Zé Pedro Fontes vence Rali de Castelo Branco
Que grande luta, fabuloso rali! Está a tornar-se um hábito, já o ano passado o Rali de Castelo Branco também só se decidiu em cima da meta. Há doze meses foi João Barros o vencedor, mas desta feita o piloto do Ford Fiesta R5 limitou-se a assistir à distância a luta que se desenrolou à sua frente e José Pedro Fontes, depois de ter saído derrotado o ano passado, não quis que a história se repetisse e ‘vingou’ a derrota do ano passado vencendo com todo o merecimento a prova. Grande destaque tem também que ser dado a Carlos Vieira, pela excelente exibição que realizou, levando até ao último metro a luta com Zé Pedro Fontes, mostrando, mais uma vez, que também ele está preparado para vencer ralis, obtendo em Castelo Branco a sua melhor classificação no CNR.
João Barros repete o resultado de Fafe e é terceiro, ficando Miguel Barbosa no quarto posto.
Nas duas rodas motrizes Pedro Antunes também conseguiu aguentar a liderança ao vencer a especial nesta categoria, repetindo a vitória da Fafe. Paulo Neto termina em segundo e Miguel Carvalho viu uma avaria ‘roubar-lhe’ o último lugar do pódio. No Grupo N Ricardo Teodósio confirmou a vitória, com Carlos Martins a ser segundo. Pedro Sá ficou em terceiro, com uma diferença de tempo enorme para os dois primeiros.
Grande luta
A segunda jornada do campeonato nacional de ralis ficou marcada por um verdadeiro duelo entre pilotos ao volante de viaturas iguais, o Citroën DS3 R5. Desde a primeira classificativa que ambos mostraram capacidade para discutir o primeiro lugar. Durante a etapa inicial, João Barros, em Ford Fiesta, ainda se imiscuiu neste confronto e, apesar de alguns problemas de travões no carro, acalentou esperanças de repetir a vitória do ano anterior.
Mas nas seis classificativas que a Escuderia Castelo Branco reservou para o dia de hoje, só Fontes e Vieira foram os mais rápidos. Os dois terminam esta prova com quatro vitórias em troços. Cada um venceu uma especial na véspera e na etapa de hoje somou mais três triunfos. Durante a manhã, Carlos Vieira foi o mais rápido nas duas primeiras classificativas. Antes do final da secção, José Pedro Fontes respondeu e recuperou o primeiro lugar. Durante a tarde, o portuense voltou a registar o melhor tempo. Mas em Fonte Longa 2, Vieira conseguiu bater o rival e ambos partiram para o último confronto separados por um segundo.
A tensão era tão grande como a emoção. Era certo que só no derradeiro controlo se saberia quem venceria o Rali de Castelo Branco de 2017. E aí, o melhor foi José Pedro Fontes. Bateu a concorrência na classificativa final e chegou ao pódio final com 2,6 segundos de vantagem sobre Carlos Vieira. “Foi muito importante vencer o Rali de Castelo Branco. Tivemos uma grande luta com o Carlos Vieira que poderia pender para qualquer lado. Se tivesse caído para o lado dele, a vitória também seria bem entregue. Ele tem vindo a evoluir bastante. No rali, andámos sempre no máximo e as diferenças de tempo mostra isso”, afirmou José Pedro Fontes.
Para Carlos Vieira, o resultado também foi positivo. “Entrámos para o último troço com o objectivo de ganhar a especial e o rali. Mas acabou por não me correr tão bem como desejava. Estou satisfeito com o meu desempenho. Melhorei bastante nos últimos 12 meses e isso verificou-se nos tempos face à edição do ano passado.”
Durante a última etapa, João Barros não sentiu os problemas de travões no carro que o incomodaram na véspera mas, apesar disso, teve de se contentar em assistir de perto a confronto entre os dois primeiros. Miguel Barbosa (Skoda Fabia R5) continuou a evolução nos ralis e estava satisfeito com os progressos registados que lhe valeram o quarto lugar absoluto. Na quinta posição, Ricardo Teodósio (Mitsubishi Lancer Evo X) assegurou a vitória no Agrupamento de Produção, a classe RC2N. O piloto algarvio teve uma participação a crescer e a prova disso foi a margem que conquistou, ao longo dos dois dias, face ao segundo classificado, Carlos Martins, em carro igual ao de Teodósio. O piloto alentejano fechou no sétimo lugar absoluto logo atrás de Francisco Cima que, em Renault Clio R3T, foi o melhor em carros com duas rodas motrizes.
Neste particular, o espanhol protagonizou um despique interessante com o seu compatriota, Javier Bouzas. Mas a experiência alcançada na edição do ano anterior foi valiosa para ser o melhor. Com este resultado, Cima conseguiu, ainda conquistar a vitória no troféu ibérico Renault Clio.
Entre os concorrentes do campeonato 2R/2L, Pedro Antunes (Peugeot 208 R2) foi o grande vencedor. O nono lugar à geral foi também um prémio para o jovem piloto que deixou Paulo Neto (Citroën DS3 R1) em segundo do campeonato, a 5,6s.
No Challenge DS3 R1, destaque para a vitória folgada de Diogo Soares. O vencedor do troféu em 2016 mostrou-se surpreendido com os resultados troço após troço. A presença de pilotos mais experientes como João Ruivo e Miguel J. Barbosa fê-lo pensar que a vitória não estaria ao alcance. Mas é certo que o jovem madeirense mostrou todo a sua competitividade no asfalto da Beira Baixa e selou a primeira vitória de 2017.
O Rali de Castelo Branco também pontuou para a Taça Nacional de Ralis de Asfalto, competição em que Fernando Teotónio (Mitsubishi Lancer Evo VII) foi categórico. A diferença de 2m35,4 segundos para Nelson Trindade revela bem a sua superioridade. Na prova Extra, a dupla Ricardo Coelho/Beatriz Pinto, em Toyota Starlet, levou a melhor sobre Aníbal Rolo e Emílio Reixa que foram segundo e terceiro, respectivamente.
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Gostei do rali, da boa luta entre os 2 da frente
Vitória totalmente justa, pena os regulamentos não serem cumpridos
Abre-se uma exceção novamente nas chicanes…
colégio de comissários desportivos pouco determinado em fazer valer as NOVAS regras das chicanes…
Pensei ontem que ia ter uma (boa) surpresa em relação às novas leis impostas pela Federação mas concluo que não passa de mais uma frase nas prescrições específicas que está lá para ser interpretada como bem entenderem.
Bons ralis.