Campeonato Nacional de Ralis: Menos R5, mas… melhores

Por a 9 Fevereiro 2017 08:18

Aproxima-se a passos largos o Rali Serras de Fafe, prova de abertura do Nacional de Ralis e a pouco e pouco vão sendo conhecidos nomes que se prepararam para abrilhantar essa prova, mas também o campeonato. Se o ano passado o arranque foi fantástico com doze R5 à partida da prova da Demoporto, este ano a ‘coisa’ é ligeiramente diferente, mas há boas novidades. Em primeiro lugar a confirmação da vinda para Portugal de (pelo menos) um Hyundai i20 R5, que vai ser pilotado por Manuel Castro, que já testou o carro e está preparado para o arranque. Uma excelente novidade, pois trata-se de um piloto rápido. Caso a adaptação seja, também ela, rápida, pode contar-se com ele para os lugares cimeiros.

Depois, os habituais pilotos do CNR, José Pedro Fontes (Citroen DS3 R5), regressa para lutar, obviamente pelas vitórias e títulos, Pedro Meireles, (Skoda Fabia R5), para lhe fazer frente e tentar vencer provas, até porque este ano há o Rali de Portugal, e com a extensão e dureza da prova, o Skoda é o carro perfeito para alcançar um bom resultado. Miguel Barbosa (Skoda Fabia R5) entra no seu segundo ano de projeto, e depois da boa prestação de 2016, quer ainda mais. O mesmo se pode dizer de Carlos Vieira (Citroen DS3 R5) que já provou poder andar na frente das provas do CNR. Se conseguir ser consistente, sem excessos, rapidez não lhe falta. João Barros (Ford Fiesta R5) regressa este ano a tempo inteiro para tentar ser Campeão. Depois de uma época aos ‘soluços’ quanto a participações, este ano é para vencer. Elias Barros (Ford Fiesta R5) está cada vez melhor piloto e apesar de ser um gentleman driver, tem realizado prestações que nos fazem esquecer essa imagem, e já tem andado a lutar por posições dentro do top 5 com consistência, sendo por isso provável que este ano repita, ou mesmo melhore, as suas prestações. Joaquim Alves (Ford Fiesta R5) volta a correr com a ARC Sport, e a tentar elevar o bom nível que já mostrou o ano passado, a espaços. Diogo Salvi (Skoda Fabia R5) vai ter Nuno Rodrigues da Silva ao lado, mas a dupla só vai realizar quatro provas de terra do CNR, e provavelmente mais uma ou outra prova internacional, nomeadamente em Espanha. São estes, para já, os R5…

Ausências

Ricardo Moura (Ford Fiesta R5) é o grande ausente da prova de abertura do CNR, só deverá surgir nos Açores e para já ainda não é claro o que irá fazer esta temporada. Lutar para vencer a ‘sua’ prova é ponto assente, mas deverá realizar mais ralis, talvez fora de Portugal, para além claro, do campeonato açoriano. Ricardo Teodósio, como sempre, luta para colocar de pé um projeto, mas para já ainda não houve fumo branco. Já quanto a Miguel Campos, vai correr no CNR, mas não em Fafe, ficando por saber quantas provas conseguirá fazer e se começa já em Castelo Branco. Novidades para breve. Bruno Magalhães não conseguiu ainda um projeto que lhe permita lutar pelos triunfos no CNR, mas se a oportunidade surgir, irá regressar ao CNR, mas a condição é simples. Carro e condições para lutar pelos triunfos, pois para um tricampeão nacional, outra coisa não faria sentido. De resto, há outras boas novidades, como a presença de Hugo Mesquita em Fafe com o Skoda Fabia S2000 de Manuel Castro. Mais um bom piloto com um bom carro nas mãos.

Grupo N

Este ano houve dois grandes pilotos que decidiram dar um passo atrás e com isso podem bem dar o tiro de partida para que o Grupo N seja bem mais competitivo do que tem sido. Carlos Martins vai voltar a correr de Mitsubishi Lancer Evo X, o mesmo devendo suceder com Fernando Peres, mas neste caso não há ainda confirmação. Para além disso, falam-se (nomes a confirmar) de José Mendes (Mitsubishi Lancer Evo IX), Pedro Sá (Mitsubishi Lancer Evo IX), Vitor Ribeiro (Mitsubishi Lancer Evo IX), Manuel Inácio (Subaru Impreza). Quanto aos Porsche 911, Adruzilo Lopes e Vítor Pascoal são certos, mas pode haver outra boa novidade.

Duas rodas motrizes

Na duas rodas motrizes, ‘foi-se’ o Campeão, e provavelmente regressa a competitividade, pois Diogo Gago, com a sua classe tinha o efeito eucalipto de secar tudo à sua volta. Assim sendo, Gil Antunes (Renault Clio R3T) e Paulo Neto (Citroen DS3 R3T Max) surgem na linha da frente para a luta dos 2WD, numa categoria que há ainda outros bons nomes, que nesta altura ainda não são possíveis de confirmar em toda a sua extensão. Por exemplo, Aloíso Monteiro (Renault Clio R3T), Pedro Antunes (Peugeot 208 R2), Paulo Moreira (Peugeot 208 R2), Marcos Reis (Skoda Fabia R2), Miguel Carvalho (Citroen C2 R2), Manuel Pinto (Fiat Punto R3D), Rafael Cardeira (Renault Twingo R1), Ricardo Roda (Citroen C2 R2), Filipe Nogueira (Citroen C2 R2), Filipa Sanguedo (Opel Adam R2) e Joana Barbosa (Ford Fiesta R2). Resta esperar pela lista final de Fafe.

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