Nico Rosberg: “O meu objetivo era vencer um título de F1, não cinco”
Por André Bettencourt Rodrigues a 10 Dezembro 2016 08:30
Por ocasião da entrega de prémios dos ‘Caschi d’Oro’, organizada anualmente pela Autosprint, Nico Rosberg revelou mais detalhes acerca da sua surpreendente decisão de se retirar da Fórmula 1 enquanto novo campeão do mundo: “Agora que atingi o meu maior objetivo é tempo de terminar a aventura. O meu objetivo era vencer um título de Fórmula 1, não cinco, e agora decidi parar”.
O piloto de 31 anos acrescentou: “Estou satisfeito com a minha carreira. Consegui tudo o que queria desde que era uma criança. Venci muitas corridas. Sinto-me bem e agora é o momento certo para sair. Cheguei para conquistar o Monte Everest e agora mesmo estou no topo”.
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Afirmações surpreendentes, porque normalmente os pilotos são viciados nas corridas e querem sempre mais. Muito cool este Rosberg, que parece que se fartou das corridas de vez (começou muito cedo ainda criança) e agora quer gozar a vida e viver de rendimentos. Muita maturidade, e merece a minha admiração por isso.
Concordo, está mais ou menos a meio da sua vida, foi pai recentemente, não o condeno em nada por querer desfrutar da família e viver a sua vida de outra maneira. Eles desde que começam a competir profissionalmente que é todas as semanas mudam de hotel, de país e o resto são testes testes testes, treinar treinar treinar. Já cumpriu o seu sonho e sabe que para o ano ia lá cumprir calendário e se calhar até ia ficar frustrado porque queria era estar com a família. Faz bem, aproveite. O curioso é que muita gente “acha mal” por ele… Ler mais »
Tente ver a opinião dos que respeitam mas não apreciam a decisão do seguinte modo: se todos os futuros campeões de F1 se retirassem depois de conseguirem o título, acabavam com a modalidade. Acha mesmo que é uma questão de mentalidade de quem tem uma opinião diferente da sua?
Os jornalistas continuam a tentar tirar mais qualquer coisa, mas talvez ainda seja cedo. O Massa disse que quando se procura andar ao centésimo de segundo, o pormenor faz a diferença, e quando o pormenor está para o lado do companheiro de equipa é desmotivante. Se ouve-se outras alternativas capazes de discutir vitorias talvez o Rosberg não abandonasse a F1.
Perceberam,??ponto final..