F1: Cosworth de regresso
De acordo com o Motorsport.com, a Cosworth está perto de confirmar o seu regresso à Fórmula 1 em 2021, quando terminarem os acordos para as atuais regras dos V6 turbo híbridos. Há muito existem discussões para o que serão as novas motorizações dos F1 para além de 2020, e ainda que para já não tenham sido tomadas decisões finais, é aceite por todos que os novos motores não vão ser tão complexos quanto os atuais, que como se sabe, vieram criar um grande desfasamento entre as equipas, que a dado momento estiveram completamente separadas de acordo com a motorização que tinham.
Com 176 vitórias em Grandes Prémios na sua história na F1 os responsáveis da Cosworth concluíram que o que se perspetiva é suficiente para que já estejam a trabalhar no projeto F1. Foi isso que disse Hal Reisiger, CEO da Cosworth, que confirmou ao Motorsport o seu otimismo: “Penso que já temos suporte suficiente de algumas equipas do atual plantel bem como doutras potenciais equipas de F1 e isso permite-nos pensar que podemos ser um parceiro nos motores” disse Reisiger, cuja empresa está diretamente envolvida nas decisões que estão agora a ser ponderadas.
Recorde-se que a presença de um grande conjunto de construtores na última reunião da Fórmula 1 tendo em vista o que podem ser os motores do futuro, pós-2020 foi um forte sinal que algo vai certamente mudar a esse nível. Recorde-se que os responsáveis pela F1 querem que os motores sejam mais barulhentos, baratos e simples, e neste momento já se fala de motorizações V6 de 1.6 litros bi-turbo com um sistema de recuperação de energia único, mas se este é um pormenor que ainda não está ‘fechado’ o facto de terem marcado presença marcas como a Porsche, Lamborghini, Aston Martin, Cosworth, Ilmor, AVL, Audi, Alfa Romeo e Zytek, entre outros, é um excelente sinal, ainda que, logicamente, isso não queira dizer que todas elas poderão entrar na F1.
De acordo com declarações de Gerhard Berger à Servus TV: “Há muitas empresas capazes de lidar com a atual tecnologia da F1, mas o conjunto é demasiado complexo e quanto toca a fazerem-no bem, há muito poucas”, disse Berger, algo que já se percebeu tendo em conta o que se tem assistido nos últimos anos. Portanto é quase certo que vai haver um recuo na complexidade da tecnologia e que o que ‘nasceu’ em 2014 foi um erro que vai ser remediado.
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Luz ao fundo do túnel. Com um fornecedor independente de motores as equipas deixam de estar sobre o domínio das que atualmente os fornecem. Os motores atualmente fornecidos nunca são iguais/competitivos como os que equipam os carros dos fabricantes e isso é mais dos vários motivos para o fosso entre equipas.
Definam as novas regras atempadamente e permitam testes em número suficiente antes da sua implementação, para evitarem novas cenas como as que assistimos com a Honda.
“Há muitas empresas capazes de lidar com a atual tecnologia da F1, mas o conjunto é demasiado complexo e quanto toca a fazerem-no bem, há muito poucas”, disse Berger
Mais mérito para o excelente trabalho da Mercedes.