipo de ritmo. Outro grande ponto de interesse deste rali foi a Peugeot Rally Cup Ibérica, competição que está a ajudar jovens pilotos nacionais a ‘crescer’ ainda mais depressa.
O primeiro
Desde que se estrearam este ano com o seu novo Skoda Fabia R5, que Ricardo Teodósio e José Teixeira têm vindo a mostrar, a espaços, que quando ‘juntam’ tudo, andam ‘lá em cima’. Quando as competições têm um nível elevado como é o caso deste CPR, qualquer detalhe faz a diferença e a verdade é que Teodósio já tinha dado sinais no Rali Vidreiro que estava cada vez melhor no asfalto. Agora em Castelo Branco confirmou-o pois conseguiu andar bem mais perto da frente. E numa prova tão complicada, com o
tempo muito incerto, era fácil cometer erros e Teodósio também não teve um rali perfeito a esse nível, pois uma troca de afinações foi suficiente para piorar o carro, como nos confessou. Mas entre avanços e recuos foi-se mantendo à tona, e quando se chegou à fase decisiva do rali fez tudo bem. No final, venceu, assegurando o primeiro triunfo da sua carreira no Campeonato de Portugal de Ralis.
José Pedro Fontes terminou a 5,2s num pódio que ficou completo com João Barros. Mas como lá chegámos?
Chuva baralhou
O rali começou logo por pregar partidas a alguns concorrentes. Enquanto alguns disputaram o seu primeiro troço com pouca água, outros apanharam um enorme aguaceiro, que desde logo abriu diferenças substanciais. O espanhol Pepe Lopez, no Citroën DS3 R5 da Sports & You, destacou-se de início, enquanto Pedro Meireles e Miguel Barbosa perderam entre 30 e 40 segundos, comprometendo logo ali o seu resultado.
Daí para a frente, com condições de troços similares para todos, os registos passaram a ficar mais equilibrados, com Ricardo Teodósio, José Pedro Fontes e João Barros a vencerem troços. Com o avanço conseguido, Lopez manteve-se na frente, até que um erro de percurso na super-especial ditaria uma penalização de 3m30s. O espanhol
‘despareceu’ na classificação e na frente ficou José Pedro Fontes, com os quatro primeiros separados por 12.5s. As coisas mudaram ligeiramente até ao final da manhã, já que Fontes se mostrou bem entrosado com o seu novo C3 R5 e chegou à assistência com 12.8s de avanço para João Barros e 15.2s face a Ricardo Teodósio.
Uma boa margem para gerir de tarde, mas foi aqui que tudo começou a mudar. Fontes recebia informações da zona dos troços de que estava a chover muito, levou pneus de chuva, mas quando lá chegou, nada. Piso seco. No WRC as equipas têm ‘spotters’ em diversos locais dos troços, mas no CPR isso é muito mais complicado, e foi aí que Fontes viu condicionada a sua prova. Sem os pneus adequados, foi perdendo segundos a cada troço, quase 30 no total. Quem aproveitou foi Teodósio, que logo no primeiro troço da tarde passou para a frente de Barros, ficando a 10.2s de Fontes. No penúltimo troço reduziu a margem para 3.8s e na última especial venceu, terminando o rali com 5.2s de avanço para o homem do C3 R5, que ainda assim salvou o segundo lugar.
João Barros não aguentou o ritmo, mas assegurou um bom pódio, com Armindo Araújo a fazer um forcing final, mas a ficar a 0.3s de Barros. Miguel Barbosa/Hugo Magalhães voltaram a ter azar, atrasando-se significativamente logo na fase inicial do rali para ‘valores’ irrecuperáveis, limitando-se depois a assegurar a melhor posição possível, terminando em quinto. Algo semelhante se passou com a dupla do outro Skoda Fabia R5, Pedro Meireles/Mário Castro, que tiveram problemas mecânicos no primeiro dia, que os atrasou, já não sendo possível recuperar o tempo perdido no sábado. Um sexto lugar foi o resultado. Pepe Lopez e Borja Rozada mostraram um ritmo muito alto, e sem a penalização talvez vencessem a prova.
Pedro Antunes e Paulo Lopes venceram os 2WD, bem como a Peugeot Rally Cup Ibérica, e ainda terminaram na oitava posição da geral. Nono lugar para Manuel Castro que estreava aqui um novo navegador, Ricardo Cunha. A fechar o top 10 ficou classificado Roberto Blach, o segundo do troféu Peugeot. Dupla que vinha de um grande prestação na Marinha Grande, Pedro Almeida e Nuno Almeida tiveram um contratempo no primeiro dia de prova e nunca mais recuperaram.
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