Suspensão ativa ‘apimentaria’ as ultrapassagens, diz Brawn

Permitir a ‘suspensão ativa’ pode ser uma solução para apimentar as ultrapassagens na Fórmula 1, esta é a visão de Ross Brawn. Na Austrália viu-se que os monolugares era mais rápidos mas as ultrapassagens mais difíceis, mas na China as ultrapassagens já se tornaram mais frequentes.
Brawn está preocupado que possam existir mais provas como as de Melbourne, devido aos apoios aerodinâmicos. A F1 está ‘presa’ a este conceito de monolugar até 2020. “Nas séries longas temos de ter certeza de as asas não causam tanta turbulência, temos de ter outras ideias. Uma solução possível é ter a suspensão ativa, como em 1993, isto podia ajudar”.
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Sabe-se que as equipas principais gastam uma “pipa de massa” para inventarem suspensões que actuem como se fossem activas. Talvez permitir as suspensões activas como a que a Williams “inventou” no início dos 90, “democratizasse” um pouco este componente, e aproximasse mais algumas equipas da frente, e talvez isso já fosse uma boa forma de ajudar o espectáculo.
Já agora, quando escrevi que a Williams “inventou”, foi apenas porque me lembrei da Talbot (uma das várias variantes da Ligier) ter utilizado uns anos antes um sistema desenvolvido pela Citroën, baseado no hidro-pneumático.
A F1 devia usar toda a tecnologia de ponta, excepto controlo de tracção (alguns a chuva talvez precisem, pois derrapam a cada curva), controlo de estabilidade, KERS e outras ajudas de pilotagem.
A suspensão activa só foi proibida porque a FIA já estava farta da Williams, e como gostavam ainda menos do Senna aproveitaram a mudança para a Williams para tratar logo do assunto.
Completamente de acordo. Sou contra ABS, ESP e controlo de tracção, agora suspensão activa e aero activa (para eliminar KERS e DRS), sou a favor.
Apesar das suspensões activas serem uma boa hipótese para potenciar ultrapassagens, a nível de custos, o desenvolvimento das suspensões acarretaria maiores encargos financeiros para as equipas. Continuo a achar que se devia apostar na redução da carga aerodinâmica das asas frontal e traseira, e talvez dar mais liberdade regulamentar às equipas para o desenvolvimento dos fundos planos.
Active aero é a solução. Também achei durante muito tempo que deviam reduzir asa, mas a F1 tem que andar para a frente e não para trás.