24 Horas de Daytona: Toque entre Ricky Taylor e Filipe Albuquerque, ‘Race control’ deixa passar…
A luta foi fantástica até ao fim, mas a corrida fica manchada pelo incidente entre o Cadillac #5 de Filipe Albuquerque e o Cadillac #10 de Ricky Taylor, a minutos do fim da corrida. O piloto luso alargou um pouco a sua trajetória, o norte-americano meteu por dentro mas acertou no carro do português que fez um pião e perdeu o primeiro lugar. Muito duvidoso, mas a direção de corrida entendeu que não devia atuar…
Para Filipe Albuquerque, a questão foi clara: “Ele bateu-me na traseira, eu não corro assim, ele nem esperou. Aconteceu, é o que é. Estou contente com o que fiz, é isso” começou por dizer Albuquerque, que,quando confrontado com a justeza da decisão da Direção de Corrida, disse o que sentia: “Não concordo com a decisão, foi claramente um toque na traseira todos viram, todos sabem o que se passou, não sei. Os adeptos viram bem o que se passou, vamos esperar…”
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O Taylor é americano? “America first”, lá diz o Trump.
Essa foi a minha primeira reacção. Mas depois de ver a repetição acho que o Filipe abriu e quando quis fechar já lá estava a frente do outro. Qd bateram quem estava a mudar de direcção era o Filipe. Fica para o ano. 🙂
Realmente a decisão é polémica, mas os americanos sempre foram do tipo: primeiro eles, depois os outros. Foi um toque perfeitamente evitável por parte do Taylor. Aliás, já nos GT´s em 2016 e nesta prova, os Ford GT foram “useiros e vezeiros” neste tipo de toques, pois têm pilotos que ainda pensam estar ao volante de um LMP2!
Na F1 estamos habituados a penalizações por dá cá aquela palha, pelo que estranhamos que não tivesse havido penalização nesta manobra. Em contrapartida, queixamo-nos do tempo em que o safety car está em pista, enquanto nos States demoram tempos incríveis, sem se perceber a razão.
Sim. Vi situações que achava que íamos ter SC e nao houve e outros que não percebi pq é que houve. Mas a verdade é que o toque é roda de trás com a da frente… podia ter havido penalização e fiquei a torcer para que sim mas aceita-se a decisão. Não sei é se consegue tirar 2 segundos em duas voltas no final pq é que não conseguia afastar-se antes do toque.
Olá Pity. Há toques e toques, este que foi manifestamente intencional para fazer rodar o carro #5, mesmo no final de uma corrida de 24h e que decidiu a vitória do #10 que não aconteceria de outra maneira. Puro estilo NASCAR.
Quanto aos FCY prolongados servem para manipular a corrida, e já estamos habituados a isso não só na IMSA, mas também na NASCAR E NA INDYCAR, para depois muita gente achar que na América é que se fazem boas corridas, com luta até final.
Nunca vi uma prova NASCAR e da Indy, vi algumas, quando por lá andava um certo Nigel Mansell, mas que não me deixaram saudades, embora ainda recorde as pérolas geográficas do comentador da Sic, que era o canal transmissor. Uma corrida foi na “Peninsilvânia”, outra foi no “Ôio” 🙂 Apesar de não ver essas corridas, sei da apetência dos americanos pelas bandeiras amarelas. No domingo passado, vi parte das últimas três horas da corrida. Levaram mais de um quarto de hora para tirarem um carro APENAS estacionado junto à berma, fora da trajectória. Na F1, bastava uma volta, ou nem… Ler mais »
Mas parece que o Taylor é britânico e não americano.
É americano.
Wayne Taylor nasceu na Africa do Sul, Ricky Taylor em Inglaterra, e Jordan Taylor nos USA. Todos naturalizados americanos.
A decisão aceita-se, dado que ele abre um bocado e o Taylor aproveita. Correu mal para o Albuquerque como também podia ter corrido mal para o Taylor. Mas foi uma belissima prova da equipa portuguesa numa prova realmente excitante. Grande vitória da Ford ( mais uma ) nos GTs. Estas corridas,apesar de terem 24 horas só se decidem nos minutos finais.
Decidem-se nos minutos finais, porque são manipuladas com bandeiras amarelas. Ele abre e leva um toque na traseira… Pensava que a trajectória só valia quando há metade do carro, mas pelos vistos um toque na traseira já vale. Bom julgamento! Cumprimentos.
Grande vitória da Ford? Ok! Can-Am!!! Canadian-American.
Opiniões! Eu como gosto de corridas, e até percebo disso, não concordo!
Cumprimentos.
mas qual foi o problema da vitória da Ford?
Nenhum problema. Uma vitória como outra qualquer, sem nada de extraordinário. Numa corrida tipicamente americana, ou seja: manipulada pelos FCY como é habitual.
Pode-se bater na traseira, na dianteira, nas laterais… vale tudo!
Albuquerque e Barbosa passaram a ser mexicanos, tipo Gutiérrez.
Temos de lhes dar um desconto. Aquilo é Daytona e os comissários julgavam que estavam a assistir a uma prova da NASCAR. Se fosse um toque a meio do carro, poderia aceitar. Agora ali é um toque na traseira claramente para o arrumar. O Albuquerque muda a trajectória? O Albuquerque ESTÁ na trajectória. Não contou foi que alguém usasse o carro dele para travar em vez de utilizar o pedal com essa função específica que se encontra no carro. O próprio Ricky Taylor admitiu-o na entrevista em directo após o final da corrida. Sabia que era a única hipótese e… Ler mais »
Se fosse ao contrário estou certo que o Albuquerque era penalizado!
O Albuquerque comete um erro enorme, algo raro neste excelente piloto, e o Taylor, que é Ingles e não Americano,fez o que qualquer puloto fazia… aproveitou o erro do Filipe. Correu mal ao nosso piloto, mas não tem que reclamar, falhou o apex completamente. Agora é levantar a cabeça e seguir em frente.
Wayne Taylor nasceu na Africa do Sul, Ricky Taylor em Inglaterra, e Jordan Taylor nos USA. Todos naturalizados americanos.
Se fosse ao contrário queria ver, ficava tudo indignado que o português empurrou o americano para fora, como aconteceu, no problem, até lhe podia ter roubado o carro que a penalização ia para o Albuquerque.
A diferença está nas linhas tomadas pelos dois carros. O #5 toma a linha clássica de qualificação e de corrida ao passo que o #10 toma uma linha interior que na realidade não existe. Logo temos um toque do sr.Taylor no sr.Albuquerque. Já li vários comentários de vários Donalds a contradizerem isto sem factos. Não foi um incidente de corrida. Foi antes uma manobra bem planeada e disfarçada. E penso que, nesta situação, um segundinho de penalização não fazia mal nenhum.