Prepare-se: Pode colecionar peças dos WRC 2017
Em 2017 há um novo ‘mercado’ de memorabilia que se pode abrir aos adeptos dos ralis. Com tantos novos apêndices aerodinâmicos, isto aliado às habituais estradas, vai haver muita peça a ficar pelo caminho…
Lembra-se quando éramos ‘putos’ e andávamos a trocar cromos? Para o ano, os adeptos dos ralis podem colecionar peças de WRC, pois com tanto apêndice, muitas vão ficar pelo caminho. Para mim posso ficar já com um difusor traseiro, para ‘orientar’ bem o fluxo de calor da lareira pelo Natal…
Mas antes das peças que podem cair, vamos saber como podem andar os carros…
Uma das coisas que muita gente se questiona quanto às novas regras do WRC 2017 é a forma como as mudanças aerodinâmicas vão afetar o andamento dos carros. No que aos adeptos diz respeito, nos troços de terra o facto de haver mais potência vai fazer com que os pilotos tenham um pouco mais de dificuldade em dominar os carros mas neste caso a aerodinâmica só se manifesta em todo o seu esplendor em provas rápidas com o Rali da Polónia ou na Finlândia. Em todos os outros, a questão aerodinâmica nota-se, mas os pilotos sentem bem mais o que se está a passar pelo carro do que os adeptos se apercebem das diferenças. Ponto assente, os carros andam mais, serão mais espetaculares na grande maioria dos casos em pisos de terra.
Já no asfalto não será assim. O facto de providenciarem maior carga aerodinâmica e passarem a manter bem melhor o equilíbrio na frente e na traseira, os carros vão andar neste tipo de piso bem mais agarrados ao chão, logo, serão menos espetaculares. Será bem mais difícil aos pilotos ‘soltar’ tanto os carros em asfalto. Quando apenas havia a asa traseira, não era possível às equipa fazer com que o carro tivesse tanto apoio mas em 2017 com as asas dianteiras e traseiras foi possível alterar o equilíbrio do carro um pouco mais, ainda que o efeito da carga aerodinâmica seja ainda algo limitado nas curvas.
Já quanto à maior resistência ao ar, fruto dos muitos elementos aerodinâmicos agora existentes, esta é facilmente compensada pelos 80 cv a mais de que os pilotos dispõem agora.
Contudo, há ainda outra questão com as peças aerodinâmicas mais pequenas. Por exemplo, as novas saias laterais ajudam pois conseguem aumentar a carga aerodinâmica, mas todas essas peças também são muito suscetíveis a sofrer danos. As equipas procuraram reduzir os possíveis estragos nas peças que se encontram debaixo do carro, tal como o splitter frontal ou o enorme difusor traseiro, tornado-os mais fortes, tentando fazê-las resistir a todo o efeito abrasivo provocado pelas pedras e o impacto no chão, mas é um trabalho inglório, pois piloto de rali que se preze nem sequer vai pensar nisso…
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Quanto a mim, nas provas com neve, as equipas vão querer que o spliter dianteiro se parta rapidamente, para não andar a fazer de limpa neves, e até porque sendo a velocidade mais reduzida a coisa não faz muita falta.
O Rally da Suécia é dos que tem a média de velocidades mais altas de todo o campeonato, (diria que só a Finlândia e Polónia o poderão bater) portanto não podemos dizer que não farão falta. A maior diferença é que, neste caso, o grip mecânico dos pneus com pregos, é muito maior, que poderá não colocar tanto stress caso percam um splitter frontal.
É verdade, mas para a Suécia os carros vão altos, porque o Rali da Suécia é na verdade um rally de terra onde neva (por vezes não o suficiente). É verdade que generalizei, mas na verdade queria referir-me ao Monte, onde os carros vão com suspensões de asfalto, e onde já se viu nos testes que o spliter atira a neve para cima do capot.