Rallye Casino Espinho: Gil Antunes ou no aproveitar é que está o ganho…
A dupla de Sintra Gil Antunes e Diogo Correia voltou a vencer no Campeonato Nacional de Ralis, 2 Rodas Motrizes, agora no Rallye Casino de Espinho, no que é a sua segunda vitória consecutiva, ficando desta forma bem perto da liderança.
A dupla do Renault Clio R3T fez o que tinha delineado para esta prova, mantendo-se sempre dentro do top 3, mas longe da frente, e com os problemas dos dois primeiros, acabou por vencer. Pedro Antunes despistou-se quando era líder e Paulo Neto penalizou à entrada da última especial, perdendo uma vitória quase certa: “Conseguimos cumprir em pleno as nossas ambições, aplicando uma toada que nos permitisse acompanhar os nossos 2 mais diretos adversários. O campeonato está bastante equilibrado, os ralis estão a ser bem disputados, o que é bom pois obriga-nos a evoluir. Mais uma vez soubemos ser consistentes, andando rápido sem erros e estando no local certo e à hora certa aquando dos erros dos nossos adversários, o que nos permitiu ascender à liderança da prova e depois ter uma atitude de não arriscar e controlar a vantagem que tínhamos. Estamos muito satisfeitos por conseguir este novo triunfo, da parte da tarde ficamos um pouco apreensivos com alguns stress na eletrónica do motor, mas felizmente tudo correu bem, voltamos a vencer e agora estamos muito perto da liderança do campeonato das 2 Rodas Motrizes, pois no dos RC3 passamos para a liderança” começou por dizer Gil Antunes, que a exemplo de vários pilotos e muito público, tem algo para dizer da organização da prova: “Não ficámos nada satisfeitos com o desempenho da organização, é de lamentar o atraso durante a prova sobre algumas informações como foi o caso das penalizações, que acabou por prejudicar a prova de outros concorrentes, e sobretudo a nossa imagem e promoção da nossa vitória, pois insistiram em executar um pódio que não correspondia à classificação real, já que aquando do pódio, ainda não estavam aplicadas na classificação oficiosa as ditas penalizações! Deixo os meus parabéns aos nossos adversários, todos conseguimos proporcionar um rali bastante animado, sempre com um grande desportivismo, o que é sempre de louvar na modalidade”.
Na estreia com dois carros no Nacional de Ralis, bem se pode considerar como muito positivos os resultados finais no Rali Casino de Espinho, com Daniel Nunes / Rui Raimundo, a vencerem a classe RC4 e a terminarem no segundo lugar do Nacional de duas rodas motrizes, logo seguidos nos resultados por Miguel Carvalho / Paulo Lopes: “entrámos adormecidos, com pouco ritmo e com um carro completamente desajustado ao tipo de troços. À tarde melhorámos e atacámos forte, mas um problema com a direção assistida quase nos fez desistir tal o esforço exigido, mas o meu navegador teve um papel fundamental pois não me deixou baixar os braços. O resultado alcançado foi muito importante para todos”, disse Daniel Nunes.
Para Miguel Carvalho, “a prova correu dentro das nossas expetativas, pelo que o segundo lugar na RC4 e o terceiro nas duas rodas motrizes são resultados gratificante. O facto de desconhecer o comportamento do carro levou a que os tempos obtidos fossem um pouco aquém do seu potencial. No entanto o carro dá indícios de ser muito estável em curva o que permite andar muito rápido. A evolução e continuidade, com o 208, está dependente de apoios que consiga reunir”.
Quanto a Paulo Neto, tudo perfeito… menos a penalização. A dupla fez um Rali Casino de Espinho de bom nível, o qual comandaram as duas rodas motrizes durante grande parte da prova. Uma penalização transformou uma vitória num inglório 4º lugar: “Não há palavras para explicar a frustração que sentimos naquele momento da penalização, tanto mais que este rali nos correu de feição, no qual fizemos uma prova espetacular, comandando a classificação a maior parte da prova tendo ainda vencido muitos troços, mesmo com alguma falta de potência que senti no Citroen DS3 R3T devido a problemas com a centralina. Tal como o ano passado, o Rali Casino de Espinho é uma prova que se adapta às nossas características e do carro que utilizamos, pelo que fizemos tudo o que tínhamos a fazer e com a vitória garantida incorremos numa penalização que nos tirou um vitória que era merecida”, explica Paulo Neto, que diz que “não temos tido a sorte do nosso lado mas já demonstrámos este ano, por mais que uma vez, que estamos muito competitivos e que podemos lutar pela vitória que infelizmente teima em não chegar”.
Pedro Antunes foi o primeiro líder da prova, mas foi obrigado a desistir quando liderava. Aplicaram logo na Super Especial de Stª Maria da Feira uma toda forte que lhes permitiu ser os primeiros líderes do rali. No sábado, averbaram o segundo melhor tempo na primeira prova especial do dia, mantendo o comando do rali. À terceira PE vencem a especial e dilatam a vantagem para o 2º classificado. Contudo à 4ª especial, uma má interpretação de uma nota, levou-o a ter uma saída de estrada com o seu Peugeot 208 R2 que ditou a desistência na prova, quando estavam já no caminho certo para voltar a vencer no Nacional de Ralis.
Como refere o jovem piloto de Torres Vedras, “o Rallye Casino de Espinho não correu como esperávamos! Estávamos a cumprir o objetivo que era lutar pela vitória mas um erro na 4ª PEC do rali deitou tudo a perder, com uma saída de estrada, em que percebi uma nota bem diferente da realidade, o que me fez entrar na curva depressa de mais e sem qualquer hipótese de evitar a saída de estrada. A evolução contínua porque é também com os erros que se aprende e é um erro pouco comum mas espelha o que é guiar à nota. Vamos agora limpar toda esta situação das nossas cabeças para voltar em força já na próxima corrida”, disse.
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