F1, Testes de Barcelona: McLaren com poucas voltas feitas
Não se pode dizer que esteja a ser um início de época calmo par os lados da McLaren. Depois de ontem Fernando Alonso ter saído de pista devido a uma roda solta, hoje foi a vez de Vandoorne perder meio dia com um problema no sistema de escape que se soltou e provocou um sobreaquecimento que danificou alguns componentes, entre os quais pertencentes ao sistema de travagem, pelo que a equipa resolveu não arriscar reparações precipitadas.
São realmente poucas as voltas que que MCL33 deu nestes dois dias, o que comparando com o Toro Rosso, que usa motores Honda. Ao nível do andamento o carro parece manter os pontos fortes do ano passado, mas mantém também um nível de fiabilidade duvidoso.
Stoffel Vandoorne afirmou aos jornalistas que as primeiras impressões do carro são positivas. O carro é fácil de conduzir e as alterações que são introduzidas reflectem-se da forma esperada o que é sempre um bom sinal Mas a equipa precisa de colocar mais voltas em pista para ter os dados todos na mão.
Comparado com o ano passado as equipas têm rodado menos, tudo por causa do frio que dificulta o aquecimento dos pneus tornando os carros praticamente impossíveis de guiar tal a falta de aderência. Tal levou a medidas extremas como fazer uma sessão contínua de testes, sem pausa para o almoço e algumas equipas mudaram os seus planos e não trocaram de pilotos para poupar tempo. A Mercedes diz que poupou uma hora ao manter Bottas de serviço.
Já Gasly mostrou-se descontente com o Halo e disse que rasgou o fato por causa do novo sistema de segurança, algo que assegura vai acontecer mais vezes este ano. Kubica lamentou ter sido tão frontal quanto às suas limitação e acha que por causa disse se deu demasiada relevância a esse facto. O polaco está feliz no seu papel de piloto de testes e quer aproveitar ao máximo esta experiência. A sessão correu bem mas Kubica realçou as condições difíceis que os pilotos encontraram. Quanto ao carro, disse que há aspectos positivos mas também ainda muito trabalho pela frente
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São só testes. Vamos esperar pela Austrália
Ainda a procissão vai no adro.
Há coisas mais interessantes para ver nestes testes para além dos tempos por volta.
A pole em Barcelona do ano passado foi de 1:19.149, e o melhor tempo nos testes de inverno de 2017 foi 1:18.634, por isso os tempos nestes testes, se o tempo permitir, ainda vão descer bastante, mesmo com o novo asfalto.