McLaren perde mais um patrocinador para a Red Bull
Guerra em pista e nos contratos publicitários. É assim o mundo da Fórmula 1, cada vez mais ávido por segurar formas de financiamento que permitam às equipas combater os custos crescentes da era híbrida. Na ordem do dia está a Red Bull, que conseguiu ‘roubar’ mais um patrocinador à McLaren, tal como tinha ocorrido no ano passado.
A vítima, desta feita, foi o gigante petrolífero Exxon Mobil, que comercializa, entre outros, os lubrificantes Mobil 1 e Esso, e cujas ligações a Woking se prolongavam há mais de vinte anos.
“Como um parceiro da equipa e fornecedor oficial de combustível, lubrificantes e óleo de motor da equipa em 2017, a Exxon Mobil irá fornecer à Red Bull Racing os lubrificantes e combustíveis de topo da Mobil 1. A Exxon Mobil irá ainda desenvolver a próxima geração de lubrificantes que nos permitam melhorar o motor do carro e o desempenho da caixa de velocidades”, lê-se no comunicado fornecido pela equipa.
“Os logótipos das marcas Mobil 1 e Esso estarão representadas nos nossos carros, fatos e capacetes dos pilotos, bem como na fábrica da Red Bull Racing, em Milton Keynes, e em eventos paralelos que tenham lugar em pista”, acrescenta.
NOVAS OPORTUNIDADES
Christian Horner, diretor de equipa da Red Bull Racing, mostrou-se satisfeito com este acordo, referindo que “a Mobil 1 e a Red Bull Racing são duas marcas globais que partilham uma paixão pelas corridas, alto desempenho e inovação”, enfatizando o papel icónico que a marca representa “há mais de 30 anos na Fórmula 1” e as oportunidades que daqui decorrerão.
O acordo marca também o fim da associação da Red Bull com a petrolífera Total, a quem Horner endereçou os seus agradecimentos.
Já Matt Bergeron, vice-presidente do departamento de marketing da Exxon Mobil, enalteceu o facto de a Red Bull Racing fornecer uma “plataforma dinâmica” para promover os seus produtos e o seu entusiasmo com a relação que será criada com os “excelentes jovens pilotos” da equipa, Daniel Ricciardo e Max Verstappen, cuja reputação irá ajudar a companhia a mostrar o seu portfólio a várias gerações de consumidores.
Nos 38 anos de envolvimento da Mobil na Fórmula 1 (encontra-se presente desde 1978), a companhia amealhou mais de 100 triunfos, seis títulos de pilotos e cinco de construtores. A parceria de 21 anos com a McLaren foi responsável por 78 dessas vitórias, a que se juntam 231 pódios, 76 pole-positions e quatro campeonatos do mundo.
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É o efeito Max VER e a exposição que dá às marcas, mas se a Renault evoluir como previsto e deixar de fornecer motores exactamente iguais aos seus, como fez a Mercedes com a própria McLaren, quero ver depois por onde andarão os RB, mesmo tendo 2 excelentes pilotos…
Creio que o contrato da RB/TAG Heuer salvaguarda essa situação.
De qualquer forma, acho que todos vimos Wolff a trocar algumas palavras com Horner na pré-grelha de Abu Dahbi, e isso pode ser um sinal que a médio prazo a RB poderá prescindir da Renault, que por acaso até tem uma parceria com a Mercedes, que como sabemos não envolve motores de F1, mas até envolve pilotos… Para além de motores para os Smart, A-Klass, alguns comerciais (Kangoo) e até a pick-up (Nissan) a lançar em breve pela Mercedes.
Penso que termina aqui a relação com maior numero de anos na F1 entre um patrocinador e uma equipa. A marca Mobil 1 marca presença de destaque nas principais modalidades; F1 com a McLaren e de futuro com a Red Bull, no WEC com a Porsche e a Toyota e quem sabe no WRC com a Toyota.
O Button deve estar a esfregar as mãos por ter saído da McLaren. Mais parece um castelo em ruínas a cair aos poucos.
2014 Vodafone 2015 Hugo Boss 2016 Tag Heuer 2017 Mobil 1. Não tarda muito a Honda farta-se e ficam só com o champanhe (mas sem pódios, lol)
Calma Iceman7! Não mate assim uma equipa que ainda é mais poderosa que a Williams, e tem um grande construtor associado. Sinceramente, custa-me ver um fan de F1 a esfregar as mãos de contente, quando uma das principais equipas de F1 enfrenta problemas. A mim, todas elas me fazem falta, e se pensarmos que a grelha está regulamentada para 26 carros, e só temos 22. Não sei como é que gosta da F1, mas eu lembro-me do tempo em que havia 32 carros na pré-qualificação, só 26 iam à qualificação (lembra-se do Matos Chaves) e desses, quem não conseguisse 107%… Ler mais »
Eu não estou a esfregar as mãos. Aliás até gosto bastante da McLaren, uma equipa que teve grande pilotos como Ayrton Senna e Kimi Raikkonen! Só acho que quem anda a gerir a equipa está a arruiná-la. Preocupam-se mais a tentar tirar o Ron Dennis da equipa em vez de coisas mais importantes como um patrocinador principal, que não têm desde a saida da Vodafone no fim de 2013.
Pois olhe que eu acho que nos últimos anos, o Ron Dennis não tem feito grande coisa. Vamos lá a ver o que faz este rapaz, que dizem ser especialista a conseguir bons sponsors.
Atenção, que também não voto num eventual regresso de Witmarsh ao comando da equipa. Aliás, eu não voto nada, mas gostava.
É estranho, porque era uma associação já com muitos anos, mas, se virmos bem, não é única na história da McLaren e creio que a Shell teve mais títulos com a McLaren do que a Exxon/Mobil.