F1: Martin Brunle prevê carros mais difíceis de guiar e menos ultrapassagens
Martin Brundle é de opinião que a nova temporada de Fórmula 1 vai trazer novos desafios. Carros mais difíceis de guiar e talvez corridas menos entusiasmantes.
O antigo piloto e agora comentador de televisão acredita que os níveis de apoio aerodinâmicos extra, permitidos pelos novos regulamentos vão complementar o enorme binário e potência gerados pelas unidades de potência turbo híbridas.
Mas Brundle alerta também que se irá regressar a um nível de aderência mais alto dos pneus e menos degradação que, combinados com muita potência, poderão ter um efeito negativo no número de ultrapassagens: “Vai ser certamente diferente, os carros vão ser brutais. Em teoria acho que vamos no caminho errado em termos de tornar as corridas melhores. Ouvem-se alguns rumores de que vão reclassificar as retas. Lembro-me de guiar o Red Bull quando tinham difusores de sopro. Aquilo também não se mexia muito nas curvas, facilmente acelerávamos a fundo”, considera o britânico.
“Com a quantidade de potência e torque que os (atuais) carros têm são motores fantásticos para se correr, com uma grande quantidade de cavalos, mesmo se o seu som é uma treta. Colocar mais carga aerodinâmica e pneus 25 por cento maiores – tudo fica 11 por cento maior – vai ser monstruoso de guiar. Ou as corridas ficam melhores ou não. Veremos”, afirma Martin Brundle: “As distâncias de travagem também serão mais curtas. Mais aderência significa que talvez travem quatro ou cinco metros mais tarde. Isso significa menos oportunidades para ultrapassar. A chave é esta: Podem seguir-se uns aos outros? Vai ser um teste absolutamente decisivo ver como funciona este ano”.
Nuno Barreto Costa
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Muitas ultrapassagens não fazem uma boas corridas, independentemente do que se entenda por isso. É uma falácia. As ultrapassagens actuais a F1 são quase todas mentirosas porque são facilitadas por gizmos como o DRS . Não é sério. E isso parece que vai continuar. Agora, quanto maior a aderência mais difícil se torna passar. São as leis da Física. O que não tem nada a ver com corridas com alta qualidade técnica. Uma das razões da aparente facilidade da F1 actual,em que tudo parece muito (demasiado) fácil para uma categoria de topo,é precisamente essas muletas que meteram nos regulamentos. A… Ler mais »
Não poderia estar mais de acordo com o que escreveu, aliás subscrevo na totalidade o seu ponto de vista.
Poucas ou nenhumas ultrapassagens quer ele dizer. Alguém vai pagar para ver corridas de carruagens de comboios, mesmo que seja o TGV.
O DRS já deveria ter ido embora com estes regulamentos técnicos, é uma treta tal como os sistemas hibridos não estão cá a fazer nada…..não me importava mesmo nada de ver F1 similares aos Indycar da década de 90, carros simples e pesados mas autênticos foguetes dada a sua enorme potência.