Vitória quase inacreditável do Porsche #2 nas 24 Horas de Le Mans
A Porsche esteve prestes a perder esta 85ª edição das 24 Horas de Le Mans, quando viu o 919 Hybrid # 1 a quatro horas do fim, mas depois viu renascer as esperanças quando o seu outro carro, o # 2, logrou uma recuperação notável – de último para primeiro em 19h21m – depois de na primeira parte da corrida se ter ‘afundado’ na classificação e ter, na altura, ter ficado a 17 voltas do primeiro, Timo Bernhard, Brendon Hartley e Earl Bamber nunca deixaram de acreditar e acabaram por se impor, anulando a diferença de duas voltas que tinham a duas horas do fim, e conseguindo mesmo ganhar uma volta sobre os segundos classificados. Para o alemão e também para Bamber foi a segunda vez que se impuseram em La Sarthe, enquanto que para Hartley foi a tão perseguida primeira.
Mesmo perdendo a liderança a pouco mais de uma hora do final, a equipa do Oreca # 38 da Jackie Chan DC Raing tem de ser considerada como uma das heroínas da prova, já que para além do triunfo em LMP2 juntaram também um segundo lugar absoluto com que nunca tinham sonhado. Mérito para a equipa chinesa apoiada pela Jota Sport e para os seus pilotos, Ho-Pin Tung, Thomas Laurent e Oliver Jarvis. Terminaram com mais de três voltas de vantagem sobre os segundos da classe, Nelson Piquet Jr, David Henmeier Hanson e Mathias Beche. Para completar a festa na Jackie Chand DC Racing o facto do outro Oreca da equipa, o # 37 de David Cheng, Tristan Gommendy e Alex Brundle. Duas posições abaixo Filipe Albuquerque fez uma prova excelente juntamente com Will Owen e Hugo de Sadeleer, atendendo ao facto do Ligier # 32 da United Autosports não ter a competitividade dos Oreca 07 Gibson.
Depois da Aston Martin ter dominado praticamente toda a prova em GTE Pro, ora com o Vantage # 95, ora com o # 97, a corrida decidiu-se na última volta, quando um furo tirou o Corvette C7 R # 63 de Jan Magnussen, Antonio Garcia e Jordan Taylor da luta pelo triunfo, que sorriu assim a Jonathan Adam, Darren Turner e Daniel Serra, depois de Adam ter chegado a passar Taylor a quatro minutos do fim em Mulsanne. Isso acabou por relegar o Corvette para o terceiro posto, atrás do Ford GT # 67 de Harry Tincknell, Andy Priaulx e Pipo Derani.
Em GTE Am Dries Vanthoor, Will Stevens e Robert Simth garantiram um triunfo claro para o Ferrari 488 da JMW Motorsport, depois de assumirem a liderança durante a madrugada, tirando partido também do azar sofrido por Pedro Lamy. O pódio da classe foi completado por Marco Cioci, Aaron Scott e Duncan Camero, no Ferrari 488 # 55 da Spirit of Race, e por Cooper McNeil, William Sweedler e Towsend Bell no Ferrari 488 # 62 da Scuderia Corsa. Pedro Lamy teve de contentar-se com o oitavo lugar no Aston Martin # 98 que dividiu com Mathias Lauda e Paul Dalla Lana, enquanto Álvaro Parente foi 11º no Ferrari 488# 60 da Clearwater que partilhou com Richard Wee e Hiroki Katoh.
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digamos que o Karma tratou de dar ao Jordan Taylor o que ele merece… pena vir com 6 meses de atraso!!!
Isso é, no seu entender, o que de mais importante se passou nesta edição das 24 Horas de Le Mans…? Aquelas coisas de a Toyota e a Porsche terem perdido carros quando estavam na liderança, a recuperação do Porsche n.º 2, a competitividade da categoria LMP2, etc., não são nada comparado com o Taylor ter sido empurrado por um GTE-Am. Sim senhor, que comentário construtivo, lúcido e esclarecedor. E tão a propósito!
Mas você é quem? A polícia de bons costumes? Onde é que o meu comentário diz que o resto não é importante? Apenas constatei algo que se passou durante a corrida. Tem algum problema com isso? Ao ponto de ter que inventar que foi um GT-AM que causou o furo?
E se eu lhe disser que este descalabro dos LMP1 já está a anunciar-se há bastante tempo? que pouco me dizem? Que só me interessa o LMGT Pro? Vai-me proibir?
Outra coisa, não consigo encontrar nada de produtivo no seu comentário. Será que também vai sacar do seu “lápis azul”?
Você é um ressentido. Tenho pena de si. É muito limitado e muito mal educado. Espero nunca o encontrar num engarrafamento de trânsito: deve ser só impropérios e gestos obscenos.
Numa palavra: trate-se.
Aliás, você confundiu tudo. O Jordan Taylor da Corvette Racing não tem nada a ver com o Ricky Taylor da Wayne Taylor Racing, o tal que tocou no Filipe Albuquerque em Daytona. Vê-se bem que percebe tanto disto como eu de fusão nuclear.
Mas você nem sabe que o Jordan e o Ricky são irmãos que correm para o pai Wayne Taylor?
Foi uma suada vitória do Audi nº2. Depois de uma primeira metade da corrida feitos de forma frenética nos LMP1, a mecânica sofreu depois. A Toyota e Audi com problemas que os levaram a longas reparações nas boxes, sendo estes os dois LMP1 a terminar a corrida. Mais uma vez, e depois de tanto investimento, a Toyota volta a ficar pelo caminho. Destaque para o ritmo e fiabilidade dos LMP2, e para o segundo lugar no pódio para a equipa do Jackie Chan, que esteve perto da vitória. Mesmo que a Audi abandone o WEC, e que a Toyota corra… Ler mais »
Vitória do Audi? Quem ganhou foi a Porsche.
Ahahah. Queria dizer Porsche em vez de Audi. Desculpe já estou tão habituado a ver a Audi a vencer as 24 Horas de Le Mans que cometi o erro quase por dislexia inconsciente, talvez por usarem uma decoração dos carros muito parecida. E depois quando o vi, já nem consegui o corrigir.
Lol, realmente nem sei como confundi ao escrever o comentário, a Audi com a Porsche, pois ainda assisti a uma boa parte da corrida pela Eurosport. Já pareço a Autosport online, a publicar, sem antes reler o texto.
São as duas alemãs e a Audi ganhou tanto que não admira que saia automaticamente o nome da marca de Ingolstadt. 😛
E ao menos você ainda se corrige, já o Autosport népias… Deixam estar a ver se ninguém nota.
Os dirigentes da WEC que ponham os olhos nos LMP2, que tiveram uma corrida renhida e com vários inscritos, poderia ser que se simplificassem a mecânica e os custos gerais ligados à competição com os LMP1, poderiam ter mais inscritos nesta categoria.
Parabéns à Porsche que sabe como ninguém ganhar Le Mans. Para mais com um carro que esteve quase em termos de desistir ontem, andou em último, e veio por aí acima para ganhar. Um grande filme, como se pensava ser já hoje impossível.
A proverbial organização e resistência mecânica dos Porsche veio mais uma vez ao de cima. Espero que esta vitória os faça repensar e que não saiam da competição.
Umas grandes 24 horas num dia muito triste para este país que se vai destruindo diariamente.
Aquele ritmo alucinante da primeira parte da corrida, poderá ter sido um dos fatores para os problemas mecânicos que praticamente todos os LMP1 se ressentiram. Continuo a achar que a Toyota com o carro nº9, devia ter apostado numa corrida a poupar com um ritmo mais lento, quase ao nível de um LMP2. Apesar de dar a ideia que estavam a seguir essa linha de estratégia, antes de sofrerem um toque nas dobragens, saindo de pista em seguida.
mais uma vaca da porsche!
E não é difícil saber quem ficou com os cornos. 😉
E para completar o ramalhete, o segundo classificado consegue ter dois nomes, segundo o AutosportPT, primeiro é a “Jackie Chan DC Raing”, depois passa a ser a “Jackie Chand DC Racing”.
A menos que tenham mudado o nome durante a prova, não sei como é que o AutosportPT consegue fazer tantos erros.
Até eu foi contagiado com o vírus, e escrevi no comentário que tiha sido a Audi a vencer quando queria dizer Porsche.
*”fui” e “tinha”. Atchim!…parece que apanhei outra vez o vírus. Vou tentar agasalhar-me melhor da próxima vez.
A continuar assim ainda vais receber um telefonema do AutosportPT a pedir para vires trabalhar com eles. xD
Acaba-se com os LMP1 e acaba-se com os construtores que não andam aqui para correr mas para testar tecnologias. Fora com os híbridos e electricidade à pilhas! LMP2 e categorias GT é que é competição.
Já agora: Le Mans é muito melhor que a F1! Mas muito à frente!