Yves Matton: “Próximo mês será muito ativo no que respeita às transferências”
Yves Matton mostrou-se satisfeito com a prestação da sua equipa na Alemanha onde as coisas só não correram bem com Kris Meeke, com o resto do seu rali a ser totalmente condicionado com o sucedido na super especial. O diretor da Citroën Racing falou sobre o desempenho dos seus pilotos, bem como do momento da decisão quanto ao line-up de 2018.
Os objetivos que tinha definido para a Alemanha foram alcançados?
“Antes do início do rali, pedi aos pilotos para se esforçarem até a um nível que lhes permitisse estar envolvidos na luta pela liderança. Claro que foi necessário correr alguns riscos, dada as previsões meteorológicas e o fato de os nossos pilotos estarem posicionados relativamente para trás na ordem de partida para a primeira Etapa. Implicitamente, tínhamos como objetivo um lugar no pódio e um lugar entre os cinco primeiros para o segundo carro. Portanto, a minha resposta é sim, o resultado corresponde totalmente às nossas expetativas.”
Como avalia o desempenho de Andreas Mikkelsen no seu terceiro rali ao volante do C3 WRC?
“Durante os testes que antecederam o rali, o Andreas estava muito entusiasmado com o potencial do carro em alcatrão. Apesar da sua falta de experiência com o C3 WRC neste tipo de piso, ele colocou-se rapidamente entre os pilotos da frente, logo no início do rali. Tal como lhe tínhamos pedido, o Andreas conseguiu esforçar-se até ao nível certo, de forma a andar depressa. Fico também satisfeito por ele ter, finalmente, dominado a Especial de Panzerplatte. Ele estava um pouco nervoso com esta especial, mas conseguimos incutir-lhe mais confiança graças à experiência que a Citroën Racing tem deste rali. Estou radiante pelo fato de a conserva ter resultado para ambos os lados.”
O Craig Breen parece ter-se especializado em terminar em quinto lugar. Está satisfeito com isso?
“Depois de um temporada prometedora em 2016, o Craig confirmou que merece o seu lugar entre a elite mundial dos ralis. Esta sequência de seis quintos lugares mostra a capacidade que ele tem para gerir as provas do princípio ao fim. Este fim-de-semana, o Craig disputou apenas o seu terceiro Rali da Alemanha. A sua falta de experiência, combinada com a instabilidade meteorológica, levaram-no a cometer alguns erros logo nas primeiras Especiais. Mas ele manteve-se longe de quaisquer problemas sérios e avançou para um belo quinto lugar, o que nos ajudou a concretizar os nossos objetivos para o fim-de-semana.”
Quanto a Kris Meeke, teve um fim-de-semana mais difícil…
“Antes do rali ter propriamente começado, o Kris já estava com uma penalização de 10 minutos devido a algo que ele próprio disse ser um erro estúpido. Devo dizer que também sou da opinião de que este traçado era totalmente impróprio para os carros do WRC de 2017! Depois de um começo desanimador, compreendo que era difícil para ele encontrar a motivação necessária para chegar ao andamento dos pilotos da frente. A etapa de sexta-feira era difícil, mas, no sábado, ele foi rápido nas especiais de Baumholder. Infelizmente, o seu rali acabou prematuramente devido a um problema mecânico, e acabámos por retirar o carro da prova porque não queríamos arriscar danificar o motor. Isso também permitiu ao Paul Nagle ir mais cedo para casa, ao encontro do seu filho, que nasceu no sábado.”
Nas zonas de assistência, circulam rumores acerca de potenciais transferências de pilotos para 2018. Qual é a sua posição acerca disto?
“Acho que toda a gente sabe que o próximo mês deverá ser um período muito ativo no que respeita às transferências de pilotos. O mesmo acontece com o desenvolvimento do carro, por isso a prioridade é prepararmos-nos para 2018. Temos agora um intervalo no calendário do WRC, portanto vamos utilizar o mês de setembro para desenharmos a nossa estratégia. Ao fazermos isso, iremos falar com os pilotos que nos possam ajudar a alcançar os nossos objetivos. Por enquanto, nada foi decidido.”
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