24 Horas de Daytona: O que nos disse o ROAR Before Rolex24

Por a 24 Janeiro 2018 12:23

O teste que antecede a tão ansiada prova, serve de aperitivo e dá-nos já algumas dicas do que poderemos esperar na prova. São várias as conclusões depois de 3 dias, 7 sessões de testes e uma pré-qualificação, embora sejam perigoso assumir que a corrida será uma repetição do que se viu.

Para já, o favoritismo dos Caddilac parece estar acima de qualquer dúvida. Lideraram todas as sessões de testes e Felipe Nasr colocou o seu #31 no primeiro lugar da tabela na qualificação. Os Acura foram crescendo assim como os Mazda e os Nissan estiveram abaixo do desejado. Os “Caddy” (que este ano estreiam um motor novo, mais pequeno em relação ao antecessor) serão penalizados pelo BoP, com uma diminuição de 0.6mm no restritor de ar, contrabalançado com um aumento de 1L na capacidade do depósito de combustível e um aumento no diâmetro do restritor de reabastecimento (o que implica reabastecimentos mais rápidos), em relação ao usado no teste. Os Acura e os Nissan terão também aumentos nos depósitos (o Nissan terá também um aumento nas pressões do turbo), e os Mazda terão menos 15Kg, tornando-se no protótipo mais leve da grelha (contrabalançado pela diminuição das pressões do turbo).

Nos LMP2, as máquinas da Jackie Chan DC Racing foram as que mais se evidenciaram. Os Ligier da United Autosports não mostraram capacidade de lutar pelos lugares cimeiros e os chassis Oreca pareceram mais fortes que os Ligier.

Em GTLM o equilíbrio foi nota dominante. Melhor a Ford, perto os Porsche e Corvette, mais atrás o Ferrari da Risi. Para a BMW há muito trabalho pela frente ao nível de afinação da máquina e o BoP vai de encontro a isso, com uma diminuição do peso mínimo em 10 Kg, aumento no depósito em 6L assim como do restritor de reabastecimento do M8 GTE. Tudo para que se possa aproximar mais dos adversários que tiveram aumentos nos ângulos mínimos da asa (Ford e Corvette) e diminuição da capacidade do depósito (Porsche).

Em GTD, os Lamborghini da Grasser Racing Team foram as máquinas que mais se evidenciaram embora tenhamos de destacar a evolução dos NSX da Michael Shank Racing. Mas o equilibro foi mesmo nota dominante. As alterações resultantes do BoP ditaram que os Mercedes AMG GT3 irão perder 15Kg, enquanto os Acura ganharão 10Kg (compensando com o aumento da capacidade do depósito). Os Lamborghini e Audi serão ligeiramente prejudicados enquanto os Ferrari e especialmente os BMW terão aumentos no depósito e na pressão do turbo ( este último exclusivamente para o M6).

Em relação às prestações portuguesas, Albuquerque foi quase sempre dos mais rápidos, juntamente com Barbosa, Félix da Costa adaptou-se bem e ainda conseguiu ser o mais rápido da sua equipa num par de sessões e deixou bons apontamentos para o que aí vem. O Ferrari de Lamy alternou entre o bom e o mau. Em qualificação o português foi o mais rápido da equipa, mas apenas chegou ao 14º posto. Nada que assuste o experiente piloto que sabe que as corridas de endurance são muito mais do que fazer os melhores tempos nos cronometrados. Parente foi outro dos pilotos que mais se destacou. Teve de adaptar-se a uma realidade nova, com um novo carro e uma pista desconhecida, mas ainda assim, conseguiu crescer a cada sessão e foi mesmo um dos mais rápidos. Promete ter uma estreia em grande.

O programa do evento que se realiza no circuito de 5,730 quilómetros e treze curvas e tem por base a tri-oval de Daytona inicia-se na quinta-feira, estando a partida para a prova de vinte e quatro horas marcada para as 19h40 de sábado, podendo ser seguida em directo no canal Eurosport (a primeira e a última horas de corrida) e na IMSA TV (imsatv.imsa.com).

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