F1: a nova visão para o futuro
A Liberty Media apresentou hoje as linhas mestras do que pretende para o futuro da F1. Não se pode dizer que tenha havido grandes novidades mas as equipas ficaram assim a saber o que a Liberty quer para a F1 a partir de 2021 e quais os pontos fortes da nova regulamentação que está ainda a ser trabalhada.
Eis os pontos estratégicos :
Unidades motrizes
Querem-se unidades motrizes mais simples, mais ruidosas e mais potentes. A simplicidade deverá ser um factor importante pois pretende-se que as penalizações deixem de ser um tema de conversa no futuro. A relevância para os carros de estrada vai manter-se e os motores serão híbridos, permitindo que as equipas façam um motor único e original, usando a sua tecnologia e conhecimento. O novo conceito deve permitir a entrada de novos construtores e as equipas clientes deverão ter acesso ao mesmo nível de potencia e performance.
Custos
Mais foco em como se gasta o dinheiro e não na quantidade de dinheiro gasto. Uso de mais peças standard de forma a fazer cair os preços, mas a diferenciação entre carros continuará a existir. Será implementado um tecto orçamental que permitirá à F1 continuar a ser o pináculo do desporto motorizado e da tecnologia.
Receitas
Distribuição mais equitativa das receitas baseado no mérito das equipas, na performance actual e prémios para as equipas que forem bem sucedidas, assim como para os detentores dos direitos comerciais. O valor histórico e comercial será também reconhecido. Receitas quer para construtores como para fornecedores de motores.
Regras e regulamentos
Pretende-se que os carros permitam mais lutas e ultrapassagens. Há vontade de manter o foco na capacidade tecnológica mas o foco deve mudar e serão os pilotos o principal factor diferenciador na performance do carro. Os carros deverão ter uma identidade própria e ter componentes diferenciadores únicos como unidade motriz, aerodinâmica, suspensões … No entanto tudo o que não seja do interesse dos fãs, deverá ser standard (igual para todos) para fazer baixar os custos.
Além destas linhas mestras foi ainda passado às equipas que se pretende um modelo de liderança mais simples entre a F1, a FIA e as equipas.
Não há grandes novidades em relação ao que se esperava. Parece claro que a unidade motriz, ao contrário do que Ferrari e Mercedes queriam, vai de facto mudar o que poderá criar reacções ainda este fim de semana. A implementação de um tecto salarial vai também dar que falar embora não se conheçam ainda os pormenores. No entanto na parte das receitas, parece que a Liberty quis piscar o olho à Ferrari e o reconhecimento do valor histórico e comercial parece estar em linha com o actual prémio que a Ferrari recebe por estar na F1 desde os primórdios da competição. Resta saber em que moldes poderá ser isso feito. A base de trabalho para o futuro está lançada resta agora conhecer mais em detalhe algo que irá acontecer ao longo desta época.
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