F1: Sergio Marchionne diz que redução de custos não funciona
A Ferrari não está interessada em novos regulamentos sobre limitações de custos na Fórmula 1. Quem o diz é o presidente da marca italiana, Sergio Marchionne, que defende que “a limitação de custos não funciona e nunca funcionou”. Estas palavras de Marchionne são uma reação às declarações de Franz Tost, líder da Toro Rosso e uma das vozes permanentemente insatisfeitas sobre as faturas altas que os grandes construtores estão dispostos a pagar.
Para Marchionne, “gostamos todos de poupar dinheiro, mas tudo depende sempre de como nos adaptamos às limitações de custos. Estas não funcionam. Já li os relatórios de há 10 anos e até mais do que isso, sobre limites no desenvolvimento de várias coisas, e cheguei à conclusão que a Ferrari nunca poupou nem um euro quando se implementaram essas medidas. As equipas encontram sempre maneira de dar a volta à situação”.
O principal problema, de acordo com Marchionne, é que vai haver sempre uma área onde o desenvolvimento vai estar aberto, e “as equipas vão concentrar os seus esforços nessa área. O princípio é nobre mas na prática não funciona. A verdade é que a Fórmula 1 é um desporto caro e grandes marcas como a Renault ou Mercedes podem sempre espalhar os seus esforços em diversas áreas”.
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Para as equipas que têm dinheiro a dar com um pau nunca vai funcionar porque perdem uma das suas melhores armas: desenvolvimento ilimitado. As equipas pequenas estão constantemente em desvantagem porque não podem gastar somas avultadas em melhorias do monolugar em cada corrida, têm de ser muito mais inteligentes onde gastar o dinheiro e onde introduzir as melhorias. É por isso que deve haver redução de custos, para estar tudo num patamar mais igualado, mas redução de custos a sério, para obrigar as grandes a ter as mesmas limitações das pequenas. Isso ou distribuir melhor os prémios, para que as… Ler mais »
A F1 vai sempre debater-se com essa questão e irá haver sempre o pelotão dos ricos e o pelotão dos pobres por muitas limitações orçamentais que se queira impor. Concordo plenamente que não se esbanje dinheiro em marketing e hospitalidade para VIPs e patrocinadores, por outro lado se se limitar demasiado os budgets as grandes marcas perdem o interesse e vão-se embora da F1. É um grande dilema!!
É claro que não funciona. Especialmente à Ferrari, Mercedes e RB, que são as que têm maiores orçamentos… É uma questão de conveniência. Mas também verdade seja dita: se os limites forem baixos, então teremos a F1 a caminho da decadência no que diz respeito ao “laboratório da indústria automóvel”.