MEMÓRIA: A ‘primeira’ de Bernardo Sousa Foi há 10 anos
Começou a fazer ralis um pouco cerca de um ano ano antes, ainda em 2005, mas foi em 2007, precisamente há dez anos que Bernardo Sousa se fez verdadeiramente notar nos ralis com a vitória no Rali Porto Santo Line 2007. Desde aí, como se sabe, teve uma boa carreira, chegou ao título Nacional de Ralis, em 2010, e registou uma boa presença nas provas internacionais, como por exemplo o triunfo no Rali da Jordânia de 2011, no SWRC. Hoje, é preparador, com a BS MotorSport, tem ajudado a despontar, por exemplo, Diogo Soares – se tiver sorte, será a próxima estrela dos ralis em Portugal – e sempre que pode tira um carro da garagem e vai acelerar, como sucedeu no passado fim de semana na Rampa da Arrábida. Recordemos o seu primeiro triunfo:
Apesar das atenções estarem centradas em Vitor Sá e na estreia do Punto S2000, Bernardo Sousa assinou um desempenho de excepção ao volante do Mitsubishi Lancer IX de Produção e triunfou no Rali Porto Santo Line A Segunda prova do Campeonato de Ralis Coral da Madeira – Rali Porto Santo Line – veio revelar uma nova estrela para a “constelação” que anima a muito competitiva modalidade no arquipélago. Desta feita acompanhado por Paulo Babo, Bernardo Sousa tornou-se o mais jovem piloto a vencer naquele campeonato depois duma soberba actuação numa prova em que bateu por larga margem muitos dos anteriores recordes da Produção. As atenções começaram por estar centradas em Vítor Sá e no debutante Fiat Punto S2000 que lideraram a classificação durante mais de metade do evento, apesar de ser evidente a falta de entrosamento da equipa com uma viatura recebida poucos dias antes deste rali se realizar. Apesar disso, o campeão conseguiu manter “em respeito” a concorrência até ao começo da terceira secção em que foi – à semelhança do sucedido com Alexandre Camacho – bastante prejudicado por condições climatéricas variáveis e que condicionaram o desempenho dos primeiros carros na estrada.
Essa foi a altura ideal para Bernardo Sousa forçar um pouco mais o ritmo, aproveitando a boa forma dos carros da Produção no rápido traçado portossantense. Já distanciado na segunda posição, Bernardo Sousa conseguiu em três classificativas assumir a liderança e isolar-se no comando. Apesar da redução da eficácia dos veículos de quatro rodas motrizes nos dois últimos troços cronometrados, em que o piso secou rapidamente, o piloto da Coral arrebatou um triunfo amplamente merecido.
Filipe Freitas brilhou no final Outro piloto em evidência na Ilha Dourada foi Filipe Freitas que cedo se instalou no posto mais baixo do pódio após um interessante duelo com Alexandre Camacho e aproveitou ainda o estado do piso no final do rali, propício ao seu Renault Clio S1600, para mesmo sobre a meta subir à segunda posição da classificação geral e colocar-se, ex-aequo com Vítor Sá, na frente do campeonato. Alexandre Camacho ainda esteve na luta pelo pódio mas acabou por se resignar à conquista do quarto lugar final.
Apesar de se estrear no Porto Santo, Vítor Lopes mostrou-se já mais à vontade do que na Camacha mas acabou por não resistir ao forte ataque de Miguel Nunes que, no decorrer da terceira secção, foi muito mais veloz e encerrou o lote dos cinco primeiros classificados. António Nunes acabou penalizado pelo seu mau início de prova e na Ilha Dourada não conseguiu ir além do sétimo posto final.
Com o topo da classificação do Agrupamento de Produção garantido por Bernardo Sousa e Vítor Sá, João Magalhães conseguiu assegurar a terceira posição, depois duma animada disputa com Rui Fernandes que, no Porto Santo, apenas esporadicamente se revelou em condições de rodar próximo dos primeiros. Neste grupo o campeão Rui Pinto voltou a destacar-se pela negativa depois de ser afectado por inúmeros problemas no seu Subaru Impreza WRX STi.
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