Rali de Monte Carlo: Equilíbrio marca WRC 2017

Por a 20 Janeiro 2017 12:28

Realizados que estão cinco troços do Rali de Monte Carlo – na verdade apenas quatro – já dá para concluir que não há um carro que se destaque claramente dos outros, positiva ou negativamente, o que indicia que podemos ter um WRC 2017 bem mais equilibrado do que vimos nos últimos anos. Ou melhor, na última década!

Terminada que está a primeira passagem pelos três troços de hoje, já há algumas conclusões passíveis de serem tiradas. Mesmo tendo em conta que o Monte Carlo não é o rali ideal para grandes comparações, pois os pisos com neve e gelo complicam as ‘contas’. Contudo, é igual para todos e a verdade é que, por exemplo, o melhor Citroën é… Craig Breen, que tem um DS3 WRC de 2016. Os dois C3 WRC já se atrasaram, Stéphane Lefevbre ondem, depois de sair de estrada e não ter conseguido regressar antes de danificar a embraiagem e já hoje, Kris Meeke, que bateu violentamente numa pedra e saiu de estrada…

Lá na frente está Thierry Neuville, que está a realizar uma prova muito interessante, tendo já ficado claro que o novo Hyundai nasceu bem. Aliás, pelo que se viu até aqui, tal como já referimos, não parece que exista algum dos quatro carros, o Hyundai, Citroën, Ford e Toyota que se destaque pela positiva ou negativa dos outros, sendo que parece que os os carros se equivalem. De qualquer modo serão precisas três ou quatro provas, entre as quais uma de asfalto e outra de terra para ter ideias mais concretas quanto a essa situação. Podemos ter uma ideia neste Monte Carlo, mas nunca vamos ter garantias do que valem os carros, seja qual fora a classificação desta prova.

No Rali de Monte Carlo há demasiadas equações que se refletem diretamente no andamento dos pilotos, as notas tiradas com um tipo de condições, que podem não ser as mesmas no dia do rali, por exemplo. E muitas outras. Portanto, já se percebeu que a Hyundai ‘tem’ carro, a Ford também, e para quem acha que Ogier faz a diferença, veja-se onde está Ott Tanak. A Citroën é para já uma incógnita, mas Kris Meeke estava a andar bem até ter aquele azar…

Resta a Toyota, de quem já se percebeu que até pode ter que crescer como equipa, o que é natural, mas embora não tenha espantado ninguém, para o bem e para o mal, parece estar perfeitamente integrada neste novo WRC, e sendo certo que vai crescer, pode ajudar à grande festa que se pode tornar este WRC 2017.

É verdade que Ogier teve um azar, mas mesmo descontando os 40 segundos que perdeu seria sempre Thierry Neuville a estar na frente do rali, se Meeke não tivesse saído – e foi uma ‘bela fruta’, não andaria longe, e os Toyota também não estão muito afastados. Por tudo isto, não só o Monte Carlo promete ser um bom rali, como o WRC 2017 tem tudo para ser o mais interessante da última década. Pelo menos!

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