24 Horas de Le Mans, LMP1: E os outros ?
Em artigo anterior, referimos o facto da Toyota correr mais contra si própria do que outra coisa qualquer. Mas na categoria LMP1, os nipónicos, não estão sozinhos. Vamos ficar a conhecer… os outros.
Pois, o que resta para os outros? Sem problemas nos Toyota, o máximo que podem alcançar será o pódio e para essa posição a mais bem preparada será a Rebellion. A equipa anglo-suiça tem sido o melhor privado nos últimos cinco anos de competição no renovado WEC e depois de um título na LMP2, está de olho na Toyota. Utilizando o chassis Oreca com o motor Gibson, alinha um conjunto de pilotos de classe como Andre Lotterer, Neel Jani e Bruno Senna, ao lado de pilotos de menor lustro, mas muita qualidade como Mathias Beche, Thomas Laurant e Gustavo Menezes. Conseguido rodar a menos de um segundo dos Toyota, a Rebellion terá de fazer uma muito judiciosa gestão das paragens se quiser manter alguma pressão que leve a Toyota a ceder. Claro que na garagem da Rebellion, alguns lembrarão, sempre, as pequenas questiúnculas que atrapalham, quase sempre, a equipa japonesa.
Um patamar abaixo da Rebellion está a ByKolles que utiliza um chassis de sua lavra e o motor Nissan-Nismo, um V6 duplo turbo. Depois de ter feito marcha atrás a meio da temporada passada, após uma dececionante presença em Le Mans que durou, apenas, sete voltas, a equipa reagrupou-se e espera apresentar-se em melhores condições. As indicações são muito boas, até agora.
No campo da Ginetta, as dificuldades financeiras e a ausência da primeira jornada da SuperSeason, deixam uma enorme interrogação sobre o seu potencial e do motor Mecachrome que utiliza no chassis feito pela casa britânica. Mostrou andamento nos testes de pré-temporada, mas no “test day” terminaram como os mais lentos do LMP1. A tripla de pilotos do segundo carro é competente (Oliver Rowland, Alex Brundle e Oliver Turvey), mas será muito complicado que a Ginetta esteja preparada para enfrentar estas 24 Horas de Le Mans.
Para a Dragonspeed – equipa nova gerida pelo ex-piloto de F3, o equatoriano Elton Julian (43 anos) – o acidente de Pietro Fittipaldi em Spa foi quase uma sentença de morte. Felizmente que a equipa recuperou e alinha o seu BR equipado com o motor Gibson, com uma tripla de pilotos pouco homogénea: Henrik Hedman, sueco, tem 50 anos e foi segundo na Pireli World Challenge na categoria dos amadores em 2014, Renger van der Zande, holandês, tem 35 anos e tem o palmarés polvilhado de títulos em monolugares e em protótipos, sendo um piloto veloz, e Ben Hanley, britânico de 33 anos que tem muitos títulos no karting, mas uma carreira discreta, para já, na Endurance. Contas feitas, será difícil à equipa misturar-se com os melhores da categoria LMP1.
Contando com Jenson Button, outra das vedetas que faz parte do plantel 2018 das 24 Horas de Le Mans, a SMP Racing utiliza o chassis BR e o motor ERA, tendo como base de funcionamento a equipa ART Grand Prix. Outra equipa que viu um dos seus carros bater forte, depois de um voo ainda não explicado no topo do Radillon, e que chega a Le Mans com algumas dúvidas. Button está lado a lado com os russos Mikhail Aleshin e Vitaly Petrov, Stephane Sarrazin é o garante de velocidade e fiabilidade no outro carro, partilhado com Egor Grudzhev e o “voador” Matevos Isaakyan.
As restantes categorias pode encontrar em artigos anexos, na mesma secção.
Programa/Horários | ||
13 de junho, 4ª Feira | ||
Sessão | Hora | Duração |
Treinos Livre | 15h00 | 4 horas |
Qualificação 1 | 21h00 | 2 horas |
14 de junho, 5ª Feira | ||
Qualificação 2 | 18h00 | 2 horas |
Qualificação 3 | 21h00 | 2 horas |
16 de junho, sábado | ||
Warm-up | 08h00 | 45 minutos |
Corrida | 14h00 | 24 horas |
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