Joana Barbosa lida bem com o mundo masculino dos ralis

Por a 24 Abril 2017 17:08

Joana Barbosa pode destacar-se por ser uma mulher a competir num mundo de homens como são os ralis, mas vê isso com naturalidade. A piloto de Braga, contrariamente ao seu pai, que se destacou nos circuitos, prefere os ralis, e encara com naturalidade o desporto que ‘abraçou’.

Para Joana Barbosa o importante nos ralis não é ser a melhor das mulheres. Isso pode ser uma consequência, porque vê os ralis como uma competição onde se quer medir com os melhores da sua categoria. Daí que encare o meio do automobilismo com naturalidade. “Tanto eu como qualquer mulher lidamos muito bem com isso, porque já sabemos que o desporto em geral é um mundo de homens. Mesmo a nível profissional os automóveis são mais um mundo de homens, mas cada vez há mais mulheres, como em qualquer outro desporto, pelo que acaba por ser uma coisa natural”, refere a piloto minhota.

Mas será que é assim tão irrelevante ser mulher? Joana Barbosa tem uma perspetiva muito própria: “Claro que tem vantagens e desvantagens ser mulher. Dá muito mais visibilidade, que é importante num desporto tão caro. É benéfico mas muitas vezes pode também ser prejudicial em termos de patrocinadores. Depende da situação, do patrocinador, do objetivo, da imagem que se quer mostrar”, sublinha a piloto de Braga.

A influência do pai – Adriano Barbosa, piloto de velocidade de outros tempos – é assumida por Joana Barbosa: “O meu pai, além de ter estado ligado ao desporto automóvel desde que eu era criança, acresce também o facto de profissionalmente lidar com os carros, na Stock Car e das marcas que representamos, a Fiat e a Ford. A minha oportunidade surgiu de um troféu, que era o Abarth, direcionado para pessoas menos experientes e financeiramente menos exigente”. E esclarece: “Inicialmente apostei um bocado nas rampas e achei que era mais interessante, apesar da minha primeira prova ter acontecido num circuito, em Braga. E acabei por achar mais piada aos ralis. Por me entusiasmar mais com isto”.

A piloto minhota sabe que não está ainda no nível que pretende, por isso não pensa já em ‘voos’ mais altos: “Estou no automobilismo sobretudo para me divertir. Mas é claro que quero sempre evoluir. Em termos de duas rodas motrizes sei que tenho que crescer. Não treino muito porque o trabalho assim o exige. Tenho de me dedicar mais. Comecei há cinco anos, comecei a andar com o R2 este ano e não quero passar para outra categoria sem evoluir nesta”.

Relativamente ao facto de a seu lado ter uma mulher como navegadora, Joana Barbosa explica que isso aconteceu por mero acaso, e não por ser um ambiente a bordo do carro de competição. “A Sofia (Mouta) também é de Braga e já faz provas há dez anos, os nossos pais eram amigos e proporcionou-se ela ser a minha co-piloto. Não teve qualquer influência ela ser mulher”.

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